Técnicos contam ao ge a trajetória do atleta catarinense no ciclo olímpico. A triatleta Djenyfer Arnold está ansiosa para fazer sua estreia nas Olimpíadas de Paris. A catarinense contou com dois treinadores importantes no caminho da realização do sonho olímpico: Elinai Freitas e Marcelo Ortiz. A prova de triatlo feminino dos Jogos Olímpicos de Paris está previamente marcada para as 3h (horário de Brasília) desta quarta-feira. Djenyfer Arnold competirá no triatlo nas Olimpíadas Paris 2024 Arquivo pessoal Nascida em São Bento do Sul, cidade do norte catarinense, Djenyfer Arnold foi atleta inaugural na natação. Ela até competiu profissionalmente, mas estava quase desistindo de seguir a carreira de atleta. Porém, por influência da técnica Elinai Freitas, Djenyfer começou a treinar triatlo em 2017 e se apaixonou pelo esporte. — Conheci Djenyfer quando ela chegou em Floripa, aos 14 anos, em um treino [de natação]. Acompanhei toda a carreira dela, pois ela era uma das principais nadadoras do estado. Lembro até de uma conversa sobre triathlon e lembro de ter respondido a ela “Faça primeiro tudo que você tem que fazer na natação e depois conversamos” – disse Elinai ao ge. Djeny, como é conhecida, iniciou o triatlo no projeto social Escolinha de Triatlo, em São José, Grande Florianópolis, onde Elinai é fundadora e coordenadora. Na verdade, ela foi a primeira treinadora do atleta. — Traçamos três objetivos em 2017: fazer os primeiros testes, ser visto no Campeonato Brasileiro começando em alto nível e ser contratado por um grande clube — disse o treinador. Todos os três objetivos foram concluídos. Em seu primeiro ano de competição, Djenyfer foi campeã brasileira e, consequentemente, chamou a atenção do técnico Marcelo Ortiz, do clube Pinheiros, de São Paulo. Desde então, trabalhamos juntos há sete anos. — O maior diferencial de Djenyfer é uma mente forte. Desde a natação ela tolera altas cargas de treinamento, o que tem alta tolerância a desconfortos. Ao mesmo tempo, ela traz uma simplicidade, uma humildade, uma vontade de estar entre as melhores e isso a torna especial — disse Elinai. Djenyfer Arnold e a técnica de Elinai Freitas Arquivo pessoal O ciclo olímpico de Djenyfer não foi tão simples. O atleta sofreu uma queda enquanto andava de bicicleta na Copa do Mundo de 2022, em Hamburgo, fraturou a clavícula, passou por uma cirurgia em julho do mesmo ano e voltou a treinar em agosto. A partir daí, ela correu contra o tempo para buscar uma vaga olímpica. — Após a queda de Djenyfer, o processo de retorno aos treinos, criando uma rotina e uma sequência, foi muito difícil, pois ela precisava somar pontos [no ranking] e também precisei competir muito. Quando você compete muito fica difícil criar uma boa rotina de treinos, porque viajar o tempo todo nunca é o cenário ideal — revela Marcelo Ortiz ao ge. — Ela conseguiu fazer grandes progressos quando parou de competir. Ela encerrou o ciclo no ano passado e conseguiu treinar durante quatro meses ininterruptos de forma brilhante. Então sim, ela conseguiu mudar esse desempenho. Agora ela está lá brigando entre as 10 do mundo, o que é fantástico — completou. Djenyfer Arnold e o técnico Marcelo Ortiz Arquivo pessoal Djenyfer conquistou o ouro no revezamento misto nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 e chega aos Jogos Olímpicos com grandes chances de ficar entre os 10 primeiros. — Estamos apostando todas as nossas fichas, nós não estão trabalhando com a possibilidade de garantir apenas um top 10, não. Vamos arriscar, porque se arriscarmos podemos sair desses Jogos com resultados incríveis, quem sabe até uma medalha olímpica — completa Ortiz. Mais notícias esportivas de Santa Catarina em ge.globo/sc
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