O presidente Luiz Inácio Lula da Silvacusou-a, nesta segunda-feira (1), de que o base aliada defender o governo federal das críticas feitas por opositores no Congresso Nacional. O pedido foi feito durante cerimônia pública em Feira de Santana, na Bahia, onde Lula cumpre hoje uma série de agendas políticas. “A bancada do Congresso só precisa aprender a nos defender mais [governo] das surras que levamos. Muitas vezes não gostamos de enfrentar debates no Congresso, mas microfones são feitos para debates”, afirmou o presidente.
A exigência de Lula coincide com o desânimo de importantes aliados no Congresso e também na Esplanada, como mostra o Valor algumas semanas atrás. No Parlamento, os aliados do presidente já exigem mudanças drásticas nos bastidores, a começar pelo núcleo duro do Palácio.
A devolução da MP do PIS/Cofins pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)há algumas semanas, foi um dos episódios que expôs, mais uma vez, as falhas de coordenação e contribuiu para azedar o clima entre os dois ministros mais fortes do governo: Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).
Segundo fontes ouvidas por Valor no Congresso, no Planalto e na Esplanada, o episódio contribuiu para aumentar o sentimento de que o governo está sem rumo. E que a luta pelo poder entre Rui Costa e Haddad se tornou um problema que fragiliza ainda mais o já enfraquecido diálogo com o Legislativo.
A respeito disso, Lula tentou amenizar a situação e disse que Rui Costa, ex-governador da Bahia, foi colocado na Casa Civil para evitar que o ministro do governo o “tropeçasse”. “Rui Costa e Míriam Belchior [secretária-executiva] Formam, na Casa Civil, uma dupla muito melhor que Romário e Bebeto. Eles não deixam escapar nada, nenhum ministro me conta uma mentira sem que eles me digam. É por isso que, por vezes, se ouve dizer que Rui Costa tem desentendimentos com ministros do governo. Isto é muito importante porque a presença do Rui Costa na Casa Civil significa que ninguém vai tentar fazer-me tropeçar”, explicou o presidente.
Diante de um público formado em sua maioria por apoiadores, Lula disse que seus adversários estão “nervosos” com seu governo porque, em sua opinião, ele chegou à Presidência com a ajuda “de Deus”.
“Nossos adversários estão muito nervosos, pois quem perde a eleição a derrota é eterna. Nunca mais farão prevalecer o ódio neste país, este é um país religioso, um povo querido, de solidariedade. não estaria aqui se não fosse a mão de Deus. As pessoas têm que saber que eu não sou eu, sou você. A força coletiva vai consertar a vida neste país.
Por fim, Lula reafirmou mais uma vez que continuará insistindo em uma política de valorização do salário mínimo enquanto ele estiver no comando do governo. “Tenho certeza que voltei a governar este país para provar mais uma vez que não é preciso diploma para governar, é preciso caráter, vergonha na cara. Ainda tenho dois anos e seis meses [de governo] pela frente e vamos fazer mais aumentos do salário mínimo, vamos cuidar dos pobres”, concluiu.
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