Nutricionistas explicam quais delícias da rica culinária do país olímpico fazem bem ou mal à saúde. Sede das Olimpíadas de 2024, a França é conhecida, além dos atrativos turísticos e importância histórica, pela gastronomia. O Atleta UE ouviu as nutricionistas Maria Clara Pinheiro, especialista em Nutrição Esportiva, e Ana Paula Braun, especialista em Emagrecimento, para descobrir os nutrientes, benefícios e malefícios de cinco pratos típicos franceses. + Alimentos ultraprocessados causam 32 doenças; o que são e por que evitar Boeuf bourguignon Boeuf bourguignon é um guisado que traz benefícios à saúde, mas você deve ficar atento ao molho iStock Calorias: 300kcal a 400kcal, dependendo do preparo, em uma porção de 250g Boeuf bourguignon é um guisado preparado com pedaços de carne de vaca, tradicionalmente cozinhados em vinho tinto, acompanhados de bacon, caldo de carne, cebola, cenoura, cogumelos e ervas aromáticas. O prato é nutritivo porque contém vegetais e fontes de proteínas, presentes nas carnes e nos cogumelos, que ajudam a manter a energia do corpo e a regular o metabolismo e ajudam a ganhar massa muscular. Para potencializar os nutrientes e fornecer bons minerais e carboidratos, pode ser acompanhado de arroz branco. Dessa forma, torna-se uma refeição balanceada, contendo todos os nutrientes necessários, além de ser uma ótima opção para almoço ou jantar. Porém, é preciso cautela: dependendo do preparo e da quantidade de caldo de carne, manteiga e vinho utilizados, ele pode ser mais ou menos calórico. – A dica é aliviar o molho, que costuma levar vinho tinto, que é uma bebida calórica. Os acompanhamentos de molho também contam. O melhor é reduzir o bacon e optar por incluir mais vegetais para amolecer e equilibrar os ingredientes mais calóricos – explica Ana Paula. + 60% dos brasileiros não praticam atividade física; conheça os riscos Cassoulet Cassoulet é altamente calórico e pode ser prejudicial à saúde devido às carnes gordurosas, como a linguiça iStock Calorias: 500kcal – porção de 300g Cassoulet é um prato tradicionalmente feito com feijão branco, carne de porco, carne de pato ou ganso, linguiça, cebola , alho, tomate e ervas aromáticas. O preparo também pode incluir pão ralado ou farinha de rosca para finalizar. Pode-se dizer que é a feijoada francesa e, assim como a brasileira, é um prato “mais pesado”; Não é de fácil digestão e é mais calórico, devido à carne de porco e à linguiça, que podem conter muita gordura. + A dor pode estar relacionada à alimentação; saiba por que É uma boa opção para a dieta, por conta das proteínas da carne e das fibras do feijão branco – que ajudam a regular o intestino, por exemplo. Porém, é preciso ficar atento à quantidade de gordura da linguiça e da carne de porco. A dica seria equilibrar isso, utilizando mais carne de pato, que tem mais gorduras consideradas boas (e é até consumida por atletas), ou até mesmo trocar a carne por vegetais. Por estar embutido, a linguiça não é um bom alimento. – Devido ao alto teor de gordura da carne e da linguiça ser uma linguiça de alto teor calórico, não é recomendado consumi-la diariamente. A melhor opção é substituir a carne por carnes mais magras como o pato ou, melhor ainda, por vegetais como pimentão, repolho e cenoura – afirma Ana Paula. + A comida pode causar dor em partes do corpo? Veja exemplos Hachis parmentier O Hachis Parmentier é rico em nutrientes, mas o ideal é pegar leve com creme e queijo iStock Calorias: 300kcal a 500 kcal – porção de 250g Semelhante a um escondidinho, feito com carne moída e purê de batata e servido gratinado. Na França, as pessoas costumam se preparar para usar sobras de carne. Uma curiosidade: o nome do prato, hachis parmentier, vem do farmacêutico e nutricionista francês Antoine-Augustin Parmentier, que foi um defensor do consumo de batata na França no século XVIII. Em termos de nutrição, este é o mais rico da nossa lista! – É uma excelente fonte de proteínas e carboidratos complexos. Porém, é preciso estar sempre atento à quantidade adicional de manteiga ou óleo, que pode tornar o prato rico em gordura e calorias – alerta Maria Clara. Existem algumas versões de hachis parmentier feitas com linguiça ou carne de porco, o que aumenta muito a quantidade de sódio do prato. E o sódio pode ser uma das principais causas de problemas cardiovasculares e renais. O ideal é evitar, além de reduzir, o creme e o queijo utilizados no purê de batata. É uma ótima opção de refeição acompanhada de arroz branco e pode ser incrementada com a inclusão de um ovo cozido, para aumentar a proteína, ou ainda com a adição de uma quantidade maior de carne moída e vegetais. + 15 alimentos que dão energia; veja lista + 10 frutas com baixo teor de açúcar para incluir na dieta Crème brûlée O crème brûlée é altamente calórico e deve ser consumido esporadicamente, com moderação iStock Calorias: 250kcal – porção de 150g Uma das sobremesas mais famosas do mundo, o crème brûlée é conhecido por sendo um doce suave, com sabor de baunilha, e uma fina camada de açúcar caramelizado que cobre a parte superior do creme. É tradicionalmente feito com natas frescas, gemas de ovo, açúcar e baunilha. As duas nutricionistas foram categóricas: é uma receita muito calórica, com quase todos os ingredientes (exceto o ovo, que é fonte de proteína). A famosa casquinha caramelizada também é uma grande vilã, que aumenta ainda mais o teor de gordura. Portanto, é recomendado não consumi-lo com frequência. – É realmente uma delícia, mas também é bastante calórico e rico em gordura e açúcar, que contribuem para o excesso de peso e aumento do colesterol – pondera Maria Clara – Como tudo na alimentação, é importante dosá-la. É perfeitamente permitido comer de vez em quando, em alguma ocasião especial, mas todos os dias não é possível – alerta Ana Paula. + Marmita fit: veja dicas e receitas de saladas fitness + Conheça 17 alimentos que ajudam na hidratação Croissant O croissant é um folhado extremamente calórico e deve ser consumido com atenção aos recheios e acompanhamentos iStock Calorias: 230kcal – porção de 70g Esta é também uma receita adotada no Brasil. O croissant tradicional é um pão em formato de meia-lua, com massa fofa e arejada e forte sabor de manteiga. É feito de farinha de trigo, água, fermento, açúcar, sal e manteiga. O croissant é geralmente consumido no café da manhã ou no lanche da tarde, muitas vezes acompanhado de café. Pode ser servido sozinho, com manteiga ou compota, ou como base para sanduíches ou sobremesas, como o croissant de amêndoa (croissant de amande) ou o croissant de chocolate (pain au chocolat). Embora seja delicioso, é rico em gorduras saturadas e carboidratos simples, que, para a nossa saúde, podem aumentar o colesterol e o açúcar no sangue e contribuir para o ganho de peso. – Vai depender da quantidade ingerida e do recheio. Se for de vez em quando, no café da manhã, não tem problema. Mas seu consumo em grandes quantidades, recheado com geleia ou chocolate, além de ser nutricionalmente pobre, tem alto valor calórico. Nesse caso, é mais interessante substituí-lo por outras opções, como o pão francês, que não existe na França – considera Ana Paula. + O chocolate faz mal ou faz bem à saúde? O que diz a ciência + Para que serve o vinagre de maçã? Benefícios e riscos Outra opção mais francesa seria a baguete, alimento adotado no Brasil, mas que também é muito consumido no país das Olimpíadas (inclusive na hora do almoço). Porém, o importante é ficar atento ao recheio: evite usar manteiga, inclua opções mais saudáveis, como queijo ricota, caponata vegetal, e consuma com fonte de proteína, como ovos, queijo ou frango desfiado. O segredo é o equilíbrio! Controlando a quantidade consumida e os tipos de ingredientes, é possível desfrutar dos prazeres da culinária francesa de forma consciente e equilibrada, sem comprometer a saúde. Bom apetite! Fontes: Maria Clara Pinheiro é nutricionista formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), especialista em Nutrição Clínica, Esportiva e Fitoterapia pela Universidade de Barra Mansa (UBM). Possui mestrado e doutorado em Ciências com ênfase em Vigilância em Saúde pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). Foi professora de Nutrição e Saúde Pública do Departamento de Nutrição e Saúde Pública da Unirio e do MBA em Gestão, Qualidade e Segurança Alimentar em Serviços de Nutrição da UBM. Ana Paula Braun (@aanapaulabraun) é nutricionista e especialista em estética e bem-estar, com foco em emagrecimento. Possui pós-graduação em Nutrição Funcional e Ortomolecular e Nutrição Funcional e Esportiva. É responsável por oito clínicas de estética da rede Execelência.
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