Campeonato Brasileiro registra 320 interrupções de jogo por ação do videoárbitro e 79 mudanças de decisão. Tempo médio de revisão aumenta 8% em relação a 2023. Confira as listas O vídeoárbitro foi responsável por 79 mudanças de decisão na 1ª rodada do Brasileirão 2024. Sem contar os 12 jogos adiados da competição – o que pode aumentar o número de análises de tecnologia. Embora ainda faltem 12 duelos, a atual edição já superou o número de alterações da 1ª rodada de 2023: foram 75. Um aumento de 5%. Confira a quantidade de mudanças de decisão em cada 1º turno desde a implantação do VAR no Brasileirão, em 2019: Em 2024: 79 mudanças de decisão (54 após ida para tela e 25 com ponto eletrônico) Em 2023: 75 mudanças de decisão (39 depois de ir para a telinha e 36 com o ponto eletrônico) Em 2022: 91 mudanças de decisão (58 depois de ir para a telinha e 33 com o ponto eletrônico) Em 2021: 78 mudanças de decisão (43 depois de ir para a telinha e 35 com ponto eletrônico) Em 2020: 95 mudanças de decisão (57 após ida para tela e 38 com ponto eletrônico) Em 2019: 95 mudanças de decisão (60 após ida para tela e 35 com ponto eletrônico) Árbitro analisa lance em estande do VAR Reprodução/CBF + Veja os times mais impactados pelas mudanças de decisão no torneio Desde 2019, os duelos do Brasileirão foram paralisados 4.089 vezes por ação do VAR, com 920 mudanças de decisão por conta da tecnologia (22%). Considerando apenas os jogos da 1ª rodada, houve 2.227 interrupções, com 513 alterações no total (23%). Este ano, o Campeonato Brasileiro já registrou 320 paralisações de jogo para verificação do vídeoárbitro: 263 foram por ouvir o ponto eletrônico e 57 por irem até a telinha na beira do campo. Esse número já é superior às 305 interrupções da 1ª rodada de 2023. Veja abaixo: Em 2024: 320 paralisações do jogo para verificações do VAR (263 por escuta do ponto eletrônico e 57 por ida à tela) Em 2023: 305 paralisações do jogo para verificação do VAR (263 com escuta do ponto eletrônico e 42 indo para a telinha) Em 2022: 387 paralisações do jogo para verificação do VAR (317 com escuta do ponto eletrônico e 70 indo para a telinha) Em 2021: 395 paralisações do jogo para verificação do VAR (343 com escuta do ponto eletrônico e 52 indo para a telinha) Em 2020: 475 paralisações de jogo para verificação do VAR (405 com escuta do ponto eletrônico e 70 indo para a telinha) Em 2019: 345 paralisações do jogo para verificação do VAR (266 ouvindo o ponto eletrônico e 79 indo para a telinha) O vídeo-árbitro mudou a rotina do Brasileirão nos últimos cinco anos O recorde de interrupções em 2024 em duelo único foi estabelecido na última rodada. No empate em 1 a 1 entre Atlético Goianiense e Bahia, o árbitro cearense Luciano da Silva Miranda Filho estreou na atual edição e teve muito trabalho. Foram sete paradas para ouvir o vídeoárbitro Marco Aurélio Augusto Fazekas Ferreira. A única mudança, porém, veio após o apito final. O Bahia empatou com gol no último minuto da partida e os atletas da equipe mandante atacaram o árbitro após o término da partida. O juiz teve que consultar o vídeo para poder expulsar dois jogadores: o lateral Guilherme Romão e o atacante Emiliano Rodríguez. Após o apito final de Atlético-GO x Bahia, o árbitro consulta o VAR para saber quem o atacou. Todas essas paralisações nos confrontos acabam consumindo o tempo de bola em jogo. O tempo médio de jogo parado por tecnologia de 1 minuto e 30 segundos representou um aumento de 8% em relação às 190 partidas iniciais de 2023, quando esse número era de 1 minuto e 23 segundos. O menor recorde em um 1º turno foi obtido em 2021: média de 1 minuto e 15 segundos. Em 2024: tempo de jogo parado por VAR de 1min30s (tempo total de 07:58:08) Em 2023: tempo de jogo parado por VAR de 1min23s (tempo total de 07:03:11) Em 2022: tempo de jogo parado por VAR de 1 :30) Em 2021: tempo de jogo parado por VAR de 1min15s (tempo total de 08h12min40s) Em 2020: tempo de jogo parado por VAR de 1min18s (tempo total de 10h18min49s) Em 2019: tempo de jogo parado por VAR de 1min35s (tempo total de 09 :06:55) + Veja o saldo do VAR no Brasileirão 2023 Quando há mudança na decisão inicial tomada em campo por conta da tecnologia, as revisões tendem a demorar mais. Principalmente se o árbitro abordar o vídeo na beira do campo. O tempo médio de parada do jogo quando houve alteração foi de 2 minutos e 27 segundos neste primeiro turno. Aumento de tempo de 23% em relação ao 1º turno de 2023: Em 2024: tempo de jogo parado por VAR de 2min27s, quando houve alteração (tempo total de 3h14min02s) Em 2023: tempo de jogo parado por VAR de 2min0s, quando houve alteração (tempo total de 2h29min53s) Em 2022: tempo de jogo parado por VAR de 2min12s, quando houve alteração (tempo total de 3h20min56s) Em 2021: tempo de jogo parado por VAR de 2min09s, quando houve alteração (tempo total de 2h48min16s ) Em 2020: tempo de jogo parado por VAR de 2min07s, quando houve alteração (tempo total de 3h21min35s) Em 2019: tempo de jogo parado por VAR de 2min31s, quando houve alteração (tempo total de 3h59min26s) Atuação do árbitro A dupla com quem mais paralisações de jogo no Brasileirão do ano passado voltou à frente na 1ª rodada de 2024. Ramon Abatti Abel foi o árbitro que mais interrompeu o jogo para ouvir aviso de verificação do VAR: 22 vezes. Em segundo lugar, Rafael Rodrigo Klein aparece com 18 paralisações – mesmo número do carioca Alex Gomes Stefano. Ramon é quem foi escolhido para ser o juiz principal de uma partida da Série A até o momento: já arbitrou 12 partidas. Rafael Klein foi escolhido nove vezes. Mesmo número de Felipe Fernandes de Lima, de Minas Gerais. O gaúcho Anderson Daronco tem 10 jogos este ano. Árbitros que mais pararam o jogo para ouvir o VAR Ramon Abatti é o árbitro com mais jogos e, consequentemente, quem mais interrompe o jogo para ouvir o VAR. No entanto, ele tem apenas quatro mudanças de decisão. Uma dupla lidera as estatísticas deste ano: Alex Gomes Stefano e Matheus Delgado Candançan. Cada um mudou sua decisão inicial seis vezes. Árbitros que mais mudaram a decisão No 1º turno do ano passado, Rafael Rodrigo Klein liderou de longe esse ranking. Houve nove mudanças de decisão após verificação da tecnologia. Atuação dos videoárbitros Daiane Caroline Muniz dos Santos foi quem mais pediu ao juiz de campo que interrompesse a partida para analisar lance de tecnologia no 1º turno deste ano: 31 vezes. A seguir aparece uma dupla homônima com 28 paralisações: Rodrigo Nunes de Sá e Rodrigo D. Alonso Ferreira. VAR com mais intervenções no Brasileirão O VAR mais “decisivo” do Brasileirão foi Rodrigo Nunes de Sá. Ele foi responsável por 14 mudanças de decisão no 1º turno e lidera facilmente as estatísticas. Daiane Muniz e Wagner Reway aparecem em seguida, com oito alterações cada. Na 1ª rodada do ano passado, Reway liderou com 14 mudanças de decisão. VAR com mais mudanças de decisão no Campeonato Brasileiro *A equipe do Espião Estatístico é formada por: Davi Barros, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Zé Victor Meirinho.
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