Em biografia, Robert Scheidt revela que disputou prova na Rio-2016 com saco de lixo grudado no barco

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Autógrafos do livro serão realizados em Campinas nesta quarta; Joaquim Cruz assina o prefácio A vida de um dos grandes nomes do esporte brasileiro está agora eternizada nas 369 páginas de uma obra que conta como Robert Scheidt alcançou cinco medalhas olímpicas – recordista do país, ao lado de Torben Grael, também na vela. Lançado em junho em São Paulo, o livro “Robert Scheidt – O amigo do vento” terá sessão de autógrafos nesta quarta-feira em Campinas, onde mora o jornalista Rafael De Marco, responsável pela produção do material. – Foi uma longa carreira olímpica e achei que era hora de contar essa história. Foram alguns anos de trabalho ao lado de Rafael De Marco na preparação deste material. O produto final ficou muito legal, muito bem escrito e bem editado pela ZDL. Acredito que será um trabalho importante para registrar a história do esporte e espero que inspire as gerações futuras – afirma Scheidt. Lenda olímpica brasileira, Robert Scheidt navega com seu filho Erik. A biografia conta a história do velejador, com fatos interessantes e histórias de bastidores sobre suas conquistas e também sobre sua vida pessoal, baseada em reportagens inéditas sobre o bicampeão olímpico e dono de 14 títulos mundiais. Uma das histórias reveladas pela primeira vez por Robert envolve a participação nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Durante o penúltimo dia de regatas na Baía de Guanabara, ele conta que encontrou um saco de lixo preso ao barco. O desempenho naquela prova foi decisivo para que Robert ficasse fora do pódio pela primeira vez desde que estreou nos Jogos Olímpicos de 1996. Com o 26º lugar na regata, caiu do segundo para o quinto lugar na contagem geral. Robert Scheidt ao lado do escritor da biografia, Rafael De Marco ZDL Editoria Robert ainda venceu a última prova (chamada de “Corrida da Medalha” e que conta com o dobro de pontos’, mas, como dependia de uma combinação de resultados, terminou em quarto lugar geral, sem a medalha de bronze por um ponto. Na época, ele decidiu não falar nada por dois motivos: não queria transferir responsabilidades nem encontrar desculpas para o resultado, e para preservar a imagem do Brasil internacionalmente por causa da sujeira na Baía de Guanabara, uma das principais polêmicas das Olimpíadas de 2016 Robert Scheidt foi campeão olímpico na Classe Laser em Atlanta-96 e Atenas-2004, ficou com a prata em Sydney-2000, também no Laser, e Pequim-2008, na Classe Star, em. além de ter conquistado o bronze em Londres-2012 no Star Robert Scheidt durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016 Agência Reuters O prefácio é escrito por Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo em Los Angeles-1984 na biografia da prova dos 800 metros. escrito por Rafael de Marco (“Dragon Killer – a filosofia e a vida do campeão olímpico Joaquim Cruz”, lançado em 2015). + CLIQUE AQUI e leia mais sobre o esporte em Campinas e região – Estamos às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris e o momento é perfeito para quem busca uma leitura inspiradora que, além de se aprofundar na trajetória de Scheidt, traga novidades sobre o atleta, algumas delas decisivas em relação à conquista – ou não – de medalhas olímpicas – diz de Marco. O autor estará presente no Bar do Nicola, no bairro Taquaral, a partir das 19h30 desta quarta-feira. O evento está aberto ao público. Publicado pela ZDL, o livro está à venda virtualmente pelo preço de R$ 89 (mais frete).



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