Surfista conquistou a medalha de prata na segunda-feira, com pódio decidido nos décimos do último placar Tatiana Weston-Webb descarta sentimento de injustiça pela pontuação: “Fiz meu trabalho” Tatiana Weston-Webb conquistou a primeira medalha feminina do Brasil no surf das Olimpíadas , na última segunda-feira. A disputa acirrada com a americana Caroline Marks, porém, deixou os torcedores apreensivos com a possibilidade de os jurados terem se esforçado demais no placar final, o que poderia mudar a cor da medalha brasileira. Ao Ça Va nesta quarta-feira, a surfista garantiu que não vê as coisas dessa forma. + Olimpíadas Paris 2024: onde assistir ao vivo e online + Mascote das Olimpíadas 2024: significado, nome, o que é e história — Não (sobre ter a sensação de ter sido injustiçado). Faz parte do jogo, estamos super acostumados com notas, às vezes é justo, às vezes não. Temos que olhar sempre para o lado positivo. Minha opinião sobre tudo isso é que cheguei, fiz meu trabalho, ganhei a medalha de prata, que era meu sonho desde muito cedo. Estou muito orgulhoso. Tatiana Weston-Webb com medalha de prata no surf Paris 2024 REUTERS/Carlos Barria — Foi um momento muito intenso. Trabalhei quatro anos para tentar ganhar o ouro e estive muito perto. Acho que lutei até o fim, gostei muito da minha onda. Obviamente não foi possível terminar a última manobra e talvez isso fizesse diferença. Acredito que poderiam ou não me dar a nota e no final ganhei essa medalha de cor aqui — disse Tatiana em entrevista ao programa, com a medalha de prata pendurada no pescoço. Assim como o outro medalhista brasileiro Gabriel Medina, Tati foi prejudicada pela falta de ondas em alguns momentos da decisão. Nos minutos finais contra Caroline Marks, dos Estados Unidos, Weston-Webb precisou de apenas 4,68 para virar a partida e levar o ouro. A última onda da final foi surfada por Tati e terminou com o apito final. Porém, a pontuação média dos cinco jurados resultou em 4,50, ocupando o lugar mais alto do pódio por décimos. + Confira o quadro de medalhas dos jogos de Paris + Olimpíadas de hoje: veja o calendário olímpico + Conheça a medalha mais difícil das Olimpíadas O surf, ao contrário dos demais Jogos Olímpicos, não foi realizado na França. As competições aconteceram em Teahupoo, na Polinésia Francesa, local famoso no mundo do esporte, a 15 mil km de Paris. Apesar de ser considerado perigoso pela longa faixa de corais próximos à superfície, Tatiana garante que o local é uma de suas “ondas preferidas” e que traz algumas vantagens para ela. — Estou acostumado com ondas fortes, porque cresci no Havaí. Acho que me sinto mais confortável em comparação com outras meninas. Além disso, tenho plena consciência de que a onda é pesada, perigosa e que a qualquer momento pode humilhar rapidamente. Então, você sempre tem que prestar atenção quando estiver navegando, tomar decisões inteligentes. Mas é um jeito que eu gosto — comentou a medalhista, que é filha de mãe brasileira. A escolha do local, segundo o surfista, ainda foi positiva pelas belezas naturais que a região oferece aos surfistas. E ela garante que, mesmo com a medalha de ouro chegando perto, está satisfeita com o trabalho que apresentou e não está descontente com a falta de ondas ideais em Teahupoo. — Acho que se tivéssemos ondas um pouco maiores talvez sairíamos com o ouro. Mas realmente foi como deveria ser. Surfar em Teahupoo, seja ele grande ou pequeno, é sempre uma benção, pois o lugar é incrível. Cada vez que estou naquele mar olho para trás, vejo as montanhas, me sinto uma coisa tão pequena naquele mundo grande, tão lindo, tão maravilhoso que nosso Deus criou. Cada momento que estou surfando lá fico feliz mesmo que seja zero onda ou muita onda, é sempre uma sensação boa — completou o surfista. Paris 2024: Tatiana Weston-Webb – Medalha de Prata no Surf
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