O financiamento aberto pode ser uma alternativa para as micro, pequenas e médias empresas (PMEs) obterem mais crédito no país, porque gerará valor e informação qualificada, além de contribuir para uma melhor gestão empresarial.
“Hoje, apenas 15% (de um universo de 21 milhões de PME) têm acesso efetivo ao crédito e este normalmente fica restrito a linhas de entrada, como cheque especial ou crédito rotativo”, afirma João Tosin, CEO da Celero, plataforma de automação financeira que integra o sistema aberto.
“O financiamento aberto vai gerar comodidade para as empresas, que poderão ter acesso a linhas e ferramentas mais saudáveis para auxiliar na tomada de decisões, incluindo a educação financeira. É tangível e gera competitividade no mercado financeiro”, completa.
Tosin cita a parceria com o Sicredi como exemplo de “comodidade”. A tecnologia da Celero foi utilizada pela instituição para construir o organizador financeiro da instituição, voltado para micro, pequenas e médias empresas. “A ferramenta utiliza dados financeiros abertos para gerar experiência de gestão para as empresas e dar visibilidade ao fluxo de caixa. As informações poderão ser utilizadas pelo Sicredi para oferecer crédito”, explica o CEO.
“Do lado do Sicredi, ter acesso às informações dos clientes permite mais assertividade no modelo e nas avaliações da empresa. Dessa forma, a instituição conhece melhor o perfil do cliente para oferecer um crédito personalizado”, afirma Stella Fraiha, head do segmento pessoa jurídica do Sicredi.
A partir do consentimento das empresas, a tecnologia com inteligência artificial consegue identificar onde cada CNPJ possui contas a receber e a pagar; juntar informação; verificar e analisar dados; além de possibilitar a emissão de notas fiscais, notas fiscais e extratos unificados. “Acredito que o futuro do financiamento aberto passa pela entrega de valor. Quando perceberem a vantagem, vão liberar o acesso às contas”, comenta Fraiha.
Do lado dos titulares, o Banco do Brasil anunciou o lançamento do serviço para pequenas empresas, utilizando dados do sistema aberto. A área de recomendações inteligentes (Ari) apresenta alertas dentro do Painel PJ, plataforma do BB que unifica todas as informações de pagamentos e recebimentos das empresas, inclusive informações de outras instituições, por meio do open finance. Entre outros recursos disponíveis está a conciliação das vendas realizadas nas máquinas de cartão e Pix.
Com dados de mais de 3,1 milhões de clientes PME, conhecimentos sobre perfil, transações, fluxo de caixa, sazonalidade e análise financeira viraram matéria-prima para o banco gerar insights e recomendações adequadas ao perfil e momento da jornada de cada pequeno. negócios.
O Santander informa que aumentou cinco vezes sua base de consentimento ativa na PJ no primeiro semestre deste ano. “Continuamos ampliando nossos serviços para clientes corporativos, com foco em oferecer gestão integrada de fluxo de caixa em um futuro próximo. Essa plataforma permitirá que o cliente pessoa jurídica gerencie toda a vida financeira do negócio de forma integrada, compilando informações de diversas instituições financeiras via open finance”, anunciou a head de open finance do Santander Brasil, Joice Almeida.
O Banco Central também entende que o financiamento aberto pode trazer benefícios às empresas. Segundo Matheus Rauber, conselheiro sênior do BC, já foi solicitado um diagnóstico à estrutura de governança da instituição para entender as dificuldades que as empresas têm em consentir no compartilhamento de dados.
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