A história do DF com o pódio olímpico começou há quase 50 anos, com Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800m rasos em Los Angeles, em 1984. Ao cruzar a linha de chegada da prova de marcha atlética em segundo lugar, Caio Bonfim, 33, de Brasília anos, fez história. Primeiro por se tornar o primeiro brasileiro medalhista olímpico na história do esporte. Além disso, Caio se tornou o nono atleta brasiliense a chegar ao pódio olímpico. Caio Bonfim conquista medalha de prata em Paris Alexandre Loureiro/COB — É trabalhoso, mas o resultado, graças a Deus, valeu a pena. Eu quis, dei o meu melhor a cada dia, a cada volta, a cada momento, a cada treino nesse curto ciclo olímpico de três anos para que antes da minha chegada eu pudesse olhar para trás e dizer: “cara, eu entreguei” — comemorou Brasília nativo depois de ganhar a prata em Paris. + Caio Bonfim, medalhista na marcha, é treinado pela mãe + Caio Bonfim é o primeiro brasileiro da história a estrear no pódio da 4ª Olimpíada A relação de Brasília com o panteão dos pódios olímpicos começou há quase 40 anos. No dia 6 de agosto de 1984, o velocista Joaquim Cruz, natural de Taguatinga, fez história ao vencer a prova dos 800m. Desde então, outros oito atletas, além do próprio Joaquim Cruz, terminaram uma final olímpica entre os três melhores colocados. 1984 – Los Angeles: ouro nos 800m atletismo (Joaquim Cruz) Joaquim Cruz voltou ao pódio quatro anos depois, em Seul, com a medalha de prata na mesma prova. Depois da vice-campeã, o Brasil só voltou a ter medalha olímpica oito anos depois, com Leila Barros, bronze pela seleção brasileira feminina de vôlei em Atlanta, 1996. Quatro anos depois, em Sydney, a agora ex-jogadora repetiu o feito, ficando novamente com o terceiro lugar . Nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, a judoca Ketleyn Quadros fez história. Com o bronze conquistado na capital chinesa, a atleta ceilândia se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica na modalidade individual. Ketleyn pinturas medalha de bronze Olimpíadas 2008 Getty Images Na mesma Olimpíada, Paula Pequeno, uma das principais jogadoras de vôlei da história do Brasil, conquistou o que seria sua primeira medalha de ouro na carreira, feito que se repetiria quatro anos depois, em Londres . Na capital inglesa, inclusive, o camisa 4 contou com a companhia de outra brasileira: a oposta Tandara Caixeta. Quatro anos depois, as Olimpíadas foram realizadas pela primeira vez na história no Brasil, na edição do Rio de Janeiro. Jogando em casa, os atletas brasileiros conquistaram nada menos que sete medalhas de ouro, incluindo duas de Brasília: Felipe Anderson, no futebol, e Bruno Schmidt, no vôlei de praia. Bruno Schmidt posa com a medalha de ouro em evento realizado por um de seus patrocinadores no Rio Carol Fontes Mais recentemente, nas Olimpíadas de Tóquio, a última realizada antes da edição de Paris, mais um brasiliense subiu ao lugar mais alto do pódio: meio – Campo Reinier, campeão olímpico de futebol. A delegação brasileira que foi a Paris este ano contou com nove atletas do DF. Destes, Felipe Gustavo, do skate street, Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros, do judô e Gabriela Muniz e Max Batista, da marcha atlética, já se despediram das chances de medalha. Caio Bonfim, que já conquistou a prata na prova de marcha atlética masculina, ainda disputará o revezamento misto. No futebol feminino, a atacante Gabi Portilho segue com a seleção brasileira nas quartas de final do torneio olímpico. Gui Santos, no basquete, Stephan Barcha, no hipismo, e Kelly Rosa, no handebol, são os outros representantes do DF em Paris.
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