Em baixa no Inter, Valencia encara críticas também no Equador e tenta reação contra o Brasil | futebol

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O momento do Valência é turbulento. O atacante virou reserva do Inter e não balança a rede há quase dois meses – o último saiu no dia 13 de julho, no empate com o Juventude que resultou na eliminação da Copa do Brasil. Para a seleção euqatoriana a situação é semelhante. O gol mais recente aconteceu no dia 12 de junho, na vitória por 3 a 1 em amistoso contra a Bolívia.

– O momento do Enner é muito complicado. Muitos não o querem mais na seleção nacional. Regularmente, quem o defende só comenta “ele marcou em Copas do Mundo” – diz Victor Loor, jornalista do Studio Futbol.

Reinavam as expectativas de que ele comandaria o Equador em uma boa campanha na Copa América. Dentro de campo aconteceu exatamente o contrário. Ele foi expulso aos 22 minutos da derrota inicial para a Venezuela.

A equipe ainda se classificou e enfrentou a Argentina nas quartas de final. Valencia classificou o duelo como o mais importante de sua carreira. Ele teve pênalti para se consagrar, mas acertou a trave. Ele acabou sendo substituído e viu o time ser eliminado nos pênaltis por 4 a 2 após empate em 1 a 1 no tempo normal. Ele passou o torneio em branco.

– Depois da Copa América, ele já convenceu muitos de que é preciso um substituto. Mas a Federação e todos os treinadores que chegam continuam apostando nele, porque ele é um dos capitães – diz Loor.

A fala do jornalista é confirmada pelas redes sociais do time. La Tri postou a chegada do Valencia com o emoji de cabra, uma alusão à sigla Goat (maior de todos os tempos em inglês), um dos apelidos do número 13 entre os equatorianos.

O jejum inclusive se repetiu até agora nas Eliminatórias. Tentarão quebrar a seca contra a defesa formada por Marquinhos e Gabriel Magalhães e encher as redes de Alisson. O que serviria para amenizar as críticas.

O cenário enfrentado pelo Valencia no Equador é semelhante ao que o Inter enfrenta. No retorno da Copa América, chegou a marcar nos dois jogos contra o Juventude, mas não evitou o fracasso na Copa do Brasil.

No jogo eliminatório, ele só converteu o pênalti na segunda cobrança. Após o primeiro, salvo por Gabriel, ele viu um torcedor invadir o campo e correr para atacá-lo, o que foi impedido por Alan Ruschel.

• Inter 1 x 1 Rosário Central – 90 minutos
• Bahia 1 x 1 Inter-76
• Inter 1 x 1 Palmeiras – 90
• Inter 2 x 2 Atlético-PR – 72
• Inter 2 x 1 Juvenil – 45
• Atlético-GO 1 x 0 Inter-61
• Inter 1 x 0 Cruzeiro – 13
• Cruzeiro 0 x 0 Inter-26
• Juvenis 1 x 3 Inter-26

Apesar dos 34 anos de experiência, ainda não encontrou o seu melhor futebol. Teve atuações ruins, foi até vaiado quando o elenco foi anunciado e perdeu a vaga de titular. São nove partidas sem marcar, o que representa 510 minutos de seca.

A situação do Inter tem merecido atenção. Há uma preocupação em ajudá-lo a recuperar seu protagonismo. Roger e o diretor esportivo D’Alessandro conversaram com o camisa 13. Apesar da situação atual, o clube mantém a confiança na resposta do Valencia.

Mesmo com o período turbulento, o atacante continua sendo o artilheiro do time gaúcho. São oito gols em 25 partidas pelos gaúchos, além de contribuir com duas assistências. A partida contra o Brasil oferece um cenário de respeito para a recuperação do atacante colorado.

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