Thomas Bach repudia discurso de ódio contra as lutadoras Imane Khelif, da Argélia, e Li Yu-Ting, de Taiwan, liberadas pelo COI para disputar os Jogos em meio a polêmica de gênero A italiana Angela Carini abandona luta contra a argelina Imane Khelif após 46 segundos O presidente da O COI, Thomas Bach, falou neste sábado sobre os lutadores envolvidos na polêmica de gênero nas Olimpíadas de Paris. Ele saiu em defesa dos atletas, reforçou que considera inaceitável o discurso de ódio contra eles e disse que a entidade não entrará em guerra político-cultural. Imane Khelif, da Argélia, e Li Yu-Ting, de Taiwan, foram liberadas pelo COI para competir nos Jogos após passarem nos critérios médicos. A polêmica surgiu porque eles falharam, em 2023, nos testes da IBA (Associação Internacional de Boxe) – entidade banida pelo COI por falhas recorrentes de integridade e transparência na governança. – Estamos falando de boxe feminino e temos duas boxeadoras que nasceram mulheres, foram criadas como mulheres, têm passaporte de mulher e competiram muitos anos como mulheres. Essa é a definição clara de mulher. Nunca houve dúvidas de que eram mulheres – começou o presidente do COI, em conferência de imprensa. Texto inicial do plugin – O que vemos é que alguns querem ser donos da definição de quem é mulher. E só posso te convidar a criar, com base científica, uma definição, e como alguém pode nascer, crescer, competir e ter passaporte de mulher e não ser considerada mulher. – Se eles inventarem alguma coisa, estamos prontos para ouvir, prontos para investigar, mas não faremos parte de uma guerra cultural, às vezes com motivação política – disse ele. + Quantas medalhas o Brasil tem nas Olimpíadas de 2024? Veja lista + Veja quanto vale cada medalha das Olimpíadas de Paris Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), durante a 142ª sessão da entidade Greg Martin/COI + Confira o quadro de medalhas dos jogos de Paris Os lutadores têm sido alvo de discursos de ódio nas redes sociais, que se intensificaram com a estreia de Imane Khelif. Ela venceu a luta contra a italiana Angela Carini após a atleta abandonar a luta devido a dores no nariz. Dias depois da competição, Carini – que foi encorajada na Itália a boicotar a competição em protesto – pediu desculpas por não ter cumprimentado o argelino e disse estar irritada por ter se despedido dos Jogos. – Permitam-me dizer que o que está a acontecer neste contexto nas redes sociais com todo este discurso de ódio, com esta agressão e abuso alimentado por esta agenda é totalmente inaceitável – concluiu o presidente do COI. + Clique e acesse a programação olímpica + Olimpíadas Paris 2024: onde assistir ao vivo e online Angela Carini na luta contra Imane Khelif Getty Images Entenda o caso É importante ressaltar que não se trata de um atleta transexual. Imane Khelif “nasceu mulher, foi registada como mulher, vive a sua vida como mulher, boxeia como mulher. Isto não é um caso de transexualidade”, como reforçou esta sexta-feira o porta-voz do COI, Mark Adams. Khelif se tornou o centro do debate nas competições de boxe nos Jogos de Paris porque foi liberada pelo COI para competir, após ser eliminada na Copa do Mundo de 2023 por não cumprir os “critérios de elegibilidade” da Associação Internacional de Boxe (IBA). A IBA mantém em sigilo a natureza desses critérios de elegibilidade, enquanto o presidente da entidade, Kremlev, afirmou no ano passado que o motivo foi a “presença de cromossomos XY” nos atletas – Khelif e Yu-Ting. Esses exames nunca foram publicados. De acordo com um relatório do COI, Khelif foi afastada da Copa do Mundo por ultrapassar o limite dos níveis de testosterona em seu corpo. A IBA nega esta informação. Para as Olimpíadas, porém, foram divulgados pelo COI. A entidade utiliza regras diferentes da IBA, que perdeu o status de órgão responsável pela organização das competições dos Jogos – afastado por falta de transparência financeira. A Unidade de Boxe de Paris é responsável e confirmou que atendem aos critérios médicos necessários. As regras são baseadas nas usadas no Rio 2016 e Tóquio 2020. Imane Khelif e Angela Carini brigando nas Olimpíadas Reuters
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