Steven van de Velde, jogador holandês de vôlei de praia, foi condenado em 2016 por estuprar uma menina de 12 anos e vai competir nas Olimpíadas deste ano. Quantas medalhas o Brasil conquistará em Paris 2024? O COI enfrenta apelos para uma investigação sobre como um estuprador de crianças condenado foi autorizado a competir em Paris 2024, às vésperas da abertura das Olimpíadas, segundo informações publicadas pelo jornal britânico “The Guardian”. Os pedidos referem-se ao caso do holandês Steven van de Velde, que foi condenado por estuprar uma menina britânica de 12 anos em 2016. + Jogador holandês de vôlei de praia condenado por estupro será isolado nas Olimpíadas de 2024 em meio à crescente indignação pública com o Na presença do jogador de vôlei de praia, segundo o The Guardian, grupos alertaram que as entidades esportivas estão enviando uma mensagem perigosa aos estupradores e causando “danos colaterais” às vítimas de abuso sexual. Em entrevista ao jornal britânico, Ciara Bergman, CEO da Rape Crisis England & Wales, que combate a violência sexual na Inglaterra e no País de Gales, afirmou que o caso cria um sentimento de impunidade. Steven Van De Velde cumpriu pena por estupro, voltou ao esporte e se classificou para Paris 2024 Pablo Morano/Agência BSR/Getty Images – A inclusão irresponsável de Van de Velde nas Olimpíadas criou um “enorme sentimento de impunidade. Se você pode estuprar uma criança e ainda competem nas Olimpíadas, apesar de todos os atletas assinarem uma declaração prometendo ser um modelo, isso é simplesmente chocante”, disse Ciara Bergman ao jornal. Condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos, Steven van de Velde, jogador holandês de vôlei de praia, ficará isolado do restante da delegação durante as Olimpíadas. A decisão foi anunciada pelo Comitê Olímpico Holandês, que afirmou tratar-se de um pedido do próprio atleta. Ele não ficará na Vila Olímpica e também não terá contato com a imprensa. O Comité Olímpico Holandês afirmou que a medida visa “garantir um ambiente desportivo seguro para todos os participantes olímpicos” e reiterou que “as medidas estão em linha com a prática padrão” adotada pela entidade. + Olimpíadas 2024: quando começa, data de inauguração e onde assistir + Acompanhe o canal de esportes olímpicos do ge no WhatsApp! Relembre o caso Em 2014, Steven van de Velde, na época com 19 anos, voou de Amsterdã, na Holanda, para Milton Keynes, no Reino Unido, para conhecer um estudante de 12 anos, que conheceu online. Embora soubesse que a vítima era virgem e menor de idade, obrigou-a a ter relações sexuais. O crime sexual foi descoberto depois que a menina, cuja identidade não foi revelada para protegê-la, foi a uma clínica médica para tomar a pílula do dia seguinte, sob orientação de Van de Velde. Em 2016, Steven van de Velde foi condenado a quatro anos de prisão por estupro. Durante a sentença, o juiz Francis Sheridan declarou: Steven van de Velde foi preso por um ano em 2017 pelo crime de estupro. Mario Hommes/DeFodi Images via Getty Images — Uma criança jovem, ingênua e tola formou a opinião de que você a amava. Na verdade, você só a conheceu pela internet, nunca a tinha conhecido antes e tinha plena consciência da diferença de idade. O dano emocional causado a esta criança é enorme. À medida que ela amadurecer, ela terá que perceber que você não é o homem legal que ela pensava que era e esperava que fosse. Porém, Steven cumpriu pena de apenas um ano e retomou as atividades esportivas em 2018. Agora, dez anos depois do crime sexual, ele compete nas Olimpíadas. + Veja a agenda olímpica + Leia mais sobre os Manifestos das Olimpíadas de 2024 A qualificação olímpica de Steven, hoje com 29 anos, gerou uma série de reações, incluindo uma petição na plataforma online Change.org pedindo sua exclusão. Além disso, três organizações internacionais que defendem atletas vítimas de violência fizeram uma declaração pública conjunta, que foi encaminhada ao Comité Olímpico Internacional (COI), ao Comité Olímpico Holandês e à Federação Holandesa de Voleibol. Entre as organizações está a Rede Atletas por Esportes Mais Seguros, projeto coordenado pela ex-nadadora brasileira Joanna Maranhão e que faz parte da instituição Sport & Rights Alliance. , criada em 2015 para defender os direitos humanos no desporto.
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