Corinthians fecha por três anos com lateral que era goleiro até 2023 e jogou 33 minutos em 2024

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Reginaldo Borim assina contrato profissional e integra o time sub-18 do Timão Veja os bastidores da classificação do Corinthians para as quartas de final da Copa Sul-Americana O Corinthians assinou contrato de três anos com Reginaldo Borim, de 17 anos, que atuou como goleiro até o ano passado, mas chegou ao Timão para jogar como lateral-esquerdo. Reginaldo assinou contrato profissional e defenderá a seleção sub-18. O contrato ainda não foi registrado na Federação Paulista de Futebol e na CBF. + Acompanhe o canal ge Corinthians no WhatsApp O jogador era reserva do XV de Jaú e deixou o clube do interior de São Paulo antes de se transferir para o Timão. Ele jogou apenas 33 minutos em jogos oficiais nesta temporada. Foram apenas duas partidas em 2024, ambas no segundo tempo e em jogo. Reginaldo participou de dois minutos contra o Rio Claro, pela nona rodada do Campeonato Paulista Sub-17, e de 30 minutos contra o Independente de Limeira, na rodada seguinte, a última da primeira fase. O XV de Jaú chegou a estes confrontos sem chances de classificação. Reginaldo Borim assinou contrato de três anos com o Corinthians Reprodução/Instagram No ano passado, o atleta atuou pelo Rolândia, do Paraná, como goleiro. Em abril deste ano, pelo XV de Jaú, esteve no banco de reservas contra o Inter de Limeira, pela segunda rodada do Paulista Sub-17, também como arqueiro. – Ele sempre jogou na linha, quis se aventurar no gol há uns seis meses, não gostou, voltou à linha e continuou a carreira – diz o pai do jogador, que também se chama Reginaldo. Segundo ele, seu filho acabou de “quebrar um acordo” ao ser listado como goleiro este ano. – O garoto é bom, nasceu com o dom. Ele joga em qualquer posição que jogue, é um garoto diferente, quem entende de jogo e tem olhar clínico entende. O importante é que ele faça o trabalho. Infelizmente, muita gente não tem essa capacidade: se ele joga no gol, não joga na linha. Meu filho pode jogar em qualquer posição – completa Reginaldo. + Leia mais notícias do Corinthians Claudinei Alves, diretor de juniores do Corinthians, afirma que o jogador foi contratado após passar por período de testes no clube. O ge teve acesso à ficha de avaliação de Reginaldo, na qual ele obteve nota 5 em técnica e tática e 6 em aspectos físicos e comportamentais. A nota máxima é 9. O documento traz ainda a seguinte informação: “o atleta demonstrou evolução significativa durante o período de avaliação e continuará no processo de aprimoramento de habilidades específicas para sua posição. Por esse motivo o atleta está sendo aprovado”. – Para chegar ao Corinthians e ter nota 8 ou 9, o atleta tem que vir muito bem treinado. A maioria que entra aqui é 5, 6, 7, o que já é muito bom – disse Claudinei Alves. – Três anos de contrato é o nosso padrão. Se você assinar contrato de um ano, logo o menino vai surgir e você vai acabar perdendo o atleta. Se não der certo, a gente quebra (o contrato) – completou o dirigente. Claudinei Alves trata a mudança de posição de Reginaldo com naturalidade, mas diz que não sabia do passado do jovem como goleiro. Na ficha de avaliação de Reginaldo, o campo “indicação” traz os nomes de Claudinei Alves e Lima, empresário com boa experiência na base corintiana. O pai do atleta, porém, afirma que não tem agente e que o acordo com o clube foi feito por ele. Além do diretor da base, o vice-diretor Valmir Costa, o gerente geral Claudinei Muza, o coordenador tático Batata e o técnico Finazzil assinaram o termo de homologação do jovem jogador. O campo de assinatura de Sandro Silva, coordenador de arrecadação, está em branco. Reginaldo Borim defenderá a equipe sub-18 do Corinthians Reprodução A categoria sub-18 do Corinthians foi criada este ano e recebeu boa parte dos quase 50 atletas contratados para a base alvinegra desde janeiro. – Assinamos o contrato dos meninos porque teremos jogos no exterior, como na China no final do ano, em Las Vegas… Não podemos deixar de ter o sub-20 ou a seleção principal para fazer um tour. Levaremos jogadores em projeção e atletas que não estão sendo aproveitados. A ideia é ganhar dinheiro com isso, algo que o Santos fez muito bem. No ano passado, por exemplo, arrecadou 1,5 milhão de dólares com excursões – argumenta Claudinei. Na próxima semana, o ge publicará reportagem com mais detalhes sobre as novas categorias criadas na base do Corinthians, o grande número de jovens jogadores que chegaram ao clube e as mudanças feitas pela diretoria que tomou posse no início do ano. Ouça o podcast do ge Corinthians + Assista: tudo sobre o Corinthians na Globo, sportv e ge



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