Maringá tem no acesso à Série C a principal conquista de um clube em evolução; análise | maringá

O Maringá subiu após o empate em 1 a 1 com o Inter de Limeira, neste domingo, no Willie Davids, pelo jogo de volta das quartas de final da Série D. Como havia vencido o jogo de ida por 1 a 0, Dogão aproveitou a vantagem e confirmou a vaga.

Fundado em 2010, o Maringá passou por uma transformação nos últimos anos, principalmente após se tornar SAF, em 2022. Desde então, o time, que já havia sido vice-campeão estadual em 2014, chegou a mais duas finais do Campeonato Paranaense (em 2022 e nesta temporada). ).

Além disso, Dogão se tornou figura frequente na Série D e surpreendeu na Copa do Brasil do ano passado, quando parou na 3ª fase, vencendo adversários das Séries A e B e vencendo o Flamengo em um dos jogos.

As campanhas da Copa do Brasil de 2023 e 2024, aliás, reforçaram os cofres do clube, garantindo mais de R$ 5 milhões em premiações. Dinheiro que foi importante para o Maringá se estruturar ainda mais, dentro e fora de campo, para chegar ao seu momento atual, com uma vaga na Série C do Brasileiro.

– É uma sensação inexplicável. Estamos nessa jornada há quase oito anos, desde o final de 2016. E sonhamos muito com esse dia, com esse momento que estamos vivendo hoje aqui. Sonhamos muito, planejamos muito, passamos muitas vezes esse momento na cabeça. Vamos levar Maringá a outro patamar, colocar a cidade na verdadeira elite do futebol brasileiro – disse o presidente do Maringá, João Vitor Mazzer, em entrevista ao MFC TV.

O sucesso do Maringá depende de outros pontos, e entre eles está a manutenção de Jorge Castilho como treinador. Desde 2020 no Dogão e desde 2022 efetivamente como treinador, ele acompanha de perto essa evolução, com participação direta nos resultados dentro de campo.

As lições aprendidas no ano passado também ajudaram o clube a conseguir o acesso agora. Em 2023, o Maringá chamou a atenção por chegar às semifinais do Paranaense e pela campanha na Copa do Brasil, ainda mais ao vencer o Flamengo. Porém, a equipe teve vários destaques negociados e não conseguiu substituí-los da melhor forma. Com isso, Dogão parou na segunda fase da Série D, eliminado pelo Camboriú nos pênaltis.

Em 2024, o roteiro foi muito parecido: finalista do Paranaense e chegando à segunda fase da Copa do Brasil, o Maringá teve a saída de vários titulares. Porém, a diretoria e a comissão técnica se prepararam melhor para isso, buscaram reforços e contrataram alguns jogadores, como Robertinho, Rodrigo e Dheimison, para brigar pelo acesso.

– Nossa eliminação da Série D ano passado me impactou muito, chorei aqui no estádio, também nessa data, mais ou menos, mas foi de tristeza. E agora é um grito de alegria – destacou o presidente de Maringá.

Além disso, o Maringá é um time que tem sido cada vez mais abraçado pela torcida. No jogo de acesso, mais de 15 mil torcedores estiveram no Willie Davids. Antes da bola rolar, Dogão foi recebido com festa na chegada ao estádio e também ao entrar em campo. Durante o jogo, o apoio das arquibancadas foi frequente.

O Maringá está na Série C do Campeonato Brasileiro e segue caminho trilhado recentemente por outros clubes do interior paranaense, como Londrina e Operário-PR, que se estruturaram e chegaram à Série B. A expectativa no Dogão é justamente conseguir voos ainda maior – e o clube mostra que está realmente pronto para isso.

Agora o foco é brigar pelo título da Série D do Brasileiro e colocar um troféu nacional na galeria. O Maringá enfrenta o Anápolis nas semifinais, sendo o primeiro jogo fora e o segundo em casa. Na outra tonalidade estão Retrô e Itabaiana.