O armador de 41 anos havia se despedido da Seleção Brasileira em 2023, mas voltou a disputar a terceira edição dos Jogos Olímpicos da carreira. Em Paris, estará com o amigo Tiago Splitter Marcelo Tieppo Huertas. Há duas décadas esse nome faz parte da seleção brasileira de basquete masculino. O diminutivo aplicado ao apelido – Marcelinho – já não condiz com a grandeza da história construída sob a camisa verde e amarela. Uma história que terminou no ano passado, depois da Copa do Mundo, mas que ganhou um último capítulo muito importante: a participação nas Olimpíadas de Paris. + Veja o calendário do basquete masculino nas Olimpíadas + Os filhos de Huertas dão pulseiras da sorte aos jogadores do time de basquete + Voe, monstrinho! Jogadores da seleção brasileira de basquete ajudam Yago a enterrar Marcelinho Huertas em ação pela seleção brasileira FIBA Aos 41 anos, Marcelinho Huertas decidiu retornar ao time pouco antes do Pré-Olímpico de Riga, torneio em que o Brasil derrotou a favorita Letônia e garantiu uma vaga em Paris. O armador havia se despedido da seleção após uma jornada frustrante na Copa do Mundo de 2023, mas não estava tranquilo com essa decisão. – Após o fim da Copa do Mundo do ano passado, refleti muito. Tive a ideia de que era minha última vez pela seleção brasileira. Mas, quando se aproximava o Pré-Olímpico, achei que merecia um final melhor do que 2023. Aliás, minha esposa me incentivou bastante. Tivemos que fazer mudanças. Não foi fácil, mas foi a decisão que achei mais importante para mim, terminar com bom sabor. Mesmo não sabendo se íamos para as Olimpíadas, precisava jogar pela seleção e ouvir meu coração – disse Huertas, em contato com o GE. Família de Marcelinho Huertas comemora classificação do Brasil para Paris A volta do armador foi tema da coletiva de imprensa pré-olímpica de Alexandar Petrovic. O croata, que retomou a seleção brasileira em abril deste ano, disse que recebeu uma ligação de Marcelinho, se colocando à disposição para jogar. Uma oferta prontamente aceita pelo técnico. Nos Jogos Pré-Olímpicos de Riga, Huertas participou dos quatro jogos do Brasil. Ele teve média de 11,5 pontos, 5,3 assistências (líder do time) e quatro rebotes por jogo. Ele foi peça essencial da campanha e conquistou mais uma vez o direito de disputar os Jogos Olímpicos. A experiência em Paris será a última com a camisa da seleção. Desta vez, uma despedida definitiva. – Estou muito feliz e honrado. Vestir esta camisa desde 2004 é motivo de extremo orgulho. Sei o quanto é difícil chegar à seleção brasileira e poder ficar tanto tempo é um grande mérito. Me considero sortudo por ser capitão da seleção brasileira desde 2010 e por ter representado meu país da melhor forma que pude. Depois daqui é voltar a disputar o clube (Tenerife, da Espanha), mas sabendo que esse capítulo da seleção brasileira acabou – comentou Marcelinho. Marcelinho Huertas nas Pré-Olimpíadas da FIBA de Riga O armador disputará sua terceira Olimpíada na carreira. Participou de Londres 2012, quando o Brasil terminou em quinto lugar, e do Rio 2016, em que o país foi eliminado na primeira fase. Mesmo com a experiência acumulada ao longo dos anos, Huertas garante que a emoção no período que antecede os Jogos não muda: – Ir às Olimpíadas é um prêmio enorme em qualquer esporte, ainda mais no basquete, sabendo o quanto é difícil se classificar . A emoção é a mesma, seja a primeira, a segunda ou a terceira (participação). É realmente incrível vivenciar esse momento e aproveitá-lo. Claro que iremos em busca de um sonho. Queremos entrar na luta direta nas quartas de final para tentar realizar um sonho, não só o nosso, mas o de centenas de milhões de brasileiros. + “Para ganhar uma medalha é preciso ter mais ferramentas”; veja análise do basquete brasileiro em Paris + Hortência acredita no pódio do basquete brasileiro em Paris: “Um sonho palpável” + Gui Santos avalia chance do Brasil de medalha no basquete em Paris: “É possível sonhar” Focado em terminar em uma história de alto nível na seleção brasileira, Huertas vem de uma temporada marcante. Além da boa participação no Pré-Olímpico de Riga, o armador foi eleito MVP da Liga dos Campeões da Fiba. Ele até se tornou o maior assistente da história da liga espanhola de basquete. Filhos de Huertas distribuem pulseiras para jogadores da seleção brasileira de basquete Um desempenho tão impressionante aos 41 anos chama a atenção, e Marcelinho compartilhou um pouco sobre sua fórmula de longevidade: – Tem coisas às quais me dediquei muito nos últimos década. Cuidados pessoais, não só dentro de quadra, mas também fora dela, em outros aspectos que são pilares extremamente importantes – o lado mental, o emocional, a nutrição, o suporte. Estar sempre bem apoiado é importante para garantir que cabeça, mente e corpo estejam alinhados com o mesmo objetivo. É claro que o desempenho é o mais importante, pois sem desempenho nada disso seria possível. Mas todos esses outros fatores desempenham um papel importante. Amizade com Tiago Splitter Nas Olimpíadas de Paris, Huertas terá a chance de trabalhar mais uma vez com Tiago Splitter. Os dois foram companheiros de seleção brasileira por muitos anos e também jogaram juntos pelo Baskonia, da Espanha. Com o tempo, construíram uma amizade que vai muito além da quadra. Aposentado desde 2018, o ex-central Tiago Splitter tem 39 anos e é auxiliar da Seleção Brasileira. Logo após a confirmação da vaga em Paris, ele e Marcelinho foram vistos abraçados na lateral da quadra, muito emocionados. + Tiago Splitter iniciará carreira como técnico na Euroliga Marcelinho Huertas e abraço de Tiago Splitter após Brasil garantir vaga olímpica FIBA – Estar ao lado do Tiago, para mim, é muito importante. Ele teve uma grande influência na minha decisão de voltar à seleção nacional. Vivenciamos muitas coisas e temos uma amizade muito grande, considero ele um irmão. Vemos o basquete de maneira semelhante. Então, estar aqui com ele diariamente é muito legal. Acho que traz boas energias, boas vibrações. Espero que possamos ter sucesso nesta última aventura – disse Huertas. Com Marcelinho em quadra e Splitter fora, o Brasil estreia nas Olimpíadas contra a França, neste sábado (27), às 12h15 (horário de Brasília). A seleção verde e amarela está no Grupo B e ainda enfrentará Alemanha e Japão, nesta ordem. O torneio de basquete masculino tem três chaves, e os dois melhores times de cada grupo avançam para as quartas de final, assim como os dois melhores terceiros colocados. Previsão olímpica: atletas brasileiros contam quais são seus objetivos em Paris 2024 Veja os grupos do torneio de basquete masculino nas Olimpíadas de 2024: Grupo A: Austrália, Grécia, Canadá e Espanha Grupo B: França, Alemanha, Japão e Brasil Grupo C: Sérvia , Sudão do Sul, Porto Rico e Estados Unidos Confira a programação do Brasil em Paris (horário de Brasília): Sábado, 27 de julho: Brasil x França – 12h15 Terça, 30 de julho: Brasil x Alemanha – 16h Sexta-feira, 2 de agosto: Brasil x Japão – 6h
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