A presença de cooperativas nos municípios brasileiros impulsiona a economia local e estimula o desenvolvimento social das comunidades, transformando diferentes indicadores. Isso é o que estudo de impacto realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
No sector da saúde, as cooperativas médicas contribuem directamente para internalizar o acesso a cuidados de qualidade. Em quase 60 anos de atuação, o Sistema Unimed está presente em 92% dos municípios brasileiros. São mais de 20,5 milhões de pessoas cobertas por planos de saúde e odontológicos, 74% delas em cidades rurais. Com base local, as cooperativas estabelecem médicos mesmo nos centros mais pequenos, viabilizam redes de prestadores locais, abrem novos serviços, fornecem tecnologias e movimentam toda a cadeia de serviços.
“Nossas cooperativas têm como princípio o envolvimento no cotidiano das comunidades, por isso incentivam a responsabilidade social e estão comprometidas com o bem-estar da população, promovendo o desenvolvimento econômico, com geração de emprego e renda, e iniciativas sociais ”, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil.
O Sistema Unimed está entre as cinco maiores cooperativas do mundo, segundo 12ª edição do World Cooperative Monitor (WCM) 2023, da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que leva em conta o impacto econômico e social das cooperativas para compor o ranking. A marca ficou em quarto lugar entre as 300 maiores cooperativas em volume de negócios/PIB per capita, considerando todos os setores da economia. Entre as cooperativas de saúde, educação e assistência social, a Unimed é líder global.
Ao mesmo tempo que visa democratizar o acesso à saúde, o modelo cooperativo também proporciona remuneração e condições de trabalho adequadas aos profissionais e participação ativa na vida das comunidades. “Temos uma capilaridade única no setor. Nossas cooperativas foram criadas de acordo com as demandas de cada localidade, por isso oferecem serviços alinhados à realidade da população, proporcionando às pessoas acesso a atendimento médico de qualidade em suas regiões”, explica Abujamra Junior.
Segundo prévia do Balanço Social Unimed, em 2023, 202 cooperativas destinaram R$ 85 milhões para ações socioambientais, que beneficiaram 9,5 mil instituições e atingiram mais de 23 milhões de pessoas (dados não auditados). Entre 2020 e 2022, durante a pandemia da Covid-19, o Sistema Unimed já havia investido R$ 232 milhões em projetos nas comunidades.
Uma das ações mais importantes deste ano está sendo liderada por Instituto Unimed/RS em apoio à população afetada pela tragédia climática no estado. Com a campanha RS em Emergência — que contou com a adesão do Sistema Unimed e empresas parceiras —, a organização tem oferecido atendimento tanto aos colaboradores das cooperativas atingidas pelas enchentes quanto às comunidades.
O Sistema Unimed Rio Grande do Sul arrecadou e distribuiu mais de 173 mil litros de água mineral, 7 toneladas de alimentos, além de medicamentos, agasalhos, colchões, cobertores, kits de higiene pessoal e produtos de limpeza. As cooperativas locais disponibilizaram o atendimento de telessaúde para toda a população, garantindo mais de 2.000 atendimentos gratuitos para adultos, pediatria e psicológico só no primeiro mês. Também foram promovidas palestras online sobre prevenção de doenças comuns após enchentes e saúde mental.
Em todo o país, o Sistema Unimed conta com 15 instituições dedicadas à responsabilidade socioambiental. O trabalho realizado na capital mineira está entre os maiores programas de promoção da cultura do país por meio de pessoas físicas — médicos cooperados e colaboradores. Em 2023, o Instituto Unimed-BH comemorou 20 anos e destinou R$ 20 milhões em incentivos fiscais para projetos socioculturais, além dos Fundos Idoso e Criança e Adolescente. As ações alcançaram mais de 2 milhões de pessoas e geraram 20 mil empregos diretos e indiretos em 13 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.
“Nosso modelo não apenas qualifica e amplia a cobertura geográfica da assistência médica, mas também permite que os recursos gerados sejam reinvestidos na própria comunidade, melhorando continuamente a infraestrutura, as condições de trabalho dos médicos e a qualidade dos serviços. Este é um movimento transformador”, destaca Abujamra Junior. O médico reforça que o modelo cooperativo contribui para reduzir as desigualdades regionais no acesso à saúde, complementando os serviços prestados pelo SUS e contribuindo para um sistema de saúde mais resiliente e eficiente diante dos desafios do setor.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo