Técnico destaca trabalho do colega Roger Machado, que foi seu jogador na passagem pelo Grêmio Juventude 2 x 1 Flamengo | Melhores momentos | 12ª rodada | Brasileirão 2024 O Flamengo perdeu a invencibilidade de nove jogos ao ser derrotado por 2 a 1 pelo Juventude nesta quarta-feira, no Alfredo Jaconi. Para Tite, a partida foi equilibrada, e os goleiros Rossi e Mateus Claus tiveram grande destaque. – Houve alternâncias e momentos de domínio e oportunidades de gol ao vivo, com participação dos goleiros. Lembro-me de três defesas muito eficazes de cada guarda-redes em oportunidades claras. O Juventude está muito bem treinado, o Roger é um grande treinador e soube fazer mudanças para gerar intensidade. Teve sorte na bola parada de dois grandes batedores, eles têm boas cabeçadas. Assim como em outros momentos nos beneficiou, também temos que reconhecê-lo. Questionado sobre a derrota do Flamengo por bola parada, motivo que garantiu pontos importantes contra Athletico-PR e Bahia, Tite elogiou Roger Machado, seu jogador na época do Grêmio. – O adversário tem mérito, o Roger é um treinador muito bom. Ele tem peças definidas, tem organização, tem bloqueios. Tenho carinho por ele porque foi meu atleta, mas independente disso está fazendo um ótimo trabalho. Ele tem méritos do outro lado e temos que reconhecê-lo. Responsável pelas bolas paradas do Flamengo, Matheus Bachi completou a resposta do pai e afirmou que é possível melhorar nesse quesito. – Tem ajustes também, podemos melhorar algumas questões nos treinos. Vamos olhar e analisar para que isso não aconteça novamente nos treinos. Tite no Juventude x Flamengo Marcelo Cortes/Flamengo Confira outros assuntos: Mudanças e utilização de Victor Hugo no lado esquerdo do ataque – As opções táticas são para jogadores que estão treinando e têm rotina. Lorran está jogando. Agora vou acrescentar uma coisa: Victor já jogou muitas vezes neste setor. Se você olhar para quantos jogos ele entrou nesse setor, você vai ver que ele está entrando lá, não é improvisado. Se você olhar o passado dele dentro do próprio Flamengo, ele desempenha funções semelhantes. Fizemos três jogos em seis dias, há desgaste. Tivemos que fazer muitas mudanças, inclusive para aumentar a intensidade física da equipe. Como administrar um jogador do tamanho do Gabigol no banco? – Assim como foi ao longo da temporada, é dia a dia, jogo a jogo, trabalho a trabalho. As oportunidades para ele entrar junto (com o Pedro), às vezes são 9. As possibilidades são reais (para ganhar mais espaço). Dificuldades no Alfredo Jaconi – Houve momentos de domínio e controle de ambas as equipes. O Juventude tem qualidade técnica e tem um grande treinador. Ele tem um ótimo trabalho. Sobre voltar para Caxias, eu disse: sou um cara abençoado, sou filho da terra. Trabalhei no Juventude como atleta e como treinador. Tem toda uma história. Eu tenho uma esposa aqui. Tenho todos os títulos que um treinador pode sonhar na carreira. Sou o último campeão mundial. Se eu reclamar de alguma coisa, o Pai Celestial vai olhar e dizer “menos, menos”. Matheus Bachi analisa momentos de gols e lamenta muitas ausências – Acredito que parte do jogo ter o gol nosso e o gol deles foi porque não conseguimos nos estabilizar na partida em nenhum momento. Fizemos o gol quando o Juventude estava um pouco melhor, parecia que íamos conseguir estabilizar, mas o Juventude fez o gol. No segundo tempo criamos uma chance de marcar e já era hora de estabilizar, mas o Juventude mudou, cresceu e criou dificuldades. Estamos numa sequência de cinco jogos seguidos e estamos sem muitos atletas, não só os atletas da Copa América. Tivemos 10 ausências. Quando você tem 10 jogadores a menos, os papéis dos atletas durante o treinamento e o jogo às vezes não são exatamente os mesmos, e não é possível proporcionar uma rotina e equilíbrio para todos os atletas. Sofremos um pouco com isso. Muitos jogadores jogando 90 minutos, sequência de jogos. Mas podemos ser melhores de qualquer maneira. Tite cita desgaste da equipe – tenho que considerar a mobilização de todos os atletas para suas mobilizações. Se ele não fez mais é porque não conseguiu. Fisicamente foi extremamente desgastante. Quando você faz uma sequência de jogos, e isso não é desculpa porque eu já falei antes, há uma diminuição. Você precisa de peças de reposição. Ele é humano. O desgaste físico é inevitável. + Clique aqui para acompanhar o novo canal do ge Flamengo no WhatsApp Leia mais notícias do Flamengo Ouça o podcast do ge Flamengo Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, Globo e sportv
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