Artista visual detalha operação, que contará com bandeiras, uma bandeira 3D e dois momentos diferentes Usando gráficos, tecnologia ou planejamento feito em papel. Nada disso é utilizado pelo artista Thiago Scap, líder do Coletivo 1908, na organização das festas do Atlético-MG, que chama a atenção pelos mosaicos. Tudo é montado no local, a olho nu, sem qualquer aviso prévio. É assim que ele garante preparar a maior festa do clube na Arena MRV, contra o São Paulo, nesta quinta-feira, às 21h45, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. + Seja o primeiro a saber das novidades do Galo! Clique aqui e acompanhe o ge Atlético no WhatsApp Festa da torcida: Mosaicos viram tradição no futebol brasileiro Mais novidades do Atlético Contratações do Atlético: veja quem chega, quem fica e quem sai O artista lidera as festas do Atlético desde 2012. Produz materiais para terceiros times e até da seleção brasileira, além de festivais de música. Ao ge, ele detalhou todo o processo criativo, dinheiro gasto, tempo de montagem e tudo o que envolve a organização de uma festa para um evento esportivo. Existe todo um processo logístico que antecede o dia da saída para a confecção dos materiais: bandeiras, insufláveis, papel e bandeiras 3D. Mas o desenho é montado imediatamente, sem planejamento prévio. — Faço na hora, as pessoas que me ajudam já estão acostumadas. Sempre fui desenhista, grafiteiro. Sempre acostumado a desenhar em grandes proporções. O estádio já possui divisórias, o que facilita as coisas. Analiso o desenho em partes. Bloco por bloco. Então, para mim, é simples. Eu vejo isso como um desenho. — Quando é mais complexo, como, por exemplo, o símbolo, utilizo pessoas para as marcações. Marque a curva do escudo. É um processo construído na hora, na sua cabeça. Se vejo que um setor não enche, mudo imediatamente. Já aconteceu. Vários mosaicos já deram errado no Brasil por causa disso. Se sou eu, eu desmonto, mudo alguma coisa. Não há projeto, está na hora. Mosaico de torcedores do Atlético-MG Divulgação Atlético-MG O sorteio acima aconteceu contra o San Lorenzo, pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. A escrita: “Não ao Racismo”, com o símbolo do clube no meio, foi feita de última hora. Scap espera até o último momento antes de montar esta definição. Considere o adversário, o momento, as questões que estão repercutindo. Tudo pesa. — Gosto de pensar perto do jogo. Como não preciso de projeto, espero até o último momento para saber a situação. Contra o San Lorenzo fizemos uma mensagem contra o racismo, esse não seria o tema. Mas, devido aos casos, decidimos fazê-lo. Aguardo o jogo. — Contra o São Paulo, pediram uma homenagem a Juan Izquierdo (jogador nacional), falecido. Temos que ver, talvez já tenha passado um tempo. Faremos um mosaico de papel, dois 3D e uma bandeira. Sempre tenho meus curingas, mas eu os defino na hora. Devemos criar um desenho que vá de cima para baixo, bem como uma bandeira, que sai das caixas, como complemento. Instruções sobre o mosaico do Atlético-MG André RIbas/ge A organização Scap conta com um grupo de voluntários do coletivo 1908. São torcedores do Atlético que fazem parte da organização sem ganhar nada em troca. Para a montagem, o grupo costuma passar dois dias no Estádio. Para essas ações colaboraram, em média, 50 pessoas. Contra o São Paulo, envolverá até 400 pessoas. Isso porque será uma festa com 40 mil bandeiras, 18 mil papéis para o mosaico e bandeiras. — Pensando no jogo das 21h45, chegamos às oito da manhã, paramos para almoçar e voltamos. Em um jogo de mosaico de papel, utilizamos cerca de 18 mil recortes. Do bandeirinha, 40 mil linhas, por todo o estádio. Contra o São Paulo, o número muda. É uma logística pesada. Então poderia chegar a 400 pessoas no total e talvez precisassemos de mais um dia de assembleia. Todo o dia 11 e 12. O papel do mosaico: de um lado a cor, do outro a instrução. As bandeiras são feitas de sacos de lixo, que podem ser reaproveitados após cada partida. Festa da torcida do Atlético-MG, este ano, na Arena MRV Pedro Click / Atlético Quanto custa? Quando esse tipo de festa é organizada, surgem muitas dúvidas em relação ao valor gasto. O grupo conta com ajuda do PIX e sorteios para arrecadar dinheiro. Mas, hoje, grande parte dos valores é preenchida pelo clube. O custo de cada festa, em média, gira em torno de R$ 40 mil. Mas isso porque muito do material, em cada jogo, é reaproveitado. Se fosse do zero, custaria R$ 90 mil. — A bandeira custa R$ 4 cada. Contra o São Paulo, usaremos 40 mil. Trabalhamos com variações. Mas hoje o Atlético ajudou muito. Tivemos parceiros, patrocinadores, cada jogo é diferente. Referências no Brasil e no mundo Mosaico marcante de torcedores alemães no Borussia Dortmund x Málaga Dennis Grombkowski/Bongarts/Getty Images As festas estão cada vez mais complexas no Brasil e no exterior. O Borussia Dortmund, da Alemanha, é uma das grandes referências em mosaicos e bandeiras 3D. Em solo brasileiro, o Botafogo tem se destacado nos últimos anos. Scap falou sobre a troca entre os torcedores e quais referências europeias eles costumam ter para suas festas. —Ninguém criou nada, tudo faz parte de alguma coisa. Temos que ver o que eles estão fazendo para ver o que podemos trazer aqui. Temos um bom diálogo com alguns fãs. Olho muito para a Europa, mas a cultura é diferente. – Tentamos pegar ideias e ver o que se adapta à nossa cultura. Tem coisas que o Botafogo faz lá que a gente não pode fazer aqui. E vice-versa. Não vejo isso como uma rivalidade. Sou a favor da arte. Assista: tudo sobre o Atlético no ge, Globo e Sportv t Ouça o podcast do ge Atlético
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