A Polícia Federal trocou o chefe da superintendência da corporação em São Paulo. A mudança foi publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (5).
O atual diretor em São Paulo, Rogério Giampaolifoi escolhido para assumir cargo no exterior, e o delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho, que trabalhou na Lava-Jato, para comandar a corporação em São Paulo. Sanfurgo foi demitido do cargo atual no dia 19.
A troca em São Paulo faz parte de uma série de novas movimentações que serão realizadas em cargos de gestão na Polícia Federal no segundo semestre, com abertura de novos cargos em países da Europa e das Américas.
Rogério Giampaoli assumiu a direção da Polícia Federal em SP em fevereiro de 2023. Natural de São Paulo, alcançou o principal cargo da corporação no estado após quase 30 anos de carreira.
Antes de chefiar a superintendência da PF, Giampaoli chefiou delegacias de Jales (SP), Araçatuba (SP) e Sorocaba (SP) e comandou o Núcleo de Inteligência da Delegacia da Polícia Federal em Campinas (SP). É formado em ciências jurídicas pela PUC-Campinas e com especialização em segurança pública pela Universidade do Tocantins.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse na cerimônia de posse de Giampaoli que a superintendência de SP era uma das estruturas mais importantes da corporação. Portanto, a escolha do patrão seria feita manualmente.
“São Paulo é uma posição tão estratégica que foi cuidadosamente pensada. [Giampaoli] Ele conhece as peculiaridades e complexidades de São Paulo, nasceu aqui, é um líder que assume a responsabilidade do comando com total controle das funções de sua equipe”, afirmou Andrei em fevereiro de 2023.
Procurada, a PF não respondeu.
Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho também trabalhou por longos períodos em São Paulo. Até a semana passada ele era o número 2 da Polícia Judiciária da Superintendência da PF no estado.
Sanfurgo ganhou notoriedade durante a operação Lava-Jato, após ingressar na força-tarefa em 2016. Foi a ele que o ex-ministro Delfim Netto confessou, em depoimento, ter recebido R$ 240 mil em dinheiro da Odebrecht
Delfim, porém, disse não saber que o dinheiro viria da construtora responsável pelo pagamento da caixa dois. Ele disse ainda a Sanfurgo que o pagamento foi feito por serviços de consultoria prestados à Odebrecht há anos.
Foi Sanfurgo quem liderou uma operação de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-ministro Antonio Palocci, em 2016. Agentes da PF foram à sede do Projeto, consultoria de Palocci, mas encontraram apenas teclados, mouses e monitores sem computadores.
A explicação dada aos policiais federais foi que os computadores haviam sido substituídos por notebooks. O delegado escreveu sobre o fato no relatório de busca.
“A suposta substituição de computadores antigos por notebooks sem retirar os monitores das bancadas, bem como teclados, mouses e fios, é uma causa espécie, fato que merece esclarecimento”, disse Sanfurgo, segundo documento obtido por O Globo.
No início de 2023, Sanfurgo passou a comandar a Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo durante a ausência de Giampaoli.
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