A escolha do Alvinegro depende da experiência do dirigente em modelos clube-empresa; a experiência anterior no rival durou menos de dois meses. O Botafogo surpreendeu ao anunciar a chegada de Pedro Martins como novo diretor de futebol na noite da última terça-feira. O executivo chega para preencher a lacuna deixada por André Mazzuco, que aceitou proposta do Athletico-PR em maio. Título, polêmica e 68 reforços: o legado de Pedro Martins + Clique aqui para acompanhar o novo canal do ge Botafogo no WhatsApp Martins, em tese, fará parte do organograma responsável pelas contratações, ao lado do Head Scout Alessandro Brito, mas não fará ter um peso tão forte nesta pasta quanto o Mazzuco teve, por exemplo. Além de Brito, o Alvinegro conta ainda com Deive Bandeira e Michael Gerlinger, diretores de mercado da Eagle Football, empresa de John Textor, que auxiliam nas pesquisas de mercado. O papel principal de Pedro será no dia a dia com o elenco. Lidar com os jogadores e atuar como “meio-campo” junto à diretoria. O executivo, claro, estará envolvido nas contratações, mas o principal será lidar com a rotina do Alvinegro. Pedro teve passagem rápida pelo Vasco. O dirigente ficou menos de dois meses no rival. Uma das poucas ações que realizou por lá foi a contratação de Álvaro Pacheco, técnico que comandou o time apenas em quatro jogos. A passagem mais marcante de sua carreira foi como diretor de futebol do Cruzeiro, clube onde permaneceu entre 2022 e 2024. Ao lado de Ronaldo, então dono da Raposa, levou o time mineiro de volta à Série A. Ele também tem passagem pelo Queens Park Rangers, da Inglaterra. Antes de Pedro Martins, o Botafogo investigou Rodrigo Caetano, mas o salário do atual diretor de seleção da CBF estava além da realidade do clube, que desistiu da tentativa. Pedro Martins foi aprovado por Textor e Thairo Arruda, CEO. Abaixo, entenda os motivos da contratação. + Júnior Santos, do Botafogo, quebra tíbia Acostumado com SAFs As duas últimas experiências de Pedro Martins foram em clubes do modelo SAF. O brasileiro lida há três anos com equipes dessa cadeia e isso foi um diferencial na busca do Alvinegro. Saber falar inglês e ter experiência no modelo clube-empresa são atributos considerados essenciais pelo Botafogo para a função de diretor de futebol. No Cruzeiro, Pedro negociou com Ronaldo e deixou o clube quando o Fenômeno vendeu as ações para Pedrinho BH, que reformulou o departamento de futebol do clube. A história foi diferente no Vasco, quando, após um imbróglio entre o presidente do Vasco, Pedrinho, e o 777 Sócios, ficou menos de dois meses no cargo e decidiu deixar o clube porque “devido a mudanças no comando, método e forma de jogar”. trabalhar”. Pedro Martins e Ronaldo; Cruzeiro Gustavo Aleixo/Cruzeiro perfil “low profile” Apesar da turbulência que foi a saída do rival de São Januário, a postura de Pedro Martins é atuar mais nos bastidores do que nos microfones. Desde o Cruzeiro, o executivo não é de dar entrevistas e tem atitude de aparecer muito publicamente. – Pedro Martins tem perfil técnico. Não é um perfil de jogador de futebol, é um perfil de treino. Ele não era um atleta. Ele é mais discreto, não aparece tanto nas redes sociais, não costuma fazer declarações polêmicas e costuma trabalhar bem com observação de mercado. Ele trabalha muito com escoteiros. Trouxe jogadores que talvez outros jogadores diretos não trouxessem, mais alguns atletas alternativos que tiveram bom desempenho no Cruzeiro – analisou Gabriel Duarte, gerente do setor do Cruzeiro no GE. -Ele mantinha um diálogo aberto com agentes e empresários nas discussões sobre contratos e oportunidades para atletas do Cruzeiro. Foi um homem de confiança na gestão de Ronaldo, mas foi desgastado pela torcida, devido aos fracassos esportivos do clube desde o início da temporada. Pedro Martins, Cruzeiro Gilson Lobo/AGIF As contratações Foram 86 jogadores contratados em três anos no Cruzeiro. O ano mais movimentado foi 2022, com o objetivo de reformular o elenco para a Série B – a Raposa foi vice-campeã daquela temporada. No ano seguinte, o destaque foi a chegada de Matheus Pereira, mas o perfil buscado foi, em suma, manter o time na elite. Na atual temporada, foi explorado um mercado alternativo, principalmente no México, seguindo instruções do técnico Nicolás Larcamón. + Leia mais novidades das contratações do Botafogo 2022 (32 contratações) Goleiros: Gabriel Brazão, Gabriel Mesquita e Rafael Cabral Laterais: Gabriel Dias, Matheus Bidu, Matheus Cipriano e Wesley Gasolina Zagueiros: Lucas Oliveira, Luís Felipe, Maicon*, Mateus Silva * , Sidnei*, Wagner e Zé Ivaldo Meio-campistas: Chay, Fernando Canesin, Filipe Machado*, João Paulo, Leonardo Pais, Neto Moura, Pablo Siles, Pedro Castro* e Willian Oliveira Atacantes: Bruno Rodrigues, Edu*, Jajá, Juan Christian , Lincoln, Luvannor, Rafa Silva, Rodolfo e Waguininho *Contratações feitas pelo clube social, antes das contratações do SAF 2023 (26 contratações) Goleiro: Anderson Laterais: Igor Formiga, Marlon, Palacios, William Defensores: João Marcelo, Luciano Castán, Neris e Reynaldo Meio-campistas: Fernando Henrique, Lucas Silva, Mateus Vital, Matheus Pereira, Matheus Jussa, Nikão, Ramiro, Richard e Wallisson Atacantes: Arthur Gomes, Gilberto, Henrique Dourado, Matheus Davó, Paulo Vitor, Rafael Bilu, Rafael Elias e Wesley Contratações de 2024 (10 chegadas) Goleiros: Léo Aragão, Gabriel Grando Zagueiros: Zé Ivaldo, Lucas Villalba Meio-campistas: Lucas Romero, Cifuentes Atacantes: Rafa Silva, Gabriel Veron, Dinenno, Barreal Álvaro Pacheco e Pedro Martins são apresentados no Vasco Emanuelle Ribeiro No Vasco, Pedro teve pouco tempo para participar ativamente do mercado e morou no clube em meio à briga entre 777 Sócios e Pedrinho, que assumiu o controle do rival. Teve contactos com as chegadas de Phillipe Coutinho e Emerson Rodríguez, mas a principal negociação foi a contratação de Álvaro Pacheco. – À medida que a negociação avança, surge a medida legal que retira 777 do poder e entra no clube associativo. Ele (Álvaro) me liga: “Devo embarcar ou não?” Essa decisão gera instabilidade no ambiente interno, o que é natural. Pedrinho se esforçou para acelerar o processo de acalmar a situação. Mas pensar que isto não teve impacto na obra de Álvaro beira a inocência. Ele foi impactado pela incerteza e pelo seu processo de adaptação ao futebol brasileiro. Ele estreou após ser derrotado pelo Flamengo. Vivenciou a mudança de titularidade e os dois primeiros jogos contra Flamengo e Palmeiras. Este processo de mudança de propriedade através dos tribunais é incomum – disse Pedro ao “Charla Podcast”. Ouça o podcast do ge Botafogo Assista: tudo sobre o Botafogo no ge, Globo e sportv
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