Série BA do Globo Esporte conta como o que antes era trabalho e meio de transporte virou esporte de alto nível Cidade das canoas: pioneiros ajudaram a transformar Ubaitaba no berço da canoagem Era o ano de 1983 quando Djalma Sanches conquistou a primeira medalha de canoagem para a cidade de Ubaitaba. A prática que antes era vista como meio de subsistência e transporte pelo Rio de Contas começou a se tornar marca registrada da pequena cidade do sul da Bahia e é a esperança do Brasil de medalha nas Olimpíadas de Paris, com Isaquias Queiroz. O desenvolvimento da canoagem esportiva em Ubaitaba é o tema do segundo episódio da série Cidade das Canoas, do Globo Esporte BA. Episódio 1: Entenda como Ubaitaba, terra de Isaquias Queiroz, se desenvolveu a partir das canoas Isaquias Queiroz, filho de Ubaitaba, compete em competição de canoagem Reprodução Instagram Em 1983, Djalma conquistou a medalha de prata em um campeonato local de canoagem realizado na cidade de Itajuípe, próximo a Ubaitaba. Foi o pontapé inicial de uma história vitoriosa entre a cidade e o esporte. Djalma não brilhou sozinho e contou ainda com a parceria de Humberto Almeida e Mario Ruy, que sempre chamaram a atenção para o potencial do sul da Bahia na canoagem. Diante dos bons resultados, foi criada a primeira Associação de Canoagem de Ubaitaba, que, acima de tudo, tinha como objetivo preservar o Rio de Contas, que, além de importante para a canoagem, era um meio de subsistência da população. – O rio é pai e mãe da canoagem. Esse rio tem um papel importante no desenvolvimento econômico e social da cidade – afirmou Djalma. Djalma, Mario Ruy e Humberto, pioneiros da canoagem em Ubaitaba Reprodução/TV Bahia Em 1985, Djalma, Humberto e Mario também estiveram na vanguarda da criação da Associação Cacaueira de Canoagem, centro voltado para o desenvolvimento de atletas de alto nível . Foi na Associação que Isaquias se formou sob o olhar atento do professor Figueroa Conceição. Mas antes dele passaram pelo projeto nomes importantes, como Jefferson Lacerda, integrante da primeira seleção olímpica do Brasil na canoagem, em 1992, nos Jogos de Barcelona. – Geralmente observávamos aqueles jovens musculosos da época, como o Nego Lídio, que vendia farinha no mercado. E percebi que ele tinha uma vocação que poderia ser um bom atleta. Jefferson Lacerda também, jovens atléticos que eu achava que tinham perfil para ser um grande canoísta. Eu ia até a residência, fazia o convite, emprestava meu caiaque e eles vinham conosco – explicou Humberto Almeida. Djalma e Jefferson Lacerda canoagem no Rio de Contas Reprodução/TV Bahia Jefferson foi o primeiro nome que ganhou reconhecimento internacional e colocou Ubaitaba no mapa. Não conquistou medalhas nas Olimpíadas de Barcelona, mas representou muito bem a cidade com 70 medalhas de ouro conquistadas em provas individuais, duplas ou quádruplas. Ele também disputou dois campeonatos mundiais e conquistou medalhas em seis Jogos Sul-Americanos e três Pan-Americanos. Medalha pela participação de Jefferson Lacerda nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992 Reprodução/TV Bahia – Pude provar para Ubaitaba que você pode ser do interior de onde quer que seja e ter essa possibilidade. Se você tem um sonho e o persegue, você pode realizá-lo. E é isso que eu fiz. Fui até o fim – lembrou Jefferson. Mas a história da canoagem não para apenas com esses atletas que foram fundamentais para a profissionalização do esporte em Ubaitaba. Atualmente, a região ainda é um grande celeiro e revelou outras estrelas que poderão brilhar em Paris e nas próximas Olimpíadas. Esse é justamente o tema do terceiro e último episódio da série do Globo Esporte que vai ao ar nesta sexta-feira.
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