Recém-chegado à Seleção Brasileira, o atleta garante uma vaga surpreendente nas Paraolimpíadas com apenas um ano de ciclo olímpico. Nascida em Teresina, capital do Piauí, e dona de um sorriso cativante, Rayssa Virgínia Carvalho Veras, saiu de sua cidade natal em busca de tratamento para sua deficiência física: o Pé Torto Congênito. A menina que mais tarde se tornaria atleta paralímpica, chegou a Campinas-SP, aos quatro anos e carregava na bagagem a esperança de corrigir a deficiência, mas imediatamente passou por um grande susto clínico, que levou à amputação do pé . . Rayssa Veras mostra medalhas do Campeonato Brasileiro de Parafez Divulgação CBEsgrima – Nasci com Pé Torto Congênito, nasci com deficiência e tive uma amputação porque o médico de Campinas, que tentou corrigir meu Pé Torto Congênito, foi o motivo de ter saído de Teresina em primeiro lugar . Tocou no lugar errado, porque estou com problema de circulação, abaixo do joelho, e por isso o sangue parou de circular para o pé. Meu pé ficou necrótico e depois outro médico conseguiu salvar minha perna, mas com isso perdi o pé esquerdo e hoje uso prótese na perna esquerda – começou Rayssa Veras, paraatleta piauiense. Arquivo Pessoal de Rayssa Veras Rayssa tem 27 anos e seu amor pela esgrima, esporte que a levará a Paris, começou com o incentivo de uma amiga de faculdade e com certa resistência piauiense. – Meu amor pela esgrima começou em 2016, após recomendação de um colega que disse ao professor em questão que ensinava esgrima em cadeira de rodas na comunidade. Ela disse que tinha uma menina com deficiência na turma dela, e aí a professora veio atrás de mim, tentando me convencer a aprender esgrima – destacou a atleta. Rayssa Veras, paraatleta piauiense Reprodução/Rede Clube – No início relutei bastante. Eu não queria ir para uma renda alta, porque eu tinha uma renda alta desde os 13 anos e queria estudar na faculdade. Não treinei, mas depois de muita insistência fui, comecei a treinar e depois de três meses de treino fui para meu primeiro Campeonato Brasileiro e ganhei uma medalha e depois. Me apaixonei pela possibilidade de aprender mais sobre esse esporte e quem sabe me dar bem e lá vamos nós para Paris – disse Rayssa Veras, emocionada. O esporte faz parte da vida da teresina Rayssa Veras desde a infância. Antes de descobrir a Esgrima, o atleta praticou diversas modalidades como Basquete e Natação, por exemplo. Minha escolha pela esgrima aconteceu bem depois da minha condição. Até porque eu tenho prótese desde os cinco ou seis anos e o esporte em si está na minha vida desde o início. Desde os sete anos pratico esportes, mas comecei a esgrima mais como hobby. Não queria praticar outro esporte de alto rendimento, mas não adiantava muito. Então, fui picado pelo bicho da esgrima e continuo com isso até hoje. Desde que decidiu seguir a esgrima, Rayssa acumulou uma série de conquistas que vão desde campeonatos nacionais e internacionais e a mais recente, sendo convocada para os Jogos Paralímpicos de Paris. Veja as principais conquistas da piauiense e o que ela disse sobre a convocação. Campeã: Campeonato Brasileiro de Para-Esgrima, São Paulo – Florete Feminino Sênior Individual A A2 – 2024; Campeã: Campeonato Brasileiro de Para-Esgrima, São Paulo – Florete Feminino Sênior Individual A A4 -2024; Campeã: Campeonato Brasileiro de Para-Esgrima, São Paulo – Florete Individual Sênior Feminino A A8 – 2024; Campeã: Copa do Mundo Brasil, São Paulo – Florete Feminino Sênior Individual A Rodada 2 – 2024; Campeã: Copa do Mundo Brasil, São Paulo – Epee Feminino Sênior Individual A rodada 1 – 2024; Campeã: 1ª Copa Brasileira de Parafez, São Paulo – Sabre Feminino Sênior Individual A Rodada 1; Campeã: Copa do Mundo do País de Gales – Grã-Bretanha, Cardiff/País de Gales – Epee Feminino Sênior Singular A Rodada 3 – 2024; Campeã: Copa do Mundo do País de Gales – Grã-Bretanha, Cardiff/País de Gales – Florete Feminino Sênior Singular A Rodada 1- 2024; – Recebi a convocação da esgrima quando o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) divulgou a informação no meio do Campeonato Brasileiro, então foi um pouco caótico, matematicamente, eu sabia que estava praticamente certo, mas depois de receber a notícia do convocação, foi um grande alívio. Que então eu pudesse respirar e ficar aliviado, por ter conseguido esse feito inédito, que é a classificação para as Paraolimpíadas. Estou muito animado para essa competição, acho que vou ficar realmente maravilhado com tudo lá, porque a França, Paris é uma cidade linda e acho que vai ser incrível participar do maior evento esportivo do mundo – disse a mulher piauiense. Rayssa Veras, paraatleta piauiense Divulgação/Instagram Rayssa destacou os cuidados com a preparação e o aspecto mental. – Fisicamente tenho cuidado de algumas coisas que acabam indo e vindo por causa da exigência física do esporte, porque é bastante pesado, bastante intenso. Então, faço fisioterapia o tempo todo para diminuir ao máximo a dor que posso sentir. E, mentalmente, faço acompanhamento com psicólogo esportivo. Existem muitas simulações sobre eventos muito grandes como esse, que eu e a psicóloga treinamos. Acredito que estarei bem preparado, pelo menos psicológica e fisicamente, para esta competição – destacou o piauiense com segurança. Rayssa se define como tendo um gosto musical bastante eclético, curtindo tudo da MPB, como Marisa Monte, Alceu Valença, Djavan, um pouco de Pop Rock e música indie. Paramore é sua banda preferida, as opções a ajudam a viver a vida com muito mais entusiasmo e alegria, não permitindo que ela desanime com as dificuldades que a vida lhes apresenta. As Paraolimpíadas de Paris, o maior sonho de todo paraatleta – e Rayssa terá a alegria de realizar esse sonho – acontecerão de 28 de agosto a 8 de setembro. Até lá, Rayssa Veras continuará sua preparação em busca do melhor desempenho. Na esgrima, ela ocupa a categoria A, pois sofreu amputação de membro inferior. A piauiense vai competir em duas das três armas: sabre e espada. Dessa forma, ela tem duas possibilidades de medalhas. Veja outros pontos da entrevista com Rayssa Veras Chamada Paris 2024, família e amigos Minha família não estava comigo quando saiu a convocação. Eles descobriram depois que compartilhei o post nas redes sociais, no Instagram. Minha mãe ficou super feliz, ela é a maior apoiadora, a maior fã do que eu faço. Ela adora tirar fotos com minhas medalhas quando volto das competições para compartilhar com todo mundo” – Meus amigos que prestam mais atenção no que faço e acompanham mais de perto. Minha família, porque as competições não são no mesmo lugar que eu moro lá, então eles não conseguem ver e acompanhar do que se trata e as pessoas do Piauí também. Minha família, que mora no Piauí, também ficou muito feliz com minha conquista e me desejou sorte e que eu fizesse o meu melhor e as pessoas ficaram muito entusiasmadas. sobre essa notícia. Confiança na medalha na primeira Paraolimpíada. Meu treinador está mais confiante do que eu, mas, de qualquer forma, vou treinar o máximo possível, vou sacrificar toda a minha vida social, claro. , porque o momento mais importante agora é focar em Paris e vou treinar o máximo possível para chegar o mais perto da medalha.” – Se tudo der certo, espero poder voltar com uma, mas se não, será um evento incrível, será minha primeira Paraolimpíada, então tenho certeza que aprenderei muito nesses Jogos e se for não o No caso da medalha, vou levar todo esse aprendizado para casa e treinar cada vez mais para que nos próximos Jogos eu possa voltar com uma. Preconceito – Na infância acontecia muito, porque criança não tem muito filtro. Então, aconteceu que as crianças perguntavam sobre isso, faziam piadas sobre isso. Hoje em dia as pessoas quase nem percebem que eu uso prótese, então passo quase despercebido no dia a dia, em lugares as pessoas nem percebem que eu uso prótese, só depois que eu falo, então eu tenho uma relação relativamente como uma pessoa sem deficiência, ou seja, não sofro mais pelo menos tanto preconceito como sofri no início da minha infância. Campeonato marcante – O campeonato mais memorável que tenho gravado na cabeça foi o Regional das Américas 2022, em outubro, em que consegui ir a todas as finais e foi a primeira vez que fui a todas as finais em um só internacional concorrência. E nessa competição consegui dois ouros e uma prata, considerando que no Sabre eu tinha acabado de começar a jogar o Sabre e nem esperava ir tão bem na competição. Inspiração Rayssa Veras e Família Arquivo Pessoal – Minha maior inspiração é minha mãe (disse a piauiense, que se emocionou). Pela quantidade de sacrifícios que ela fez por mim ao longo de sua vida. Ela é sempre uma pessoa muito animada e está sempre se divertindo, não existe momento ruim para ela. Isso é muito bom, é muito revigorante ter em sua vida. Minha mãe é a maior heroína que tenho. Mensagem ao povo piauiense – Minha mensagem a todo o povo piauiense que estará me apoiando é de gratidão. Muito obrigado por todo o carinho de todos que me enviaram mensagens. Minha família também enviou muitas mensagens. Fico muito feliz pelo apoio e pela oportunidade que as pessoas estão me dando de falar sobre esgrima. – Sempre que precisar ou tiver dúvidas para conversar sobre esgrima, pode me mandar uma mensagem pois estou sempre muito aberto para falar sobre o esporte. E meu objetivo é que talvez haja esgrima paralímpica no Piauí também. Seria um prazer poder ver este projeto florescer. Muito obrigado e vamos para o Brasil. Obrigado, Piauí.
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