Criado a partir da base, o garoto ganha espaço em momento decisivo e disputa uma vaga com Gustavo Gómez e Murilo, dois dos mais experientes do elenco. Ele deve ser novidade na próxima rodada Lembre-se do primeiro gol de Vitor Reis pelo Palmeiras contra o Corinthians Vitor Reis é conhecido desde a base por ser voz de destaque no vestiário que passou no Palmeiras, mas neste início como profissional o que fez a diferença é ouvir. + Acompanhe o Palmeiras no WhatsApp Com rápida ascensão, o zagueiro de 18 anos passou a disputar a titularidade com os experientes Gustavo Gómez e Murilo e ocupou o espaço deixado por Luan, outro zagueiro de longa história, ao lado de Naves . Desde o início de 2024, quando se preparava para disputar a Copa São Paulo pelo Sub-20, até ser titular (e marcar) em importantes jogos profissionais, como o Dérbi pelo Campeonato Brasileiro e o duelo com o Flamengo pela Copa do Brasil, o camisa 44 entende que houve uma grande mudança: – Minha opinião. Foi isso que mudou a chave, eu já estava com um bom estado mental, mas tive que melhorar mais, aprendemos muitas coisas novas. Se a mente está bem, o corpo está bem. Tive que fortalecer a cabeça e foi um ponto fundamental – respondeu ele, em entrevista ao ge. Mais novidades do Palmeiras: + Verdão tem recorde e deve faturar mais de R$ 62 milhões com Avanti Vitor Reis, do Palmeiras, em entrevista ao ge Thiago Ferri Desde o sub-11 no Verdão, ele explica que esse fortalecimento acontece nas conversas com quem já está há mais tempo na área profissional. A cada conversa paralela com jogadores mais velhos, membros da comissão técnica ou funcionários que viveram a época das vitórias na Academia de Futebol, Vitor entende que há algo a aprender. – Aprender a ouvir a todos, refletir sobre as coisas. Escuto muito os mais velhos, os mais experientes e minha família, sempre dando dicas e experiências. Estar junto com eles é muito bom – continuou. Palmeiras 1 x 0 Flamengo | Metas | Rodadas de 16 | Copa do Brasil 2024 Vitor Reis disputou 14 partidas pelo Palmeiras, sendo 12 como titular, e dois gols, desde sua estreia profissional, em junho. Ele continuou após lesões nos tornozelos de Murilo, mas quando o camisa 26 voltou, Abel Ferreira montou o time com três zagueiros para manter o menino. Tirando os últimos jogos por conta de edema muscular, ele deve ser uma nova adição ao elenco para o jogo contra o Criciúma, no próximo domingo. Vitor Reis disputa o topo com Calleri em Palmeiras x São Paulo Cesar Greco Eleito o melhor zagueiro sub-21 da América do Sul, Vitor Reis tem contrato até o final de 2028 e multa rescisória de 100 milhões de euros (R$ 618 milhões). Já citado pelo mercado internacional, o menino é da mesma geração de atletas que foram negociados desde cedo para times europeus, como Endrick, Estêvão e Luis Guilherme. Seu desejo é jogar fora do Brasil, mas o foco no momento está no principal tema de discussão no vestiário do Palmeiras. – Gostaria que tivéssemos que jogar sempre na Europa, mas estou 100% pensando no Palmeiras, não penso em mais nada. Quero ganhar o Campeonato Brasileiro, não precisamos pensar no que vai acontecer no futuro – decretou. Vitor Reis, do Palmeiras, em entrevista ao ge Thiago Ferri Veja a entrevista completa com Vitor Reis: ge: Você começou o ano se preparando para jogar na Copinha e seis meses depois já era titular no futebol profissional. Você imaginou que isso aconteceria tão rapidamente? Vitor Reis: Estava focado na Copinha, na base, não imaginava subir esse ano e estar com esse elenco. Meu foco estava no sub-20 e quando surgiu a oportunidade de treinar no topo, aproveitei e fiz a minha parte. Graças a Deus tudo isso aconteceu. Quando o Luan foi negociado com o Toluca, do México, você criou expectativas se o Palmeiras iria ao mercado ou daria chances para você e o Naves? – Há uma dúvida na minha cabeça, mas eu estava fazendo o meu trabalho e se era para ser, era para ser. Eu estava me preparando se a oportunidade aparecesse. O Luan foi importante para mim, desde que entrei, ele me acolheu, se tornou meu parceiro. Um cara top 10, sou fã dele. Com qual jogador você tem mais relacionamento no elenco? – Sou muito próximo de todos, apesar de estar no meu canto. Luighi, Giay, Lázaro, esses caras mais novos. Mayke, Dudu também. Tem muita parceria, o elenco é bom de se conviver. Todo mundo fala do seu espírito de liderança, o Abel já mencionou isso também. Como você consegue isso sendo tão jovem ao lado de jogadores experientes como Gómez e Murilo? – Não sei (risos), mas sair de casa de novo, ter que lidar com tudo desde muito jovem me ajudou muito. Sendo muito jovem, com responsabilidade sobre os ombros. Estou sozinho fora de campo, mas dentro de campo faço meu trabalho e me comunico bem. Gómez, Murilo, eu faço o meu, normal, como se fosse outra pessoa. – A questão é o acolhimento, me deixaram à vontade para fazer o que sei em campo, falar. A questão é que o acolhimento de deixar todos confortáveis, é o ponto chave. Vitor Reis era capitão da base do Palmeiras desde o sub-11 Divulgação Você foi campeão sub-11 com Endrick e Luis Guilherme, jogou com Estêvão também. Você tem histórias com eles na base? – Não muito, porque eles são muito precoces, quando eu era sub-13 já eram sub-15, sub-17… a convivência era mais no sub-11 e olha lá. Sempre foram meninos que sabíamos que tinham muito potencial. Ele era um amigo, mas não passávamos muito tempo juntos, pois eles estavam sempre um passo à frente de todos. Qual é o seu momento mais memorável como profissional? – Ambos os gols. Porque isso é uma coisa que não é comum em um zagueiro e quando eu era mais novo, no meu primeiro jogo como titular fiz um gol em um clássico (contra o Corinthians), não sei. É uma loucura mesmo, nem procuro pensar em tudo que aconteceu, estou feliz com meu desempenho esse ano. Espero contribuir mais. Quem são os defensores que você admira? – Quando eu era mais novo, Marquinhos e Thiago Silva, eu observava muito os dois. Mas depois de percorrer o caminho vi que não precisava ir tão longe, porque aqui estava o Murilo, o Gómez, o Luan e o próprio Naves. Aqui eu vi o que tinha que fazer, quando subi os quatro me ajudaram muito. Tenho eles como inspiração, junto com Marquinhos e Thiago Silva, como pessoas e líderes. Como é o seu relacionamento com a comissão técnica? – É uma boa relação, do atleta ao treinador, eles querem sempre o nosso melhor, dando dicas para o melhor. Não tivemos muitas conversas diretas, Abel e eu, mas quando converso com ele procuro sempre cumprir o máximo possível. Lá você tem que ouvir e aprender de vez em quando. Na semana passada você foi eleito o melhor zagueiro sub-21 da América do Sul. Como é ter esse reconhecimento? – Nos dá um impulso a mais saber que nosso trabalho é reconhecido, mas isso não me abala. Hoje posso ser o melhor defensor como disseram e amanhã posso ser o pior. Permaneço com os pés no chão, com humildade. O futuro pertence a Deus. + Veja mais novidades do Palmeiras * Estagiário sob supervisão de Leonardo Lourenço Mais Lidos Ouça o podcast do ge Palmeiras + Assista tudo do Palmeiras na Globo, sportv e ge
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