Corintiano e palmeirense fanáticos comemoram nascimento do filho em dia de dérbi: “Que traga sorte”

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Devido à chegada do pequeno Téo, Lucas Mastrodomenico e Ana Maria Domingues (ele é do Corinthians roxo e ela é do Palmeiras verde) vão assistir ao clássico desta noite no quarto do hospital. Tem domingo na nossa segunda! Este poderia ser um início de semana deprimente e preguiçoso como qualquer outro… Se não fosse Palmeiras x Corinthians esquentar a noite fria dos torcedores no Allianz Parque, a partir das 20h. No caso do casal Lucas Mastrodomenico e Ana Maria Domingues (ele é do Corinthians roxo e ela do Palmeiras verde), do interior de São Paulo, o dia de um dos maiores clássicos do planeta ficou ainda mais especial devido ao um detalhe “simples”: o nascimento do segundo filho. Veja também + Outras notícias do ge.globo/tvtem Segundo filho de Lucas e Ana Maria, Téo, nasceu no dia do clássico entre Palmeiras e Corinthians Arquivo pessoal O desenvolvedor de software, de 34 anos, e o engenheiro civil, de 31, são de Itapetininga, mas atualmente moram em Sorocaba, cidade onde nasceu o pequeno Téo, às 8h53 desta segunda-feira, 1º de julho, durante uma cesariana. O bebê chegou ao mundo pesando 2,9 quilos, e tanto ele quanto a mãe passam bem, mas permanecem internados em um hospital particular da cidade. A previsão é que eles recebam alta em 48 horas. Por conta disso, o casal e o novo integrante da família serão obrigados a assistir ao clássico desta noite no quarto do hospital, pelo celular. Para Lucas, o nascimento de Téo justamente no dia em que seu time do coração enfrenta o maior rival teve um “sabor a mais” e pode ser um bom sinal para o Timão. — É uma sensação inexplicável. Primeiro porque meu filho nasceu no mesmo dia do meu avô, que me incentivou a torcer pelo Corinthians. E agora, porque é um jogo tão importante, num momento tão delicado que o Corinthians atravessa. Espero que traga sorte – explica. Téo nasceu na manhã desta segunda-feira, dia do clássico, em um hospital particular de Sorocaba Arquivo pessoal Pouco antes de dar à luz, a desenvolvedora de software sonhava com um possível resultado do jogo de hoje, válido pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro : 2 a 0 alvinegros, com gols de Yuri Alberto e Wesley. — Mas acho que é difícil, porque quando se trata do Corinthians nunca é fácil, né? Ela (Ana Maria) acha que será 2 a 0 para o Palmeiras, com gols de Raphael Veiga e Dudu. A justificativa dela é “porque o Corinthians só perde” —ela se diverte. Rivais só em campo Lucas e Ana Maria se conheceram em 2020, durante a pandemia de Covid-19, e, apesar da rivalidade “dentro de campo”, resolveram unir forças e se casaram em junho do ano seguinte. Logo depois, descobriram que sua primeira filha, Liz, estava a caminho. Influenciada pelo pai, a garotinha, que hoje tem dois anos, já faz parte do “bando de malucos” e acompanha os jogos do Corinthians com ele. O casal garante, porém, que o caçula Téo terá liberdade para escolher o time com o qual melhor se identifica. — A escolha dele pelo time de coração será fácil: claro que ele será corintiano (a mamãe está me olhando de feio agora). Brincadeiras à parte, espero que ele goste muito de futebol e entre no time que quiser, sem pressão. Ele vai torcer por quem vencer hoje (risos). Mesmo sendo torcedor fanático, não veria problemas se ele fosse palmeirense. Futuramente, poderia até ir ao estádio com ele — confessa o pai. Os pais garantem que Téo terá liberdade para escolher o time com o qual melhor se identifica. Arquivo pessoal Herança de família Assim como Lucas incentivou Liz a ser corinthiana, Ana Maria se apaixonou pelo Palmeiras por influência do pai, torcedor apaixonado do Verdão. Já o marido se tornou torcedor do Corinthians seguindo os passos do falecido avô, que completaria 84 anos nesta segunda-feira. — Quando eu nasci, ele (seu avô) me vestiu com a camisa do Corinthians, e eu fui seu primeiro neto corinthiano — diz Lucas. Embora ambos sejam fanáticos pelos seus clubes preferidos, o casal tem o hábito de assistir aos clássicos juntos, na companhia do pai do engenheiro civil. Ao contrário de Lucas, Ana Maria não fica agitada durante a partida e espera o árbitro apitar o fim do jogo para depois fazer piadas e incomodar o marido, em caso de derrota do Corinthians. — Mas nunca brigamos por causa de futebol, exceto quando a diretora da escola da Liz nos mandou uma mensagem dizendo que ela não parava de dizer ‘Vai, Corinthians’ — brincam. Lucas e Ana Maria se casaram em 2021 e, logo depois, descobriram que a primeira filha, Liz, estava a caminho Arquivo pessoal



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