Joelson Aguilar dos Santos, ex-técnico, foi preso temporariamente na manhã desta segunda-feira. Thiago Donda, ex-braço direito do número 7, tem mandado de prisão expedido e ainda não foi localizado Investigação aponta prejuízo de Dudu estimado em R$ 18 milhões Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente de contas de pessoas jurídicas de Dudu no banco Bradesco, foi preso temporariamente na manhã de segunda-feira. Isso faz parte da investigação sobre o desvio sofrido pelo atacante do Palmeiras, que vale mais de R$ 20 milhões. + Acompanhe o ge Palmeiras no WhatsApp O mandado de prisão foi expedido no dia 21 de agosto e cumprido na manhã de hoje. Ele ficará detido por cinco dias, com possibilidade de renovação por mais cinco. Mais novidades do Palmeiras: + Vitor Reis conta qual era seu sonho antes de ir para a Europa Dudu e Thiago Donda após renovação do atacante com o Palmeiras em 2022 Arquivo Pessoal Além de gestor de contas de Dudu, Joelson já foi citado como responsável pela venda de uma Mercedes GLA 250, registrada na empresa de Dudu e repassada com assinatura falsa, sem o conhecimento do jogador. + Padrinho de casamento e companheiro de uma década: como era a relação de Dudu com o investigado Thiago Donda, ex-braço direito do jogador e outro envolvido na investigação, também teve mandado de prisão expedido, mas não há informações de que ele foi encontrado até agora. Tanto Joelson quanto Thiago Donda já passaram por busca e apreensão policial em março. Eles são citados como possivelmente envolvidos na movimentação irregular nas contas do atacante palmeirense. A defesa de Joelson foi procurada e ele disse desconhecer o mandado de prisão. O advogado de Thiago Donda recebeu a decisão do tribunal com “absoluta surpresa”. – Recebemos com absoluta surpresa a decretação da prisão temporária, principalmente considerando que nos autos não consta nenhum elemento que justifique esta medida extrema. Não há, de forma alguma, provas ou circunstâncias que apontem para a necessidade dessa privação de liberdade, seja para preservação da ordem pública, para evitar prejuízos às investigações ou para qualquer outro fundamento jurídico – disse Wellington Martins, advogado de Thiago. – A decisão, além de ser desproporcional, parece carecer de uma base jurídica sólida. Diante disso, fica claro que solicitaremos a reavaliação imediata dessa média, pois a manutenção dessa ordem se mostra não apenas injusta, mas também completamente desnecessária – acrescentou. GE Palmeiras repercute denúncia de Dudu sobre golpe milionário A assessoria de imprensa de Dudu enviou a seguinte nota: – O caso está sendo conduzido por sua equipe jurídica, liderada pela Dra. Adriana Cury e Dr. Cid Vieira. Os advogados acreditam que as ordens de prisão de Thiago Donda, ex-assessor pessoal do jogador, e de Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente do Banco Bradesco e responsável pelas contas bancárias do atleta, na época dos fatos, são reflexo direto do que a polícia investigação descobriu até agora. Entenda todo o caso O caso começou no ano passado, depois que o jogador do Palmeiras descobriu que a “Dudu Sete Agenciamento de Imagens Esportivas”, empresa na qual recebe direitos de imagem do Verdão, não arrecadava impostos desde 2018. Houve até acordo com o governo para quitar a dívida, além de execuções ajuizadas desde 2022, tudo sem o conhecimento do camisa 7. Dudu, do Palmeiras, e Thiago Donda Arquivo Pessoal Os advogados do atacante palmeirense entendem que Thiago Donda pode estar usando o valor que deveria ter foram usados para pagar indevidamente impostos da empresa pública do jogador. Thiago era assessor de Dudu e com o tempo passou a ter acesso às finanças do agressor e movimentar as contas, sem o seu consentimento, mas autorizado pelos funcionários do banco. A partir de então, começou uma auditoria para apurar o que vinha acontecendo, e os advogados do atleta pediram a abertura de uma investigação, na qual Thiago Donda, Joelson e Thiago Rocha, ex-escrivão do 19º Cartório, já foram citados como possíveis envolvidos. Função Pública de São Paulo, onde foram reconhecidas assinaturas falsas. Os advogados de Dudu entendem que houve uma série de fraudes: Transferências e pagamentos de valores para contas de terceiros através de formulários internos com assinaturas falsas Compensação de cheques com assinaturas falsas Débitos em contas bancárias de produtos oferecidos pela entidade bancária sem contratação ou conhecimento das vítimas Operações de empréstimos por meio de oferta de produtos Venda de Títulos de Capitalização sem autorização da vítima Transferências de valores para contas de terceiros com autorizações preenchidas pelo gestor sem consentimento do correntista e transferências de veículos sem consentimento Assinaturas falsificadas Baixas de aplicações financeiras e resgates de ativos financeiros sem conhecimento da vítima Uso não autorizado de PIX e TED Mesmo que Thiago Donda seja citado como possível responsável, o Ministério Público entende que o ex-assessor não agiu sozinho e teve anuência de funcionários do Bradesco e também do 19º Cartório de Registro Civil de São Paulo. Thiago Donda foi padrinho de casamento de Dudu, atacante do Palmeiras Arquivo Pessoal No pedido de abertura de inquérito, o Ministério Público também diz ter provas de que Donda abriu a Nido Clínica de Estética Avançada e Medicina Esportiva em 2021 com valores sacados do jogador contas do Palmeiras sem o seu consentimento. Estão sendo avaliados crimes de peculato, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e associação criminosa. Dudu e sua equipe contrataram uma empresa de auditoria para apurar o valor total do desvio. O cálculo não está finalizado, mas já soma um valor parcial de R$ 22 milhões. + Veja mais notícias do Palmeiras Mais Lidas Ouça o podcast ge Palmeiras + Assista tudo do Palmeiras na Globo, sportv e ge
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