Ao longo dos anos, foram identificadas mais de 100 espécies do fruto, pertencente à família Rubiaceae e ao gênero Coffea, mas apenas duas têm importância comercial: o Arábica, responsável por 55% da produção mundial, e a cânfora, com as demais. 45%, de acordo com relatórios do USDA do final de 2023. Dentro destes dois grupos, as variedades preenchem uma lista enorme. Descobrir!
A cultivar foi desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e é 100% Arábica. A planta possui porte alto, copa média, frutos vermelhos e grão grande, com período de maturação entre precoce e médio. A região cafeeira do sul de Minas Gerais produz grande quantidade de café Açaí, que agrada pela suavidade, sabor de chocolate e notas frutadas.
Como o nome sugere, o Bourbon é originário da França e chegou ao Brasil em 1959 na variedade amarela, mas também é encontrado na variedade vermelha. A primeira é adaptada a locais altos e com temperaturas amenas, como o Cerrado, e tem sabor adocicado que lembra avelã. O outro, produzido em menor quantidade, não é tão suave.
Desenvolvida em 1949 no Instituto Agronômico de Campinas pelo geneticista Alcides de Carvalho, a variedade é 100% brasileira e considerada resistente, de fácil manejo e com boa capacidade de produção. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tanto a cultivar amarela quanto a vermelha são produzidas principalmente em Minas Gerais. A bebida é leve, suave e com a acidez certa.
Assim como a cultivar Catuaí, o Catucaí é separado em grãos amarelos e vermelhos e é conhecido pela doçura natural, acidez média e notas cítricas e frutadas no paladar. O café se adaptou às regiões de altitude do Brasil, principalmente em Minas Gerais, e apresenta grãos grandes e maturação precoce e uniforme. Recentemente, está sendo plantada no interior de São Paulo, em áreas serranas, como Pardinho, que fica a cerca de 210 km da capital paulista.
Segundo a Embrapa, a variedade é uma mutação natural do Bourbon tinto, tem porte alto a baixo e é encontrada no município de Manhumirim (MG). A entidade completa que, devido ao baixo vigor, não é muito utilizada comercialmente, mas o cultivo se deve às suas semelhanças com o Bourbon. Neste caso, a produção é voltada para cafés especiais.
Variedade originária da Etiópia, a Geisha é mantida por instituições de pesquisa e produtores de cafés especiais do Brasil, informa a Embrapa. A planta é alta, possui copa grande, folhas verdes e bronze e frutos vermelhos. Considerado por muitos o café mais valioso do mundo, possui aroma floral, corpo cremoso e notas que lembram jasmim e também mamão. A produção tem destaque no Panamá.
É uma variedade que se desenvolve bem acima dos mil metros de altitude. No ano passado, em São Sebastião da Grama (SP), a gueixa da Fazenda Rainha, da Orfeu Cafés, foi leiloada por R$ 84,5 mil a saca de 60 quilos e bateu o recorde ao se tornar o café mais caro do mundo. Quem comprou foi a japonesa Sarutahiko Coffee, no Cup of Excellence 2023, que ganhou três sacas. O valor pago foi o maior da história por um café seco brasileiro.
O café produzido no Havaí próximo a dois vulcões, Hualalai e Mauna Loa, é considerado por muitos o melhor do mundo. O preço mais alto em relação aos demais – R$ 96 o quilo na internet – se deve principalmente aos cuidados no cultivo, como colheita 100% manual e secagem ao sol. Entre as características, destacam-se a acidez moderada e o aroma com notas de chocolate, frutas e especiarias.
taxa de juros para empréstimo
o que cai na prova da pmmg
como fazer empréstimo no bradesco
bpc loas pode fazer empréstimo
sac banco bmg
bradesco empréstimo consignado
saturação idoso tabela