A doença ocular da tireoide (DOT) é uma doença autoimune rara, crônica e na qual o sistema imunológico ataca o tecido atrás dos olhos, causando inflamação. Apesar de estar relacionada a outras doenças da tireoide, em 90% dos casos está relacionado ao hipertireoidismo e 10% são pessoas com tireoide normal ou hipotireoidismo.
A demora no diagnóstico tem enorme impacto na qualidade de vida das pessoas com TDO. No dia saúde ocular (10 de julho), CDD reforça campanha “O visual diz tudo”, que visa sensibilizar e reduzir o estigma desta doença.
Os principais sintomas desta doença são: olhos arregalados ou esbugalhados, sensibilidade à luz, vermelhidão, olhos secos, inchaço, lacrimejamento, dor ocular, visão dupla e perda de visão. Como muitos desses sintomas são comuns a outras condições, é comum que oftalmologistas não especializados prestem atenção apenas às queixas oculares, negligenciando outros problemas que o paciente possa apresentar e relegando-os ao TOD. Isso atrasa o diagnóstico e pode levar à perda de visão.
Além disso, o impacto da dor, das alterações na visão e nas alterações na aparência que os sintomas do TDO trazem são muito grandes em qualidade de vida do paciente. Para evitar perdas oculares mais graves, um diagnóstico precoce é essencial.
Para os especialistas, os profissionais de saúde não especializados precisam estar atentos aos principais sintomas, bem como aos fatores de risco. “Mesmo o endocrinologista não ser especialista em TDO, o paciente com Graves já é visto como paciente de risco para TDO e avisado sobre isso. Porém, saber quando encaminhar para um centro de referência também é importante”, alerta a endocrinologista Fabíola Miasaki.
O diagnóstico de Doença de Graves (também conhecido como hipertireoidismo) é o principal fator de risco para o desenvolvimento de TOD. Neste caso, o tratamento com iodo radioativo, histórico familiar e principalmente tabagismo são fatores de risco que também precisam ser conhecidos pelos profissionais e alertados aos pacientes.
Desde 2022 que o CDD desenvolve a campanha “O visual diz tudo”. O site do projeto dá acesso às principais ações já realizadas. A plataforma também hospeda um e-book com explicações detalhadas sobre a condição, depoimentos de pacientes, o curta-metragem “Para um novo visual”além de informações importantes sobre sintomas, diagnóstico e tratamento do TDO.
A campanha “O Olhar Diz Tudo” tem parceria com a farmacêutica Amgen e uma de suas principais ações é o Mapa dos Especialistas, que traz informações para encontrar os principais profissionais que atendem a doença em cada região do Brasil. Para a vice-presidente do CDD, Giulia Gamba, essas ações são de grande importância na conscientização: “As pessoas com TDO sofrem com alterações na aparência dos olhos. Cerca de 40% das pessoas diagnosticadas com DOT apresentam crises de ansiedade e depressão. Mais de 60% sentem impacto nas habilidades psicossociais. Relatar sobre esta condição ajuda não apenas a alertar as pessoas que podem estar em risco de desenvolver TOD, mas também o público em geral sobre a empatia com a condição.”
A Associação de Crônicas Diárias (CDD) é uma organização sem fins lucrativos que acredita no diálogo como ponte para que ninguém tenha que conviver sozinho com uma doença crónica. O objetivo do trabalho do CDD é apoiar todo o potencial humano para ampliar as perspectivas de vida das pessoas com condições de doenças crônicas, por meio de projetos e conteúdos, para que as pessoas não fiquem definidas ou reduzidas aos seus diagnósticos.
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