Seleção italiana apresenta desempenho coletivo frágil e é eliminada precocemente O início das oitavas de final do Euro 2024 já trouxe surpresas e decepções. A primeira surpresa foi a persistência da seleção suíça, que apesar de não ser favorita, se classificou com extrema facilidade, vencendo e eliminando a favorita seleção italiana, o que se tornou a grande decepção desta edição. A seleção inglesa permaneceu na competição, apesar de ter desempenho abaixo do esperado, e as seleções espanhola e alemã confirmaram o favoritismo. A primeira grande decepção: seleção italiana desclassificada A seleção italiana, que foi campeã da edição de 2021 do Europeu, foi eliminada logo nas oitavas de final desta edição de 2024. O desempenho coletivo da seleção azzurri ficou muito aquém do esperado, chegando ao ponto de não demonstrar qualquer identificação com o futebol italiano, que historicamente conseguiu enfrentar de igual para igual outras potências. O que surpreende na atual seleção italiana é a dificuldade em se impor diante dos adversários, já que, desde a fase de grupos da Euro 2024, os azzurri não conseguiram demonstrar um padrão tático equilibrado. Seu desempenho foi ruim e decepcionante. A atual seleção italiana está em processo de reestruturação sob o comando de Luciano Spalletti, tendendo a contrariar parcialmente as características históricas do futebol italiano, que era ter força defensiva e contra-ataques rápidos. O estilo do treinador combina qualidade técnica no meio-campo com verticalidade. Mas, pelo que foi mostrado nesta Eurocopa, este processo de remodelação tática ainda está no início. Nesta edição da competição foi difícil identificar um estilo definido, pois não surgiu força defensiva, mesmo sendo um dos marcos da história do futebol italiano. Ao que tudo indica, Luciano Spalletti terá muito trabalho pela frente para tornar a Itália minimamente competitiva. O confronto contra a Seleção Espanhola, na primeira fase do Euro 2024, foi um jogo difícil com os italianos tendo diversas dificuldades para criar jogadas ofensivas e escapar da pressão espanhola. A seleção italiana lutou até o fim, mas sem organização, com o goleiro Donnarumma tendo papel de destaque nas duas etapas do jogo. Agora, na partida das oitavas de final, contra a seleção suíça, mais uma vez, a seleção italiana se mostrou incapaz de encontrar soluções para sair deste cenário adverso. A impressão é que houve uma inversão de valores, pois a seleção suíça, que não era considerada favorita, demonstrou extrema organização coletiva e domínio técnico sobre a equipe azzurri. A seleção italiana demonstrou inépcia tática, com sérias dificuldades em encontrar soluções ofensivas e criativas. Em vários momentos ficou claro que os italianos não tiveram força coletiva para mudar o cenário da partida. E isso é preocupante, pois a renovação tática pode levar tempo para evoluir e, consequentemente, deverá manter os italianos longe de posições de destaque junto às grandes potências mundiais. Decepção no desempenho coletivo: Seleção da Inglaterra A seleção da Inglaterra também teve dificuldades, mas conseguiu ser minimamente competitiva e, através das atuações individuais, se classificou para a fase das quartas de final, na qual enfrentará a Suíça, que venceu a Itália. Faltou ao time inglês paciência para encontrar espaços “balançando” a defesa adversária, e objetividade no terço final do campo. Confirmação do favoritismo: Seleções da Espanha e da Alemanha As seleções da Espanha e da Alemanha confirmaram o favoritismo e disputarão o confronto mais esperado das quartas de final. Na fase de grupos fizeram boas campanhas, apresentando estilos semelhantes, com planos de jogo que partem de uma perspectiva tática de controle e utilizam o valor da posse de bola para envolver o adversário. A seleção espanhola é mais vertical e utiliza a velocidade dos atacantes laterais, Yamal e Nico Williams, para proporcionar maior verticalidade ao setor ofensivo. A capacidade de quebrar linhas com jogadas individuais é a evolução do estilo tiki-taka, que ainda é a base do plano de jogo espanhol. A seleção alemã é mais coletiva e centra a sua criatividade na qualidade técnica dos médios Kroos e Gündogan. Mas, dependendo do sistema adotado pelo adversário, os alemães não conseguem escapar da marcação trocando passes e acabam se tornando previsíveis pela falta de jogadores com características verticais nas laterais do ataque. Como ambas as equipas possuem uma filosofia ofensiva, a tendência é que o confronto seja muito qualificado e movimentado taticamente, com ambas as equipas a procurarem constantemente o golo, cada uma à sua maneira.
empréstimo pessoal itau simulador
taxa juros emprestimo consignado
emprestimo bradesco cai na hora
como antecipar décimo terceiro pelo app bradesco
código 71 bolsa família o que significa
empréstimo quanto de juros
simular empréstimo fgts itau
0