O Fantástico deu detalhes da investigação do Departamento de Segurança Interna dos EUA que investiga esquema de pirâmide com prejuízo de R$ 280 milhões a investidores Golpe com participação de ator profissional causa prejuízo milionário a investidores O ex-meio-campista Jucilei, com experiência no Corinthians, O São Paulo e a seleção brasileira, é uma das vítimas de um esquema bilionário que prometia grandes lucros a quem investisse suas economias em bitcoins, revelado em reportagem veiculada pelo Fantástico no último domingo. O prejuízo do ex-jogador de futebol, segundo a polícia, foi de R$ 45 milhões. Atualmente com 36 anos, Jucilei se aposentou em 2022. Já trabalhou na China, Rússia e Emirados Árabes Unidos. + Acompanhe o canal ge Corinthians no WhatsApp Uma investigação do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos constatou que se tratava de um esquema de pirâmide e que o prejuízo para os investidores foi de US$ 50 milhões (R$ 280 milhões). Mais novidades do Corinthians: + Folha salarial do Timão dispara com chegada de reforços + E o Palacios? Lateral avança em recuperação Jucilei, de roxo, comemora gol do Corinthians contra a Ponte Preta em 2010 Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians Homem conhecido como Salvador Molina apareceu nas redes sociais como CEO da Forcount, empresa de investimento em criptomoedas, sistema digital sistema de pagamentos, utilizado em transações comerciais e para investimentos. Salvador Molina não existia. O homem que interpretou o CEO da empresa Forcount era um ator contratado. O verdadeiro dono da empresa é Francisley Valdevino da Silva, conhecido como Bitcoin Sheikh, brasileiro que mora no Paraná. Agentes americanos pediram ajuda à Polícia Federal brasileira para coletar dados sobre Francisley. E a PF descobriu que, no Brasil, houve problemas em duas de suas empresas: Rental Coins e InterAg. Francisley foi alvo de uma operação com mandados de busca e apreensão em 20 endereços ligados a ele. A investigação apurou que, em 2022, o valor total movimentado por essa estrutura criminosa foi de cerca de R$ 4 bilhões. Segundo a polícia, o esquema de Francisley produziu 15 mil vítimas no Brasil. Essas pessoas ainda esperam recuperar parte do dinheiro investido em suas empresas. – Ele sempre gostou de fazer alarde, sempre gostou de coisas boas e de mostrar aos outros que tinha o que é preciso. E receber convidados em sua casa sempre foi, em princípio, um bom anfitrião – destacou o advogado das vítimas, Bernardo Regueira Campos, em entrevista ao Fantástico. Joguei ao lado do Alex e do Adriano nos treinos da equipe Mowa Sports. O Bitcoin Sheik foi preso, mas não mudou seus hábitos. Informações e vídeos que fazem parte da investigação mostram que, mesmo com o escândalo, ele continuou montando esquemas – desta vez usando nomes de ex-funcionários para abrir novas empresas. No mês passado, ele foi preso novamente pela PF. Francisley é suspeito no Brasil de crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraudes contra o sistema financeiro. Ele é réu, ao lado dos sócios da Forcount, em processo semelhante nos Estados Unidos. Ouça o podcast do ge Corinthians + Assista: tudo sobre o Corinthians na Globo, sportv e ge e
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