Com passagens por clubes como Santos, Cruzeiro, Sport e Ponte Preta, o ex-atacante também fez história no futebol português, onde atuou com o técnico Jorge Jesus, pelo Belenenses e Benfica. O Sport ainda tentava se reencontrar, poucos meses depois de encerrar mal a participação nas oitavas de final da Libertadores é honrosa. Na zona de rebaixamento, o Leão buscava a primeira vitória no Brasileirão na quinta rodada. A tarde de domingo, 7 de junho de 2009, há 15 anos, foi marcada pela reviravolta histórica sobre o Flamengo: 4 a 2. Graças a uma atuação memorável de Weldon. O Sport vira o jogo contra o Flamengo em apenas oito minutos, pelo Campeonato Brasileiro Aposentado da carreira de atleta profissional desde 2020 – sua última passagem foi pelo Santos-AP -, Weldon, 43 anos, atualmente mora em sua cidade natal, Santo André, em São Paulo, onde atua como agente de jovens jogadores. Ele conversou com o ge para relembrar suas três passagens pelo Sport (2003, 2007 e 2009) e os momentos mais marcantes de sua carreira. Weldon fez uma das partidas mais inesquecíveis ao fazer três gols pelo Leão, três gols em apenas oito minutos, garantindo a vitória do time pernambucano contra o Flamengo, na Ilha do Retiro. – Lembro que os agressores fomos eu e o Ciro. Acho que em oito minutos o Flamengo fez 2 a 0, foram dois gols do Emerson Sheik (5 e 9 minutos do primeiro tempo). Aí eu falei: “Ciro, se não conseguirmos logo, agora, o Flamengo vai golear a gente, vamos levar quatro, cinco aqui. Precisamos de gol para acalmar” – lembra. Weldon marcou três gols, em 2009, contra o Flamengo Reprodução/TV Globo – Fumagalli cobrou falta na ponta e Durval cabeceou para o gol: 2 a 1. Depois crescemos no jogo, surgiram oportunidades para mim. Fiz 2 a 2, 3 a 2 e 4 a 2, um após o outro. Foi uma sensação muito boa marcar três gols naquele jogo – completa Weldon. Dos três gols, aos 27, 30 e 34 minutos do primeiro tempo, foi o último – coincidentemente também o último com a camisa do Sport – que Weldon achou mais bonito. – Ciro joga um chapéu, se não me engano, Ronaldo Angelim, e eu grito “Ciro, Ciro!”, pedindo a bola para ele. Ele foi e tocou para mim. Eu peguei imediatamente. E só não fiz o quarto gol porque o Ciro ficou cara a cara com o goleiro Bruno e eu pedindo a bola e ele me disse: “Não! Vou tentar fazer um, né!?” – detalhes. – Eu teria feito quatro gols naquele jogo, mas atacante é assim, fica cara a cara com o goleiro e quer marcar – reconhece Weldon. Gols do Sport 4 x 2 Flamengo pela 5ª rodada do Brasileirão 2009 O técnico Emerson Leão, contratado para substituir Nelsinho Baptista, assistiu ao jogo dos camarotes. A vitória tirou momentaneamente o Sport da zona de rebaixamento e tirou o Flamengo da liderança. – Lembro que Adriano Imperador estava no Inter de Milão e voltou para o Flamengo naquele ano. O Flamengo teve o maior comando, foi campeão brasileiro – diz Weldon. Já o Sport, apesar da lembrança positiva daquele jogo, acabou rebaixado ao final do Campeonato Brasileiro. – Independente de qualquer coisa, tenho um carinho muito grande pelo Esporte, gosto muito de Esporte. Eu realmente gosto disso. Gostaria de ter encerrado a carreira no clube, mas dependia da diretoria. Mas até hoje mantenho contato com os diretores, com os presidentes – disse. Weldon ao lado da família em Santo André, São Paulo Arquivo Pessoal Hat-trick também na Ponte Preta Atleta formado nas categorias de base do Guarani, Weldon foi o carrasco do clube que lhe deu a primeira oportunidade no futebol. No Brasileirão de 2004, marcou três gols na vitória da Ponte Preta por 3 a 1, no clássico de Campinas, no estádio Moisés Lucarelli. Ponte Preta vence o Guarani com três gols de Weldon no Brasileirão 2004 – Esse jogo foi inesquecível. Porque foi meu primeiro derby como profissional. Estava a chover. Viola era apenas centroavante do Guarani. Fiz três gols, fiz história – lembra. O gol do Bugre foi marcado por Valdir Papel, ex-companheiro de Weldon no Sport, um ano antes. Os dois jogaram juntos pelo Leão na Série B de 2003. Weldon jogou pela Ponte Preta em 2004 Reprodução EPTV Saindo do Sport sob o comando de Jorge Jesus Weldon viveu os melhores momentos de sua carreira em Portugal, sob o comando do técnico Jorge Jesus. Nas duas saídas do Brasil, coincidentemente, ele deixou o Sport após ser convocado pelo técnico português. “Primeiro treinei com ele no Belenenses, em 2007, e marquei 14 gols. Aquele cara gostava muito de mim. Eu ia ficar lá, mas ele tinha contrato de dois anos com o Cruzeiro”, diz Weldon. Texto inicial do plugin Segundo Weldon, o Belenenses não tinha dinheiro para comprá-lo, na altura cerca de dois milhões de euros. – O Belenenses não tinha esse dinheiro e tive que voltar ao Cruzeiro em 2008. Lembra do Marcelo Moreno? Ele foi vendido para a Ucrânia (Shakhtar Donetsk) e eu entrei no lugar dele. No Cruzeiro, porém, Weldon nunca conseguiu se firmar. Depois de uma passagem sem brilho pela Raposa, foi novamente emprestado ao Sport no ano seguinte. Weldon pelo Cruzeiro, em 2008 Arquivo Ge – O Cruzeiro tinha comando, mas não fui muito utilizado. Teve o Fred… Cheguei no Cruzeiro em 2005, no ano seguinte fui para a França, depois voltei e fui para o Belenenses, depois voltei para o Cruzeiro em 2008. Depois fui emprestado ao Sport. Aí Jesus quis me levar para Braga, mas o Cruzeiro não deixou – lembra. – Quando eu estava no Sport ele me ligou numa sexta, eu estava no Shopping Recife. Ele me perguntou sobre o Ramires, volante do Cruzeiro. Aí, depois, ele me disse: “Quero trazer primeiro você e depois o Ramires”. E fui logo depois daquele jogo contra o Flamengo”, acrescenta. Nessa altura, Jorge Jesus já era comandante do Benfica. Juntos, Jesus e Weldon venceram o Campeonato de Portugal e a Taça da Liga. Ele também defendeu o time na Liga UEFA. – Ganhamos tudo. Fez aquele time de Di María, David Luiz, Luizão, Saviola, Pablo Aimar. Ele foi ótimo – Weldon diz melancolicamente. – O ataque foi do Saviola e do Óscar Cardoso, eu era reserva. Foram os dois que jogaram, eu era reserva, teve o Allan Kardec também, o Keirrison que ficou seis meses e saiu. Jesus não gostava dele porque ele era muito quieto. É como o Gabigol, que não trabalha na Europa porque está muito parado. Lá, os centroavantes não jogam assim”, observa. Texto inicial do plugin Ao longo de sua carreira, Weldon jogou futebol árabe, chinês, romeno e francês. Ele disse que não deixou arrependimentos ao longo do caminho. – Eu tinha dois sonhos quando comecei minha vida: o primeiro era ser jogador profissional e o outro era jogar no São Paulo, meu clube preferido. Mas acho que o maior sonho era ser jogador. Não há arrependimentos, porque todas as oportunidades que tive, aproveitei todas. Fiquei feliz – garante. Weldon é apresentado no Tiva e destaca o desafio em sua carreira ao disputar sua primeira Série D
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