O consumo de pão em uma alimentação saudável é cercado de polêmica; entenda o que é verdade Muitas pessoas costumam se perguntar se o pão engorda por causa das calorias que contém. Às vezes considerado o vilão da dieta, o pão costuma ser responsabilizado pelo ganho de peso indesejado ou pela dificuldade de emagrecer. Porém, esse alimento tradicional na rotina dos brasileiros não é o responsável direto pelo ganho de peso e pode ser um aliado em uma alimentação saudável e nutritiva, segundo especialistas. + Pão engorda, leite inflama e outras mentiras sobre alimentação O pão pode fazer parte de uma alimentação saudável, desde que consumido com moderação iStock Pão engorda? Assim como outros carboidratos, o pão é uma importante fonte de energia para o corpo e não provoca, por si só, ganho de peso. O sucesso de qualquer dieta para perder peso depende da diferença entre o consumo e o gasto calórico, associado à quantidade, qualidade, frequência e combinação dos alimentos ingeridos, além do metabolismo e da prática de exercícios da pessoa. Portanto, as calorias do pão diário contam, como outros alimentos, para o consumo diário total. Para perder peso, o consumo deve ser menor que o gasto. — Uma dieta saudável não deve ser restritiva. Deve ser sempre equilibrado para ser sustentável. Não existe comida certa ou errada, existe a forma como você ingere a comida — comenta a nutricionista Vivian Bastos. Tabela nutricional dos pães + Pão e ovos ajudam ou prejudicam sua alimentação? Descubra como substituir Você consegue comer pão à noite? Há quem acredite que consumir carboidratos à noite pode levar ao ganho de peso devido à redução da atividade metabólica nesse período. Para outros indivíduos, a preocupação é que a ingestão de carboidratos à noite possa interferir no sono, causando desconforto digestivo ou aumentando os níveis de açúcar no sangue. No entanto, não há evidências científicas de que comer pão à noite seja prejudicial. + Alimentos ultraprocessados são mais baratos que alimentos saudáveis Incluir o pão nos jantares, principalmente nos lanches ou nos acompanhamentos de sopas, pode ser uma opção saudável e satisfatória, desde que o aporte calórico total esteja dentro das necessidades de cada pessoa e os carboidratos façam parte da alimentação. uma dieta equilibrada. — Obviamente, uma refeição maior do que o indivíduo necessita, até duas horas antes de a pessoa ir para a cama, pode prejudicar o processo digestivo e acabar impactando na qualidade do sono. Por sua vez, essa má qualidade do sono está relacionada ao processo de ganho excessivo de peso — explica a nutricionista Clarissa Fujiwara, membro da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). + Dormir é o melhor remédio? A importância do sono para a saúde Comer pão aumenta o açúcar no sangue O pão é recomendado para todos e pode até ser consumido por pessoas com diabetes e hiperglicemia, desde que haja acompanhamento nutricional. Para evitar a rápida liberação de açúcares no sangue, é recomendado incluir proteínas (como ovos, frango, atum) na refeição, a fim de reduzir o índice glicêmico e aumentar a saciedade. Outra boa alternativa é priorizar os pães integrais, que, apesar de terem praticamente a mesma quantidade de calorias, possuem mais fibras e menor índice glicêmico. Pão integral é melhor? Na hora de escolher entre os diferentes tipos de pães que lotam as prateleiras dos mercados e padarias, é importante ter em mente os seus objetivos com a dieta escolhida. Para dietas focadas no emagrecimento, a principal recomendação é escolher alimentos ricos em fibras e nutrientes, responsáveis pela sensação de saciedade, o que ajuda a controlar a fome. O principal exemplo é o pão integral, que possui índice glicêmico menor que o pão comum, o que proporciona liberação de energia mais gradual e evita grandes alterações glicêmicas. + Como escolher o pão integral? Entenda como olhar o rótulo A nutricionista Tatiane Schallitz listou três motivos para substituir alimentos feitos com farinha branca, como o pão convencional, por opções integrais no processo de emagrecimento: — Alimentos integrais, como pão integral, tendem a ter menor densidade calórica em comparação aos alimentos feitos com farinha branca. Isso significa que você pode comer mais alimentos integrais com menos calorias. Alimentos integrais também são naturalmente ricos em fibras, o que pode levar à redução da quantidade total de alimentos consumidos ao longo do dia. Além disso, os alimentos integrais têm índice glicêmico mais baixo do que os alimentos feitos com farinha branca, o que significa que são digeridos mais lentamente e proporcionam uma liberação de energia mais gradual, reduzindo o desejo por alimentos açucarados. + Por que a musculação é boa para quem quer emagrecer? Nas dietas para ganho de massa muscular, o consumo de carboidratos, incluindo o pão, pode ser mais extenso, pois essas substâncias fornecem energia para o exercício e contribuem para a recuperação muscular após a atividade, pois ajudam a repor a massa muscular. níveis de glicogênio e estimulam a liberação de insulina. — Temos uma forma de armazenar carboidratos em nosso corpo, chamada glicogênio. Temos glicogênio armazenado no fígado e glicogênio muscular. Quando falamos em glicogênio muscular, o músculo esquelético utiliza esse glicogênio como fonte imediata de energia durante a atividade física. Quando essas reservas de glicogênio caem, experimentamos uma queda no desempenho físico, podendo ocorrer até fadiga muscular. A insulina, por sua vez, ajuda a transportar aminoácidos para as células musculares, estimulando a síntese protéica. Essa combinação criará um ambiente mais favorável para o crescimento muscular — detalha Clarissa. Tatiane complementa, destacando que “é importante escolher opções de pães que forneçam carboidratos complexos e nutrientes essenciais e também ajustar a quantidade consumida de acordo com as necessidades energéticas individuais e nível de atividade física”. Segundo a nutricionista, “combinar o pão com fontes de proteínas magras e gorduras saudáveis pode ajudar a maximizar os benefícios para o ganho de massa muscular”. Fontes: Clarissa Hiwatashi Fujiwara é membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), nutricionista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Tatiane Schallitz é nutricionista do Instituto Nutrindo Idealis (@nutrindoIdeais), formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Vivian Bastos é médica formada pelo Centro Universitário do Pará (CESUPA), pós-graduada pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e atua em Nutrologia pelo Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais)/Belém.
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