Técnico dá entrevista coletiva após classificação à Copa do Brasil e não indica substituto para o centroavante: “Adaptação é necessária” Confira a entrevista coletiva completa entre Tite e Cléber Xavier após classificação do Flamengo Técnico Tite concede entrevista coletiva após a classificação do Flamengo a vitória sobre o Flamengo Bahia, por 1 a 0, garantiu o Flamengo às semifinais da Copa do Brasil, e evitou lamentar a ausência de Pedro, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Segundo o treinador, a ideia é valorizar quem está à disposição para entrar em campo. Flamengo 1 x 0 Bahia | Melhores momentos | Quartas de final | Copa do Brasil 2024 – Não fizemos projeção para o restante da competição sem o Pedro. Fortalecemos quem está lá e o campo falará. É adaptação, sim. Como ele aciona diferentes recursos. BH é sobre atacar o espaço. No primeiro tempo os dois marcadores marcaram bolas profundas, ao intervalo dissemos: “Pega a bola nos pés”. Jogadores que possuem essas características… além do cabeceamento. Quando o jogo é desenhado, às vezes essa adaptação é necessária. O jogo vai exigir e o campo vai falar. Tite em Flamengo x Bahia André Durão/ge Tite também se recusou a nomear um substituto para Pedro quando questionado se optaria por Gabigol ou Bruno Henrique para o lugar do atacante, que não tem planos de voltar aos gramados. – Na resposta anterior respondi sua pergunta, o campo fala e não fala, não fala. Há adaptação dos jogadores que são do setor – disse o treinador, que acrescentou: – Todos que estiveram aqui (suplentes) se colocaram um pouco mais à disposição para fazer o que é importante para todo o grupo, para toda a equipe. Pedro, do Flamengo, em casa enquanto se recupera de lesão Divulgação O Flamengo enfrentará o Corinthians na semifinal deste ano, em datas e horários a serem divulgados pela CBF. Mas o primeiro duelo deverá acontecer na semana do dia 2 de outubro e o duelo de volta no dia 16 de outubro. No próximo domingo, o Fla está comprometido com o Brasileirão. Enfrentam o Vasco, no Maracanã, às 18h30, pela 26ª rodada. Confira outras respostas de Tite Compactação do time – A compactação do time ocorre onde quer que a bola esteja e dentro do time, sendo muito difícil jogar no contra-ataque também. Se um time joga alto e dá espaço com Luiz e BH, principalmente, ou quando tem Cebola, você não consegue controlar o adversário. Você pode até ter a bola, mas não a controla porque esses jogadores te dão a possibilidade de uma jogada longa. Então, o que tínhamos? Um, jogadores flutuantes, que foi o Gerson, para ter a organização junto com o Arrascaeta, e dois, e aí, o adversário vai se mostrar, vai te dar uma coisa e vai te dar. Não faz sentido ele não ler o espaço. Negociação com Benedetto – Estamos num momento em que há muitas notícias falsas e muitas informações erradas. A informação é falsa. E quem disse isso mentiu. Não estou dizendo que ele é mentiroso, ele mentiu. Eu gostaria de saber o nome da pessoa, até para dar um ar para todo mundo, porque é fácil falar, ah, eles falaram, e aí vocês todos se envolvem. Aí a imprensa falou, não, não é a imprensa que fala. – Então dizia esse artigo, e o cara que assinou, a informação de que sabia o nome, dá o nome dele. Gosto do nome aí, sabe por quê? Então ele pensará duas vezes. Isso não é fácil de falar, olha, os técnicos falam, a imprensa fala, então faz assim, olha, é tudo a mesma coisa. Não, você tem que dar o nome do cara. Não é verdade? Quero dar o nome, mentiroso. É uma mentira. Eu não falo isso, nem sei o que é dito. Só joguei contra, ok? Gabigol em Flamengo x Bahia André Durão / ge Posicionamento de Gabigol no jogo – Temos duas opções táticas. Um, ele pode jogar atrás de um 9 e outro atrás de um 9. Essas são suas duas funções. Teve uma parte que o BH já estava desgastado, e aí você joga com o jogador dentro, traz o Gerson para dentro. Depois tenho um jogador central mais cerebral. Foi assim, acho que ele até fez parte do tripé, ele também jogou na seleção assim, ele pode jogar assim. Aí você trouxe mais para uma parte central. São as duas posições, funções onde ele pode, vejo ele jogando menos lá do que jogou no Santos, não vejo. Ele treina e trabalha para ter essas duas possibilidades. Três competições ao mesmo tempo – Vai pesar a confiança, vai pesar o sistema, a coordenação dos movimentos, ter os atletas disponíveis, um grupo da turma, um momento que cada um tem. Obrigado mais uma vez, fã. Há momentos em que temos que ficar com a bola e às vezes tocamos um pouco para o lado. Entenda um pouco essa bola, e para a gente sair na frente, às vezes, a gente tem que jogar ela atrás, para o lado, para o goleiro, para reverter, para desgastar também o adversário, e depois atacar. Se imaginarmos um pouco, o basquete, ele te traça. – Estou falando em termos táticos, você me proporcionou essa possibilidade, por isso falo porque a vida toda lutei contra a ignorância. Meu. Então, agora vou continuar falando para dar àquelas pessoas que possam ter entendimento tático, quando a gente joga um pouco para o lado, um pouco para o outro, não é que a gente não queira atacar, a gente quer vestir derrubar o oponente para depois atacar, depois atacar, certo? Então ele (torcedor) tem que entender, às vezes, esse movimento que a gente tem de posse de bola, para depois atacar. Mas inserir tudo isso para dizer também, nesse aspecto de equilíbrio, vai pesar nesses confrontos. Presença do Arrasceta no jogo – Matheus e eu discordamos (sobre Arrasceta). Chegou no sábado. Eu disse “ele não vai ao jogo”. E Matheus (preparador físico) disse: “Acredito e tenho confiança que ele irá para o jogo”. Quando falamos de respeito pelo clube, quando falamos de lealdade, quando falamos de outros atributos, eles têm que ser traduzidos em ação. Falamos dos quatro selecionados, estamos falando de Arrascaeta. Então, para ele se disponibilizar, isso é um personagem, é aquele outro aspecto que ele gera, quando fecha a cortina aí dentro, ele tem. Este grupo tem (personagem). Léo Ortiz em ação no Flamengo x Bahia Thiago Ribeiro/AGIF Atuação de Léo Ortiz – Jogou oito, nove anos na base lá. Ele recebe a bola, um pouco antes do gol, comentamos no banco, os dois zagueiros abastecem os dois primeiros meio-campistas, porque eles vão encontrar o passe e cruzar a linha para Gerson e Arrascaeta na frente. O defensor é mais uma bola corredora, uma bola de inversão. O gol é característico, ele recebe com o controle orientado para o lado, ele faz o primeiro passe, aí o cara intercepta só para ver, porque ele tem chip, ele antecipa os movimentos, porque tem o controle da posição. Como já domina a posição de meio-campista e zagueiro de onde vem, pode atuar em ambas. + Leia mais notícias do Flamengo Ouça o podcast ge Flamengo Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, Globo e sportv
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