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“Tenho visto muitas pessoas sendo demitidas na empresa onde trabalho. Meu líder me disse que agora é difícil para eles me demitirem, pois meu cargo é fundamental na empresa e todos gostam de mim. de ser demitido. Cheguei até a adiar minhas férias com medo de ser demitido quando voltasse. Como posso lidar com essa ansiedade?”
Supervisor de compras, 37 anos
Olá, queridos! Espero que você esteja bem!
Essa pergunta me conectou com um dos temas que gosto de estudar: filosofia hermética. E um dos princípios da filosofia hermética é a “Lei da Correspondência Hermética”, que oferece uma visão profunda da interconexão entre o universo e a experiência humana.
Existe uma frase que resume este princípio: “Como é em cima, é embaixo; como abaixo, assim acima.” Esta simples expressão reflete uma ideia profunda sobre a natureza do universo e a interligação entre os seus diferentes níveis.
Essencialmente, a “Lei da Correspondência” sugere que existe uma harmonia, uma correspondência entre as diferentes camadas da realidade. Isso significa que os padrões que observamos no macrocosmo, como os movimentos dos planetas ou o ciclo das estações, têm um paralelo no microcosmocomo o funcionamento de um organismo vivo, que inclui nós e nossas experiências.
Quando existem vários sinais opostos às sensações, percepções que tenho sobre determinada situação e, mesmo assim, não estou convencido, não descanso e manobro ações para permanecer fixo em minhas convicções, há a confirmação de que tudo o que é dentro é como está fora.
A confiança não falta fora (da empresa) de quem nos escreveu, ela está dentro. No seu mundo interno e no diálogo.
Existe uma escolha – mesmo que inconsciente – de focar no catastrófico. Isso pode ter sido aprendido na primeira infância ou até antes, pois sabemos que existem linhas de estudos neurodinâmicos e psicanalíticos que comprovam o psiquismo fetal. Por outras palavras, este modus operandi pode ter sido estabelecido muito antes de nos reconhecermos como pessoas.
Sabe-se que o que sabemos sobre o universo corresponde a 4%. Os 96% que faltam são matéria escura e energia. O que isso tem a ver com tudo que estou trazendo aqui? É aquele Podemos controlar muito pouco ou nada sobre a vida e as ações de outras pessoas.
O que temos, os 4%, está relacionado ao autoconhecimento e à automudança. E cuidar dos nossos diálogos internos é fundamental, caso contrário seremos os nossos piores algozes.
Irei além da recomendação de busca por profissionais de saúde mental, convidando você que nos escreveu e você que está lendo este texto a conhecer outras terapias que consideram o ser humano de forma holística.
Não somos apenas este corpo físico e uma mente barulhenta, existem outras camadas que nos constituem. Se pensarmos na roda da vida, há uma fatia importante que compõe o todo: a espiritualidade – que nada tem a ver com religião. Portanto, nem sempre apenas a psicoterapia será capaz de lidar com o que desencadeia o caos em nossa mente e precisaremos de reforços ligados a algo superior a nascer, crescer, estudar, trabalhar, procriar, envelhecer e morrer.
A vida nos oferece muito mais do que um roteiro tão previsível e, ouso dizer, estamos nesta existência para subverter esse roteiro.
A função da terapia holística é ampliar nosso campo de visão, além da materialidade, e da percepção, o que corrobora nossa autenticidade, autonomia e flexibilidade.
Dentre todas as linhas que as terapias holísticas nos oferecem, destaco três que tenho utilizado e recomendado a pacientes, pupilos e colaboradores:
- Thetahealing: terapia integrativa de cura energética que trabalha crenças limitantes, desbloqueio emocional e mudanças nos padrões de pensamento. A técnica se baseia na teoria de que nossas crenças mentais (aquilo que acreditamos ser verdade, seja consciente ou inconscientemente) atuam diretamente em nosso bem-estar emocional e podem até afetar nossa saúde física;
- Mesa Radiônica: instrumento de cura nas sete camadas energéticas. Você aprenderá a utilizá-lo para limpar, harmonizar e equilibrar as energias de todas as áreas da vida;
- Apometria: (apo- do gr. “além” e -metron “medida”) é um conjunto de práticas pseudocientíficas de tratamento espiritual. Segundo seus praticantes, a técnica consiste em transportar o “corpo astral” do paciente para hospitais de um suposto mundo astral, onde os espíritos realizariam o tratamento.
Nenhuma dessas práticas substitui o tratamento psicológico e/ou psicotrópico. Devem ser associados aos tratamentos clássicos e ocidentais.
Se tudo dentro é igual ao exterior, tenha a intenção de tornar o seu interior tão agradável, pacífico e harmonioso que não haja outra realidade exterior.
E assim, como na Matrix, a escolha da pílula que tomamos é sempre nossa, assim como as consequências!
Daniel Jesus É psicóloga, ativista, idealizadora do Currículo Oculto e apaixonada por cultura, gestão de pessoas, diversidade, equidade e inclusão.
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Esta coluna tem como objetivo responder questões relacionadas às carreiras e situações vivenciadas no mundo corporativo. Reflete a opinião dos consultores e não a do Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza decorrentes do uso dessas informações.
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