O meio-campista é o atleta tricolor que mais disputou pelo clube nesta temporada: “Meu maior objetivo é criar identificação e conquistas” Jogador com mais jogos pelo Bahia na temporada, extrovertido dentro e fora de campo e unânime no meio-campo. Foi nesse clima que Caio Alexandre concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira após importante vitória sobre o Ba-Vi, no último domingo, que quebrou a seqüência de cinco jogos sem vencer do Tricolor no Campeonato Brasileiro. Acompanhe o ge Bahia nos canais do WhatsApp Bahia chega a dois jogos sem sofrer gols e espera manter bom momento contra o Grêmio Além do resultado positivo em um clássico, o meio-campista mapeou a evolução do Bahia em relação aos jogos anteriores e destacou seu vigor físico do equipe para disputar as jogadas, o que, segundo ele, foi o principal fator para garantir o 2 a 0 na Arena Fonte Nova. – Todos sabemos o que é tocar um clássico, principalmente um Ba-Vi, que é muito popular. Sabíamos que tínhamos que competir muito. Sabemos da nossa qualidade técnica, mas tínhamos em mente que precisávamos aliar isso à nossa competitividade, vencendo duelos. Acho que isso foi fundamental para a vitória, principalmente no meio-campo, que é um setor um pouco mais técnico. Conseguimos somar esse confronto físico no final de semana e isso nos dá tranquilidade para a sequência. Sabemos do difícil confronto que será contra o Grêmio, joga pela Libertadores e lidera a segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Temos que manter esse nível de competitividade em jogos que podem nos trazer coisas muito importantes – destacou Caio Alexandre. Vale lembrar que o próprio Rogério Ceni já admitiu a dificuldade do Bahia em enfrentar times muito físicos, pois, apesar de ter um elenco qualificado e muito técnico, ainda faltava aquele poder nos desarmes e nos corpo a corpo. Caio Alexandre em entrevista coletiva Divulgação/EC Bahia Falando em qualidade técnica, Caio Alexandre explicou o segredo do time que encanta do meio-atacante e dono do terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 31 gols. O Tricolor só ficou em branco nesta Série A em jogos contra Palmeiras, Corinthians e Fluminense. – Nosso meio-campo realmente valoriza nosso time. Converso muito com Everton Ribeiro, Jean [Lucas] e Cauly que façamos nossa equipe trabalhar de forma que possamos equipar nossos atacantes. Este é o nosso principal trabalho em campo. Sou o atleta que faz essa transição entre defesa e ataque, e procuro criar estratégias para que a bola chegue com qualidade ao Cauly e ao Everton, porque são eles que vão fazer esse passe de qualidade. – A gente tenta misturar muito esse rodízio, porque às vezes eu e o Everton descemos para construir, deixamos o Jean em zona de finalização, já que ele tem muitos gols marcados, o Cauly também participa bastante. Tentamos cada vez mais esclarecer as jogadas para nossos atacantes receberem em boas condições, Everaldo em condições de duelo na área, Biel no um contra um e Thaciano que também sempre marca quando tem chance. Sabemos da nossa responsabilidade e trabalhamos todos os dias para ajudar o Bahia com triunfos – completou. Uma das peças mais importantes deste xadrez tricolor, Caio Alexandre é o atleta com mais jogos pelo Bahia em 2024. Nesta temporada (desconsiderando as partidas com o time alternativo no início do ano), ele tem 47 jogos e foi apenas ficou de fora da partida contra o Atlético-GO, pela 19ª rodada da Série A, por suspensão. Estilo irreverente Caio Alexandre é o atleta que mais disputou pelo Bahia em 2024 Cláudia Callado/EC Bahia Mas não é só a qualidade técnica ou a regularidade que chama a atenção em Caio Alexandre. Seu estilo extrovertido e irreverente dentro e fora de campo também conquistou companheiros e torcedores. O meio-campista chegou a criar bordões para o Bahia e é um dos atletas que dança no vestiário, antes e depois de algumas partidas (assista alguns desses momentos abaixo). Ele também tem a característica de ser um dos líderes do grupo e muitas vezes toma a palavra ao incentivar seus companheiros. Segundo ele, tudo isso é uma estratégia para criar um ambiente saudável e proteger os atletas de pressões externas. – Procuro viver tudo isso intensamente. Onde quer que eu vá, procuro criar identificação. Aqui na Bahia eu me identifiquei, vivo isso intensamente. É minha praia, estou vivo por causa disso, gosto de estar ativo no clube, de conversar… Até criar relacionamento com meus companheiros, isso agrega até em campo. É sempre bom ter alguém com alto astral. Tento aproveitar ao máximo tudo que posso. Jogo muito para a gente se divertir, porque no futebol os jogadores ficam com a cabeça muito perturbada por conta da pressão. Converso até com meu psicólogo para criar estratégias para deixar isso de lado e transformar essa pressão em algo bom e trabalhar com meus companheiros em campo – revelou Caio. Texto inicial do plugin Texto inicial do plugin + Veja mais novidades sobre o Bahia Portanto, a tendência é que o clima melhore ainda mais na Bahia nesta semana de trabalho, já que, além do bom humor de Caio Alexandre, o time tomou fôlego com duas vitórias consecutivas partidas depois de seis jogos rápidos. Agora o elenco terá a semana livre para tentar manter a boa forma às 16h deste sábado (horário de Brasília), contra o Grêmio, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. – Acho que vínhamos num momento conturbado, com jogos sem vencer. Foi uma semana muito importante para nós, com jogos da Copa do Brasil e do clássico, que é sempre diferente. Trabalhamos muito durante a semana e ajustamos os detalhes para voltar a vencer as partidas. Foi o que aconteceu contra o Botafogo, competimos muito e saímos com o triunfo. Depois veio o clássico, que é uma partida bem diferente. Vencer um jogo como este dá-nos muita tranquilidade durante a semana. Sabemos da nossa responsabilidade durante essa semana também, esse triunfo no clássico foi muito importante do jeito que foi, o time foi acirrado, buscou cada momento, vivemos o jogo cada momento. Já temos que pensar no Grêmio para fazer um bom trabalho no final de semana. Caio Alexandre é um dos destaques do Bahia nesta temporada Rafael Rodrigues/EC Bahia Leia outros trechos da entrevista coletiva de Caio Alexandre: Principal fator para a recuperação do time – acho que todos sabemos que somos um grande time, sabemos que oscilações podem acontecer. Até o Botafogo, que lidera o campeonato, o Flamengo, o Palmeiras… Todos oscilam. Começamos muito bem, com muitos triunfos, mas tivemos jogos sem vencer. Teremos que ser fortes e não abandonar as nossas ideias de jogo, que foi o que nos trouxe até aqui, a nossa construção de jogo e o controlo das partidas. Temos que ser um pouco mais incisivos, finalizar mais de fora da área, atacar mais o adversário quando tivermos a posse de bola. São ajustes finos que fizemos internamente para voltarmos aos resultados positivos. Chegamos até aqui com a nossa identidade, não podemos abandonar isso, mas temos que agregar os detalhes que são necessários para valorizar ainda mais a nossa equipe, como acabamento externo e compacidade. Papel de Gabriel Xavier e Juba – Não apenas Gabriel e Juba, mas Kanu, Arias ou qualquer outra pessoa que desempenhe esses papéis. Eles nos ajudam muito, quando a bola chega ao Juba na saída, como terceiro zagueiro, ele nos ajuda muito, o passe vem com qualidade para continuar o jogo, tem sido fundamental para a nossa construção. Esse é o trabalho que fazemos todos os dias, mantendo a posse de bola, mas com objetividade, não apenas com a posse da bola. Temos que atacar o adversário. Não só os dois, mas todos na linha dos quatro conseguem nos equipar muito bem. Motivação extra no clássico? – Acho que independente do que falaram do outro lado, a motivação para jogar um clássico é diferente. Jogar um clássico como o Ba-Vi tem que ser diferente, tem que vestir a camisa, lutar. Talvez nos jogos que venceram foi porque tiveram um pouco mais de competitividade durante a partida. Então sabíamos que precisaríamos ser mais competitivos. E é isso que éramos. Aprendemos com os erros. E a motivação do clássico é essa, foi dito que os duelos seriam fundamentais e sabíamos vencer os nossos duelos. Ainda bem que saímos com o triunfo e todos ficaram felizes no domingo. Mau tempo – O clima sempre foi positivo aqui. Sabemos que quando ganhamos não somos os melhores, mas quando perdemos também não somos os piores. Temos que encontrar nosso equilíbrio. Internamente, cobramos muito para podermos entregar resultados para a Bahia. Foi um período difícil, ninguém quer viver essa oscilação. Mas sabíamos que tínhamos uma semana importante para dar a volta por cima, nos classificarmos na Copa do Brasil e vencermos o clássico do Campeonato Brasileiro. Enfrentamos isso de forma positiva, assumimos a responsabilidade e demos a resposta aos nossos torcedores. Acreditamos muito em nós mesmos. Seguimos firmes no projeto. O ano é longo, estamos vivos na Copa do Mundo e no Campeonato Brasileiro. Sem vencer fora de casa – Precisamos melhorar cada vez mais o nosso jogo fora de casa. São tempos difíceis para jogar fora de casa, mas temos que nos impor. Sabemos o quão difícil será enfrentar o Grêmio lá. Vamos ter que competir muito, lutar muito, e se Deus quiser fazer um bom jogo para conquistar os três pontos, que é o que sempre queremos. Como a Bahia é vista fora do eixo Rio-São Paulo? – Acho que hoje o Bahia se encontra num cenário onde compete ponto a ponto com grandes times da região. Você mencionou o Fortaleza, que também é um grande time, disputando o Sul-Americano. Temos que ver isso como um desafio para nós mesmos. Será uma honra poder levar o Bahia a uma competição internacional. Os fãs merecem, nós também. É um desafio jogar no Nordeste, mas também é muito prazeroso porque são milhões de torcedores apaixonados que torcem pelo clube. Joguei em dois clubes do Nordeste e vejo a paixão da torcida, o carinho, a Fonte Nova está sempre lotada. Isso nos dá motivação extra. O Bahia troca muitos passes – acho que nosso modelo de jogo valoriza muito nossos jogadores. Vi esses números hoje, mais de mil passes bem sucedidos meus, do Gabriel e do Juba. Isso melhora muito o nosso jogo, nos defendemos com a bola. Nossas últimas formações não contam com jogadores agressivos na marcação. Procuramos equilibrar nossas ações com objetividade no futuro. Sabemos que podemos atacar mais, finalizar mais, é assim que vamos marcar gols. Mas tentamos equilibrar cada vez mais com o controle do jogo, porque precisamos desse controle. Acho que temos conseguido isso ao longo do ano. Jogar fora de posição – penso que todos sabemos o quanto é importante que todos desempenhem bem o seu papel. Se uma peça falhar, a coisa toda não vai dar certo. Então todos estão no mesmo foco, no mesmo plano de executar bem a missão. É o poder do sacrifício de um jogador que não está na sua posição, mas desempenha muito bem o seu papel para nós. Ou um jogador que está na posição certa, mas tem que se esforçar um pouco mais, como é o meu caso. Sou um número cinco que gosta muito de organizar jogos, mas também tenho que me exigir porque também faço parte de um sistema defensivo. Não é minha principal característica, mas procuro ao máximo melhorar. É assim que você forma uma equipe. A capacidade de doar para o seu parceiro, de se recompor. Nós vemos isso. O Everton, que é a nossa referência, dá o seu melhor. Isso fará a Bahia crescer. Entrar na história do clube – acho bom, importante. Desde que cheguei aqui meu maior objetivo é criar identificação e conquistas para o clube. Acho que todos têm o mesmo objetivo de fazer história no clube, e você consegue isso conquistando títulos importantes, se classificando para competições internacionais. Temos a oportunidade de colocar o Bahia de volta lá, que é o que queremos. Nos entregamos todos os dias, vivemos muito intensamente. O clube nos dá toda a estrutura. Por isso, queremos retribuir isso com conquistas, triunfos e classificações. É um objetivo pessoal meu permanecer na história do clube.
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