Principal categoria juvenil trouxe coisas boas do profissional. Mas também a pressão e demissão de treinadores Há muito tempo que acompanho as competições nacionais da categoria sub-20, comentando jogos pelo Sportv. E posso garantir que a base nacional melhora a cada temporada. Calendário organizado (ainda pode melhorar, unificando um pouco mais cada federação), ferramentas de preparação, investimento, cobertura midiática, aspectos que me fazem dizer que hoje o sub-20 é um profissional com menos quilometragem. Mas infelizmente, se coisas boas foram incorporadas, outras ruins para o elenco principal também chegaram à base: número de competições, viagens longas, pouco tempo de recuperação, pressão por resultados de curto prazo e a infame impaciência com os treinadores. Botafogo 2 x 3 Corinthians | Melhores momentos | 12ª rodada | Brasileirão Sub-20 2024 Esta semana comentei para o Sportv 3 o jogo entre Botafogo e Corinthians, pelo Brasileirão Sub-20, no estádio Nilton Santos. Duas equipes em situação semelhante – e uma ruim. O Botafogo havia perdido por 6 a 1 na rodada anterior para o Athletico-PR e demitiu Eduardo Oliveira, que tem uma carreira de bons trabalhos na base, e não ocupava o cargo há um ano. O Corinthians, há duas rodadas, perdeu por 6 a 0 para o Cruzeiro e mandou embora seu ídolo Danilo (bicampeão mundial como jogador, pelo São Paulo e pelo próprio Corinthians), por cujas mãos nomes excelentes como Moscardo, Breno Bidon, Roberto Renan passou e Wesley. Não é surpresa que os dois times tenham entrado na rodada em 18º e 19º lugares – caso houvesse rebaixamento no sub-20, os dois times alvinegros seriam fortes candidatos. O Botafogo teve uma única vitória em dez jogos. Nesse mesmo número de partidas, o Corinthians marcou apenas alguns… 6 gols, o pior ataque da competição. Por tudo que já escrevi, um placar final com o Corinthians vencendo por 3 a 2 pode parecer estranho – e quem acompanhou o jogo sabe que poderia ter sido 6 a 5 para qualquer um. Mas… será que as equipes melhoraram, passando de repente a jogar o que ainda não haviam disputado na competição? Não. O placar de 5 gols se deveu a dois sistemas defensivos caóticos: o do Botafogo, com a última linha razoavelmente bem colocada, mas solta, vendo o adversário marcar e errando inúmeras jogadas de bola. E a do Corinthians sem recomposição, com os zagueiros distantes e abrindo vários corredores para o ataque do Botafogo entrar. Dos 5 gols, apenas o segundo do Botafogo teve mérito total no ataque, não havendo nada que a defesa corintiana pudesse fazer. No primeiro tempo, o Botafogo acertou duas vezes na trave e o Corinthians obrigou o goleiro Cristiano Junior a fazer duas grandes defesas – muitas outras chances de ambos os lados foram ao lado. Até os 40 minutos, Fabiano tentou driblar na entrada da sua área, Pellegrin roubou a bola e deu para Beto, que atacou o espaço. O centroavante corintiano acertou cruzamento e abriu o placar. O segundo tempo começou sem mudança de cenário. Aos 5, o Corinthians entrou na área, jogando de pé em pé, com a defesa carioca observando, até a bola chegar a André, na marca de pênalti. O meio-campista disparou e fez 2 a 0. Ah, agora o Botafogo vai soltar os pneus… Nada! O jogo continuou de ida e volta e, cinco minutos depois, Kauan Toledo marcou na entrada da área. A bola ricocheteou na defesa e tirou o goleiro Matheus Correa da jogada: gol do Botafoguense. Aos 23, o Corinthians decidiu explorar a marcação contemplativa do Botafogo e trocou passes na entrada da área: os últimos três toques foram de primeira, até Guilherme Henrique marcar o terceiro do Timãozinho. A experiência do “jogo sem defesa” continuou, mas aos 29 minutos foi marcado o último golo do jogo e o único com maiores méritos para o ataque. Foguete recebeu pela intermediária e fez lindo passe vertical para Kauan Toledo. Ele estava na frente do gol, teve paciência para tirar do goleiro e calcular para onde deveria chutar para superar os três corintianos na cobertura do gol. No final, 3 a 2 para o Corinthians, mas o resultado só serviu para afundar ainda mais o Botafogo. Não acredito que o Timão tenha força para reagir, como está fazendo o São Paulo (que até algumas rodadas estava na última posição). Para piorar a situação do time, o técnico Raphael Laruccia, que assumiu o sub-20 no lugar de Danilo, teve que subir temporariamente para a categoria profissional, até a chegada do novo técnico. Está tudo muito caótico e o futebol, como está hoje, não dá chance para desorganização. Nem no topo nem na base, que deveriam aprender a importar apenas coisas boas dos profissionais.
empréstimo pessoal itau simulador
taxa juros emprestimo consignado
emprestimo bradesco cai na hora
como antecipar décimo terceiro pelo app bradesco
código 71 bolsa família o que significa
empréstimo quanto de juros
simular empréstimo fgts itau
0