Ouro nos 100m T47 no Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024, a lenda paralímpica promete lutar por mais conquistas e recordes. Pedrinho Almeida é mentor do paraibano desde o início da carreira Ouro nas Paraolimpíadas de Paris, Petrúcio está de volta à Paraíba Que Petrúcio Ferreira é uma lenda paraolímpica não é novidade para ninguém. Mas uma figura que transformou o atleta nesta potência esportiva também merece muitos aplausos. E foi exatamente isso que destacou o tricampeão dos 100m T47 ao dedicar a carreira ao técnico Pedrinho Almeida. + Três ouros e recordes mundiais; Usain Bolt e Petrúcio Ferreira são lendas do esporte nos 100m rasos Petrúcio Ferreira comemora ouro nos 100m rasos em Paris Douglas Magno/CPB De volta a João Pessoa, Petrúcio e Pedrinho estiveram no estúdio do Globo Esporte PB nesta quarta-feira (11). Ao elogiar o trabalho do treinador, o tricampeão paralímpico destacou o desafio em um ciclo olímpico mais curto que o habitual. — Tivemos um ciclo mais desafiador e mais curto. Foram três anos muito intensos, com muitas competições, com os Jogos Pan-Americanos e Mundiais. E neste último ano sofri com lesões, mas consegui tudo isso com meu pai, porque ele (Pedrinho) não é só meu treinador. Conseguimos superar tudo isso e conseguimos conquistar pela terceira vez a medalha de ouro paralímpica — Pedrinho Almeida é o grande mentor de Petrúcio Ferreira e de outros medalhistas paralímpicos em Paris, como Cícero Nobre, lançamento de dardo de bronze na classe T57, e Joeferson Marinho, prata nos 100m da classe T12. Texto inicial do plugin Petrúcio desembarcou na Paraíba no final da tarde desta terça-feira (10). Recebido por familiares e amigos, o medalhista de ouro comentou sobre a distância com quem está próximo durante as competições ao longo de sua carreira. — É muito gratificante sair para uma competição em busca de resultados. Você tem que desistir de muitas coisas. Sinto muita falta da minha esposa, do meu pai e da minha mãe. A saudade fica mais forte. Aí quando você chega em casa e vê a alegria da sua família, você só quer chorar de alegria. Digo que o tamanho das minhas conquistas é de 10 anos e alguns segundos — Petrúcio Ferreira e o técnico Pedrinho Almeida são parceiros de longa data Alê Cabral/CPB Empolgado com mais uma conquista para seus atletas, Pedrinho comentou os desafios que Petrúcio já enfrentou ao longo da trajetória. E mais do que isso, títulos e discos aumentam as demandas por buscar algo ainda maior no futuro. — A cada ciclo, a ripa sobe. E isso é muito desafiador para mim como treinador e para ele como atleta. Isso é natural no esporte de alto rendimento. É assim que ele se perpetuará e é assim que buscaremos mais conhecimento. Um tri não é um dia qualquer nem é para todos. Petrúcio tem o direito de escolher quanto tempo quer descansar, mas não pode demorar — brincou o treinador. Com o fim das Paralimpíadas, Petrúcio Ferreira terá um período de descanso para curtir a família. Mas o trabalho retorna rapidamente, pois o calendário continua a todo vapor. Aliás, em 2025, haverá um mundial para o campeão paralímpico e recordista dos 100m tentar baixar a marca dos 10s29.
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