Filipe Luís festeja conquista internacional no Maracanã pelo Flamengo: “Realizando um sonho”

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Rubro-Negro vence Copa Intercontinental Sub-20 com reviravolta no Olympiacos Sub-20 do Flamengo dá banho de gelo em Filipe Luís Flamengo venceu o Olympiacos por 2 a 1, de virada, neste sábado e se tornou o terceiro clube da história a vencer o Mundial de Clubes Sub-20 . Caio Garcia e Felipe Teresa fizeram os gols. Após o título, Filipe Luís, técnico do time, afirmou que realizou um sonho no Maracanã. O técnico fez questão de agradecer ao técnico Mário Jorge, que comandou o Sub-20 do time e deixou o Flamengo em junho deste ano para treinar o Sub-17 da Arábia Saudita. Filipe Luís valorizou o feito inédito do clube carioca e elogiou a seleção grega. — Muito feliz com o título. Ele (Mário Jorge) me deixou como herança o título da Libertadores, com um time extraordinário nas mãos para que eu pudesse realizar meu sonho. Fui muito feliz no Sub-17, estou muito feliz no Sub-20. Como diria Guardiola, nunca é fácil atacar uma equipe 5-4-1. Preferimos ocupar o meio, a vantagem estava por fora, mas é difícil entrar. Venceram o Milan por 3 a 0, o Bayern… é um time taticamente perfeito. É difícil criar oportunidades, mas teríamos. Flamengo 2 x 1 Olympiacos | Melhores momentos | Copa do Mundo Sub-20 – Falei sobre a importância dos jogadores saírem do banco. Eu tenho um grupo de homens. As pessoas que vieram de fora sabiam que iriam valorizar ainda mais o time. Os dois gols vieram de gente que veio do banco. Isso me deixa muito feliz. Filipe Luis comemora título do Mundial Sub-20 no Flamengo 2 x 1 Olympiacos André Durão/ge O troféu, disputado entre o campeão europeu da categoria e o vencedor sub-20 da Libertadores, começou a ser disputado em 2022. Em sua primeira edição, o Benfica venceu o Peñarol por 1 a 0, no estádio Centenário, em Montevidéu. Os gols do Flamengo foram marcados por dois jogadores que saíram do banco: Caio Garcia e Felipe Teresa. — Falei sobre a importância dos jogadores saírem do banco. Eu tenho um grupo de homens. As pessoas que vieram de fora sabiam que iriam valorizar ainda mais o time. Os dois gols vieram de gente que veio do banco. Eles são muito fortes mentalmente, são um grupo que já passou por muita coisa, se superou muitas vezes e está melhorando cada vez mais. Não é fácil fazer gol no Maracanã, diante da torcida, numa final. Muitos jogadores sentem o peso de um jogo como esse e dão a volta por cima. Lá fora, fiquei feliz em ver os jogadores reagindo assim, mentalmente fortes. Flamengo comemora título da Copa do Mundo Sub-20 após vencer Olympiacos André Durão/ge Após o título, Filipe Luís teve seu nome gritado por torcedores do Flamengo no Maracanã. Ele comentou sobre suas novas responsabilidades como treinador e como tem sido lidar com a nova função, um ano após se aposentar dos gramados. — Passou um filme na minha cabeça, mas hoje a responsabilidade é outra. Depende muito do resultado, não do meu desempenho, mas da equipe. É diferente. Sinto o peso do trabalho, mas graças a Deus estou fazendo o que mais amo e quero. Me sinto cada vez mais preparado. Comecei no lugar certo, que é na base. Cometi erros, fiz coisas certas, fiz coisas das quais me arrependo. Para isso tenho esse começo aqui, para realmente me desenvolver e poder ajudar em tudo que passei aqui como jogador. — Agora o jogador ficou para trás, e tenho que conquistar o carinho da torcida do outro lado, como treinador. Hoje foi um passo importante nesse sentido, para que se um dia, no futuro, eu treinar o Flamengo, estarei o mais preparado possível. Eu ainda tenho que me preparar. + Leia mais notícias do Flamengo Veja outros trechos da coletiva de imprensa Sentimento pós-conquista e reencontro com a torcida: — Adoro vir ao Maracanã, adoro ouvi-los (torcedores). Jogar diante da torcida é um privilégio, sempre me senti muito bem. Voltar aqui – porque só voltei duas vezes, depois que parei de jogar – e depois de um título, é muito bom. Ver todo mundo aplaudindo, comemorando, gritando “festa na favela”… É uma loucura. Não tenho palavras para agradecer por esse momento que você fez por mim hoje. Qual reviravolta foi mais difícil: a Libertadores de 2019, como jogador, ou o Mundial Sub-20, como treinador? – Ah, meu amigo. Boa, ótima pergunta. Aquela Libertadores foi difícil, né (risos). Se hoje fosse de última hora, eu não conseguiria aguentar. Dois gols nos últimos dois minutos, como foi na Libertadores, não aguentei. É sempre mais difícil do lado do treinador. Dentro de campo, mesmo não tendo um dia bom na final da Libertadores, você sempre tem algo para fazer. Aqui, como treinador, não posso jogar. Às vezes tenho muita vontade de tocar a bola ali, mas não consigo. Eu tenho que ficar de fora. Eu diria que é mais difícil do lado do treinador. O planejamento de carreira incluía começar na base. E os próximos passos? — Há uma coisa em que sou, sim, muito inteligente: cerco-me de pessoas mais inteligentes que eu. O primeiro passo, desde o início, foi criar uma comissão e depois ter ao meu lado pessoas muito qualificadas. Como Ivan, Diogo Linhares, Marcinho, Alegria, Douglas. Todos que participaram. Saber como funciona um comitê, atribuindo uma função para cada pessoa, é algo que eu não tinha ideia de como funcionava. O passo na base, além da formação como treinador, é conseguir montar uma comissão de pessoas diferentes, que me ajudam e têm me ajudado muito. Seria hipócrita dizer que já comecei a ser um bom treinador. Muitas vezes deixo eles trabalharem, eles sabem mais do que eu, estão na frente há mais tempo. Simplesmente faço a minha parte, que tenho que fazer. Ouça o podcast do ge Flamengo Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, Globo e sportv



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