A quarta-feira (3) terá como foco principal os Estados Unidos. Além da pesquisa da ADP, que mostra o número de criação de empregos no setor privado, há a ata da última reunião do Fomc, o comitê do Federal Reserve (o banco central americano) que decide as taxas de juros. Por aqui, o cronograma de divulgação traz dados da produção industrial, que sai às 9h de Brasília. No entanto, o que o mercado realmente está olhando é na reunião convocada pelo presidente Lula com ministros da Economia para discutir os avanços do dólar. A reunião deverá ocorrer às 16h30.
Ontem (2), em entrevista à Rádio Sociedade, Lula afirmou que existe um “jogo especulativo” contra o real e disse que o governo precisa fazer alguma coisa. Em seus discursos, o presidente voltou a falar sobre a necessidade de autonomia do Banco Central e questionou o viés político de Roberto Campos Neto. O presidente do Banco Central, por sua vez, “respondeu” ao ditado “tanto faz”, afirmando que “o presidente do BC tem que sair da arena política”.
De qualquer forma, em meio a essas divergências, o dólar chegou a R$ 5,70 no pregão de ontem (3)então A reunião de Lula para falar sobre câmbio deve ser acompanhada de perto pelos agentes de mercado.
Além disso, hoje o mercado também está de olho nos dados da produção industrial, que serão divulgados às 9h pelo IBGE. Os dados são importantes porque mostram o quão aquecida está a atividade brasileira e, claro, quanta pressão inflacionária isso pode trazer. No caso da indústria, porém, os dados não têm sido muito animadores. No PIB do primeiro trimestre, divulgado há um mês, Indústria apresentou estabilidade frente ao quarto trimestre de 2023, com leve queda de 0,1%. Agora, os investidores estão atentos para ver se os dados de maio trazem algum alívio.
O foco da agenda de divulgação, porém, está fora. A ADP divulga, às 9h15 de Brasília, o número de vagas de emprego no setor privado nos Estados Unidos em junho. Ontem (2), o relatório do Jolts mostrou que as vagas abertas surpreenderam e aceleraram. Se os números do ADP também ficarem acima do esperado, o mercado poderá entender que a atividade continua forte e, portanto, as pressões inflacionárias continuam a ocorrer, o que dificulta o corte dos juros.
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Falando em redução dos juros, às 15h, o Fed (banco central norte-americano) divulga a ata da reunião de junho do seu comitê de mercado aberto (Fomc). Na última reunião, o BC americano optou por manter os juros em 5,50% ao ano e passou a prever menos cortes em 2024.
Na ata, a autoridade monetária deverá explicar melhor sua decisão e os investidores procurarão nas entrelinhas pistas sobre o que está por vir.
Por fim, na agenda do dia, ainda estão a divulgação do número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA da semana até 29 de junho, às 9h30, e o PMI composto (que monitora serviços e indústria) dos Estados Unidos. Estados em junho às 10h45.
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