A SAF do clube conta com nova estrutura com contribuições de Daniel Vorcaro, redução de dívidas – que ainda é o maior problema do clube; novos investimentos são desafios para o clube Em 20 de julho de 2023, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG votou e aprovou a mudança de estatuto para a venda de 75% das ações da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para o Galo Holding. O Atlético se tornou mais um modelo de clube-empresa no Brasil. Às vésperas de completar um ano de SAF, o ge traz um panorama dessa jornada inicial e as projeções de investimentos do clube. + Seja o primeiro a saber das novidades do Galo! Clique aqui e acompanhe ge Atlético no WhatsApp Cotações Abertas: Rubens Menin revela planos SAF do Atlético-MG e cobra dívidas de “cartolas” Mais novidades do Atlético Contratações do Atlético: veja quem chega, quem fica e quem sai Galo receberá valor milionário da venda de Savinho; saiba quanto Após aprovação em julho do ano passado, houve trâmites burocráticos como aprovação no CADE e preparação de documentos. Na época, a dívida do clube ultrapassava os R$ 2 bilhões, incluindo a Arena MRV. O primeiro aporte previsto só saiu em novembro do ano passado. Foram R$ 913 milhões, dos quais R$ 500 milhões foram aportados e o restante foi deduzido da dívida do Galo com seus próprios acionistas por meio da Arena MRV. A intenção na época era arrecadar mais R$ 100 milhões com o FIGA, o que não aconteceu. O Fundo não atingiu nem 10% do valor esperado, e Rubens Menin fará esse investimento – falaremos mais adiante. O aporte de R$ 913 milhões em novembro de 2023 R$ 313 milhões – conversão de dívida da Arena MRV R$ 400 milhões aportados por Menins e Ricardo Guimarães R$ 100 milhões do 1º Fundo – Galo Forte R$ 100 milhões do 2º Fundo – Dívida atual e premissas da FIGA SAF Após os aportes, as premissas para 2024 estabelecidas pela SAF foram: fluxo de caixa operacional positivo, reestruturação da dívida, implementação do plano de otimização de custos, otimização dos resultados da Arena MRV, implementação do novo planejamento estratégico – Galo 2030. Carrossel SAF Atlético-MG Infoesporte O balanço do clube SAF deste ano registra redução da dívida de R$ 2,1 bilhões para R$ 1,4 bilhão em um ano. Uma queda de R$ 700 milhões. É importante destacar que a associação não possuía nenhuma das dívidas decorrentes da compra de ações. – O Atlético fechou dívida em 2023 em R$ 1,3 bilhão, incluindo a Arena. É consolidação. Esperamos reduzir para R$ 1,2 bilhão, mais ou menos. Está muito longe do ideal em nossa estrutura. Não é uma situação que possamos conviver, é uma situação de dívida delicada. Isso traz despesas financeiras e juros elevados. Renegociamos com muitos bancos, reduzindo os custos da dívida. O custo da Arena também exige reestruturação e estamos trabalhando nisso. “É uma decisão difícil o tempo todo. As coisas não vão bem, você contrata mais e as operações precisam estar no limite. responsabilidade, então eles não podem permitir isso.” (Bruno Muzzi, CEO da SAF) Daniel Vorcaro e o investimento de R$ 200 milhões Menos de um ano depois, houve novo investimento do FIP Galo Forte (liderado pelo banqueiro Daniel Vorcaro, que já havia investido R$ 100 milhões antes) que não estava no planejamento. Em fevereiro deste ano, o valor foi aprovado. Um investimento de R$ 200 milhões pago em quatro parcelas. Assim como o primeiro aporte, o dinheiro será usado para pagamento e redução de dívidas, segundo acionistas do clube. – Estamos a destinar a maior parte deste montante à redução da dívida. Vamos levar ao conselho administrativo para que parte do uso seja para a base, adquirindo atletas da base. Também vamos utilizá-lo para fazer parte da reforma do CT, que é elevar o centro de excelência aos campos 5, 6 e 7. Mas tudo isso é levado ao conselho de administração e debatido – disse o CEO Bruno Muzzi quando o novo contribuição foi aprovada. Daniel Vorcaro, empresário e banqueiro de Belo Horizonte Divulgação O ingresso de mais valores pelo banqueiro Daniel Vorcaro acabou alterando a estrutura da SAF. O Fundo Galo Forte tornou-se o segundo maior acionista da SAF do clube, atrás da família Menin. Em entrevista ao ge, Rubens Menin foi questionado sobre o papel de Vorcaro na atuação do clube. – O Vorcaro é investidor, também torcedor do Atlético, começamos a nos aproximar quando estávamos juntos assistindo aos jogos do Atlético, ele tem um filho, que é torcedor do Atlético e é amigo do meu neto. Sempre demonstrou interesse em investir no Atlético. Quando apareceu o SAF eu falei “chegou a chance, você quer?” Ele disse: “Eu quero” ao mesmo tempo, achou ótimo – disse Menin. “Ele é um investidor, hoje é o segundo maior acionista da SAF. Ele tem todas as informações, mas não quer se envolver no dia a dia. comentários, mas ele e eu estamos fora do quadro”. (Menin em entrevista ao ge) Galo detém hoje 2R Holding SAF (Rubens Menin e Rafael Menin) – 55,74% FIP Galo Forte (Daniel Vorcaro) – 26,88% Ricardo Guimarães – 8,43% FIGA (Renato Salvador e outros) – 8,96%* É importante lembrar que esse % representa 100% do CNPJ da Galo Holding, que detém 75% da SAF. A associação continua a deter 25% da SAF do clube. Estrutura societária atual da SAF do Galo Divulgação/Atlético E a FIGA? O Fundo de Investimento do Galo (FIGA) foi criado para que “torcedores comuns” contribuam com dinheiro para a SAF do clube. A expectativa era que o Fundo captasse R$ 100 milhões. Depois de um ano, o FIGA não atingiu nem 10% da previsão. Portanto, Rubens Menin dará mais uma vez essa contribuição. O acionista majoritário do clube revelou que fará o novo investimento necessário para mais uma vez ser utilizado na redução de dívidas. – Não deu certo, vamos investir aí, na verdade vou fazer o investimento para fechar esse valor para completar o que será feito no Atlético. Quem vai colocar sou eu (o valor que não chegou a 100 milhões da FIGA). Nós vamos colocá-lo agora. Então essa contribuição será super relevante. Não seria necessário se os juros caíssem mais rápido, mas cada vez que os juros demoram mais para cair, se você não fizer o aporte, você terá mais despesas financeiras. Então, vamos colocar mais dinheiro para reduzir mais rápido a dívida – disse Rubens Menin em entrevista ao ge. Cenário para 2025 A maior expectativa dos torcedores é ver os investimentos cada vez mais voltados para o futebol. A atual dívida bilionária do clube ainda consome grande parte dos valores arrecadados pelo Atlético. A questão é: sem novos aportes financeiros ao SAF, como o Galo investirá no próximo ano? – Para 2025 existem dois cenários. Uma é não ter novas contribuições, a outra é que há. Esses valores podem vir dos nossos investidores ou de fora. Isso é importante, porque se não houver contribuição, avançaremos mais lentamente com a dívida; Se você fizer isso, você andará mais rápido. É por isso que a questão do orçamento é importante. Precisamos ter receitas antes das vendas de jogadores, maiores do que tudo o que gastamos. Isto tem que ser positivo. Precisamos ser equilibrados. “Tudo o que investe precisa vender, porque não podemos cavar mais buracos. Precisamos resolver a dívida mais rápido, para que o dinheiro volte mais rápido para o futebol. A SAF do Galo é sobre futebol. Tudo volta para o futebol.” (Bruno Muzzi em coletiva de imprensa) Arena MRV Um dos maiores patrimônios da SAF do clube é a Arena MRV. Inaugurado oficialmente em agosto de 2023, o estádio do Galo, no bairro Califórnia, em Belo Horizonte, tornou-se a casa do clube nos jogos em casa. Os números desde a inauguração são: Jogos: 27 Vitórias: 16 Derrotas: 5 Empates: 6 Público Total – 902.110 Ocupação Média – 77% Receita Total (Borderô) – R$ 51.296.171,00 Receita Líquida Total – R$ 36.229.534,84 Receita – A&B e Estacionamento – R$ 6.952.594,00 Margem de lucro média – 60% Arena MRV Daniela Veiga / Atlético-MG O estádio enfrenta atualmente um problema acústico, reconhecido pelo clube e que está sendo revisto. – A Arena MRV tem cobertura para absorver 95 decibéis internamente, não pegou o fogo que todos queremos. Todos nós queremos uma arena pulsante e não há nada que nos incomode mais do que essa questão. Precisamos assumir isso e ver quais medidas tomaremos daqui para frente – Bruno Muzzi, CEO do Galo. Assista: tudo sobre o Atlético no ge, Globo e Sportv t Ouça o podcast do ge Atlético
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