Depois de uma fase de grupos turbulenta e ainda em adaptação ao pacote de reforços, a Portuguesa entra na fase de mata-mata com a única vantagem de decidir no Canindé. A Portuguesa enfrentará o São Bento nas oitavas de final da Copa Paulista. O primeiro confronto será em Sorocaba e a decisão será no estádio do Canindé. Em caso de igualdade no placar agregado, a disputa será levada para os pênaltis. O controle de campo na segunda partida é a única vantagem da Lusa, já que terminou a fase de grupos com campanha melhor que a do interior paulista. Trajetórias, aliás, que aparecem diferentes na primeira fase da competição. Sem depender do título para ir à Série D do Campeonato Brasileiro de 2025, tendo conquistado a vaga no Paulistão deste ano, a Portuguesa adotou o discurso de que usaria a Copa Paulista para avaliar, trabalhar e amadurecer os destaques vindos da base. Na maioria dos casos, jovens que acabaram de chegar à faixa sub-20 e mostraram potencial nas últimas edições da Copinha e do Campeonato Paulista da categoria. Algo que fizesse sentido, pensando na próxima temporada. Alan Dotti, técnico da Portuguesa Dorival Rosa/Portuguesa Afinal, o máximo que a Lusa pode conseguir com a taça da Copa Paulista é uma vaga direta na Copa do Brasil de 2025. Algo que poderia acontecer, com probabilidades nada desprezíveis, também via Paulistão, por herança. Basta que três dos clubes que estavam à frente deles no estado consigam a mesma vaga por outros meios. O problema é que a própria Portuguesa contrariou o discurso. Com apenas dois jogos, emprestou quatro jovens destaques: os laterais Talles (Avaí) e Matheus Maycon (Ceará), o meio-campista Denis (Internacional) e o atacante Fabrício (Toluca/MEX). É claro que o interesse dos clubes não surgiu em duas rodadas, até porque alguns nem haviam jogado. Claramente, o clube procurou colocá-los no mercado. Depois, emprestou mais dois: o meia Hudson e o meia Guilherme Portuga, ambos para a Ponte Preta. Esses afastamentos acabaram comprometendo a proposta e obrigando a diretoria a contratar. Até o momento, foram nada menos que 14 contratações para a Copa Paulista, em um clube que prometeu trazer reforços ocasionais e experientes para se misturar aos jovens jogadores. Isso fez com que a Lusa tivesse uma fase de grupos turbulenta. A equipe que chega às oitavas de final é a quarta versão do time titular do campeonato. O técnico Alan Dotti conseguiu fazer milagres em diversas ocasiões e agora lida com o pacote de reforços. Torcedores da Portuguesa na partida contra a Juventus Dorival Rosa / Portuguesa Ainda assim, a Portuguesa terminou a primeira fase do torneio na 6ª colocação geral. A taxa de sucesso, considerada para definir os confrontos das oitavas de final, foi de 63%. Em dez jogos, foram cinco vitórias, quatro empates e uma derrota. Há duas sensações entre os torcedores. A primeira é a dúvida sobre o real retorno financeiro que alguns desses empréstimos trarão. E a segunda é que, sem tantas turbulências, teria sido possível trabalhar melhor com os jovens e talvez liderar nesta fase. A Lusa, que poderia chegar aos oitavos-de-final com sentido de ritmo, chega aos oitavos-de-final ainda a tentar adaptar-se a esta quarta formação. Afinal, apenas as duas últimas rodadas da fase de grupos contaram com reforços no time titular. Mesmo assim, devido ao baixo nível técnico da Copa Paulista, a Portuguesa garantiu a classificação com duas rodadas de antecedência. A última, contra o São Caetano neste sábado (17), no estádio Canindé, foi um mero cumprimento de tabela. Estádio do Canindé, da Portuguesa Dorival Rosa / Portuguesa A principal atração, aliás, foi a série de homenagens ao ídolo Ivair. O “Príncipe do Futebol” morreu esta semana aos 79 anos. Havia um elenco carregando uma faixa de homenagem, um minuto de aplausos antes do jogo, uma camisa número 9 (a que mais usaram) com seu nome no lugar do patrocinador , gritos do nome do craque aos 9 minutos, e bandeira de Ivair na posição tradicionalmente ocupada pelo estandarte dos Leões da Fabulosa. Merecido. A Lusa já estava garantida em 2º lugar, enquanto o Azulão estava garantido em 1º lugar. Embora a escalação do time do ABC tenha sido bem alterada, não se pode dizer que foi um jogo com o freio de mão puxado – dos dois lados. Mas foi um jogo difícil de assistir. Duas equipes errando muitos passes. Cada um à sua maneira, mas ambos por falta de interação. Uma dificuldade enorme na criação do meio-campo, com uso e abuso de ligações diretas e bolas longas. A partida nem merece muitas falas. O positivo, para a Portuguesa, foi dar reforços como os meio-campistas Ferreira e Franco, o meia Elvis e os atacantes Bryam e Cristiano. Também foi bom ver o atacante Maceió marcando e a Lusa vencendo: 1 a 0. Maceió, aliás, está emprestado à Portuguesa pelo São Caetano. O empréstimo termina no mês que vem e os clubes negociam seu futuro. Afinal, o atacante já assinou um pré-contrato de duas temporadas com a Lusa, a partir de janeiro de 2025, quando termina seu contrato com o Azulão. Resta saber como serão esses meses de intervalo. Maceió, atacante da Portuguesa Dorival Rosa / Portuguesa O ponto negativo para o time do Canindé foi perder o lateral-esquerdo Pedro Henrique no primeiro jogo por ter sofrido o terceiro cartão amarelo contra o São Caetano. Sua convocação poderia ter sido evitada, mas também é verdade que o atleta perdeu uma chance de ouro de mostrar maturidade. Cometeu uma falta absolutamente desnecessária. As dificuldades de alguns reforços também foram um pouco preocupantes. São naturais, desde o início do trabalho, mas complicados para uma equipa que precisa deles “para ontem”. Agora é hora de começar a analisar o adversário das oitavas de final: o São Bento. O time de Sorocaba é comandado por Ademir Fesan, que em 2023 eliminou a Lusa nas oitavas de final da Copa Paulista com o Grêmio Prudente. E, obviamente, é um clube com tradição e camisa do interior paulista, que tem uma torcida presente e atuante. A fase de grupos do São Bento não foi brilhante: duas vitórias, cinco empates e uma derrota, 45% de aproveitamento. Porém, com base na experiência de oito edições consecutivas, a Lusa sabe que mais uma Copa Paulista está prestes a começar. Os grupos da primeira fase são regionalizados e o nível técnico varia muito. Agora é “o momento da verdade”. O fato é que a Portuguesa chega a este confronto contra o São Bento com uma equipe recentemente reformulada, ainda precisando se firmar, cuja classificação seria importante não só para a briga pelo título, mas principalmente para ter mais tempo para pelo menos trabalhar e avaliar esses reforços. Já que os jovens – quase todos – já se foram.
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