Gabrielzinho encanta franceses com talento e carisma e é eleito a estrela das Paralimpíadas

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Com status de ídolo, o brasileiro que conquistou três medalhas nos Jogos Paralímpicos foi sensação na França, convidado para programas de televisão locais e atraiu multidões por onde passou. Fenômeno nos Jogos Paralímpicos, Gabrielzinho caminha pela Torre Eiffel ao se despedir do território francês parisiense. O nadador brasileiro garantiu o lugar mais alto do pódio com vitórias nos 50m costas, 100m costas e 200m livres. Além disso, conquistou o público como se fosse um atleta francês, levantou a torcida na Arena La Defense como nenhum outro. Gabrielzinho foi escolhido pela France2, principal televisão do país, como a maior estrela dos Jogos Paralímpicos Paris 2024. + Brasil bate recordes e fica pela primeira vez entre os 5 primeiros do quadro de medalhas das Paraolimpíadas + Veja o quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Paris + Mulheres conquistam a maioria das medalhas de ouro brasileiras e quebram recorde nas Paraolimpíadas Gabrielzinho é convidado pela televisão francesa e apresentado como “Pelé das piscinas brasileiras” Fábio Antunes / Técnico de Gabrielzinho Único atleta brasileiro a ser convidado para participar do programa local de maior audiência entre Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Gabriel Araújo foi apresentado como o “Pelé das piscinas brasileiras”. O sucesso começou antes mesmo das Paraolimpíadas, quando foi exibido no país um documentário sobre a vida do atleta. – Acredito que, desde que nasci, venho crescendo cada vez mais. Aprendendo com a vida, principalmente aprendendo com minha mãe. Pegando todos os ensinamentos, o que ela sempre dizia: “você é uma pessoa diferente e veio ao mundo assim, então não é o mundo que tem que se adaptar, é você, você tem que se adaptar ao mundo. cada lugar, cada coisa que eu conhecia, cada coisa nova, eu aprendi, eu me adaptei E eu contaria tudo passo a passo, porque quando você chega aqui e vê tudo isso, ninguém imagina o que foi preciso para estar aqui, o que foi preciso para chegar aqui – comemora Gabriel Araújo Na cerimônia de encerramento, Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador Paris 2024, fez questão de citar Gabrielzinho entre as coisas magníficas que aconteceram durante os Jogos. e uma prata em Tóquio 2020, o nadador de 22 anos permanece na piscina nas provas de sua classe, a S2, para pessoas com deficiência físico-motora – Não dá para construir uma medalha só na água, certo? , tem tudo. Um processo porque, quando estou na linha, não estou sozinho, então é mais com essas pessoas, mais com ele (técnico Fábio Antunes) por fazer um trabalho fantástico e pelos resultados. Se eu tiver todos os resultados, cada vez mais essa vontade de querer vencer, de acreditar, até conseguir ir mais longe do que imagino. Então, ele acredita, às vezes mais do que ele, então é o elo perfeito, como dizem. Tinha uns malucos, caras viciados em fazer maluquices e, agora, estamos curtindo toda essa maluquice que a gente sempre faz. Parceria dentro e fora das piscinas Gabrielzinho e seu técnico Fábio Antunes com as medalhas conquistadas em Paris 2024 José Renato Ambrosio Vídeos que mostram o treino de Gabriel Araújo viralizaram nas redes sociais e ganharam elogios dos torcedores do esporte, impressionados com os exercícios. Ao final de cada vitória, Gabrielzinho dança, brinca, mostra a língua. Todas as estratégias de treino são montadas pelo treinador Fabio Antunes, que explica: – Fuga dos padrões da natação convencional onde você tem que alinhar o corpo, parar a cabeça. Ele não sabe. Ele usa todos os cachos. Ele usa da cabeça aos pés, realizando um movimento ondulante e muito forte. Não são apenas os aspectos físicos e de desempenho que fazem de Gabrielzinho um sucesso tão grande. Recebido como estrela na Torre Eiffel, o brasileiro é reconhecido pelo treinador pela excelência e trabalho duro, inclusive mental. Gabrielzinho conhece os pontos turísticos de Paris e tira foto na Torre Eiffel Giovana Pinheiro – Ele tem cabeça de campeão. Ele não se abala com momentos de tensão, está sempre buscando o que há de melhor nele e é muito inteligente. Eu acho que um atleta, essa inteligência que eu falo, de entender o que eu quero falar, consegue transferir tudo o que eu falei para o movimento, nem todo atleta consegue. Ele entende a informação, mas não consegue transferi-la para o movimento. E o Gabrielzinho é muito talentoso nesse sentido. Uma vez que eu falo, ele já entende e pode fazer. Uma correção é quando ele já consegue corrigir. A mente daquele campeão também, de querer sempre ser o melhor, ele não gosta de perder nada. Então acho que esse espírito competitivo faz toda a diferença em um atleta de alto rendimento – finaliza.



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