Valdinei Vasconcelos e Sabrina Kelly Rodrigues estão vivenciando a liberdade proporcionada pela canoagem carioca, pelo remo, pela canoagem. Elementos comuns do cotidiano de quem mora na Amazônia. Antes mesmo de se tornar esporte, o remo pelos rios da região era a principal forma de deslocamento dos povos tradicionais de lá até aqui. Além do Esporte – TV Tapajós Fabricio Damasceno/TV Tapajós Mas quem diria que esse tradicional meio de transporte da Amazônia… se tornaria também um esporte que conquistou o mundo e está entre as Olimpíadas? Além do esporte: ge conta histórias inspiradoras de atletas de canoagem Em Santarém, no oeste do Pará, a canoagem também é praticada como esporte e vem revelando talentos. É o caso de Mayko Lucena, que pratica canoagem há 10 anos e coleciona títulos nacionais. Mayko também ajuda quem quer iniciar no esporte. É instrutor de passeios coletivos pelas águas do Tapajós. Em Santarém é difícil falar de canoagem e não falar de Hiel Gesã, que foi 18 vezes campeão brasileiro de canoagem. Ele incentiva e capacita jovens para a prática do esporte na região e é um grande incentivador do esporte. Mas a canoagem também vai além do esporte. Basta olhar para Valdinei e Sabrina. Os dois jovens são deficientes visuais e foi na canoagem que sentiram o gostinho da liberdade em meio à imensidão das águas do Tapajós. Valdinei tem 35 anos e perdeu a visão aos 21. Ele voltava do trabalho quando desmaiou e bateu a cabeça. A lesão comprometeu gravemente o nervo óptico e, com isso, Valdinei teve que se adaptar à nova condição. Há dois meses, ele começou a praticar canoagem. Dificuldades? Claro que existe, mas ele ganhou todos eles. Já Sabrina convive com deficiência visual desde os 5 anos, quando perdeu a visão por causa da meningite. O jovem de 22 anos é estudante de Direito e também tem gostado muito de todas as sensações proporcionadas pela canoagem. Sabrina sempre gostou da natureza e é assim que ela se sente: Livre, conectada com o meio ambiente. E é com a ajuda da canoagem que ela consegue superar os seus limites e ir ainda mais longe. Força, resistência e direção. Praticar canoagem não é tão fácil, mesmo para quem não tem nenhuma limitação física ou visual, mas e quando você não tem uma visão do que vem pela frente? Como você faz isso? Quem dirige? Quem mostra o caminho? Hiel Gesã é quem treina Valdinei e Sabrina. E explica que é preciso fazer adaptações nos caiaques e nos remos para que os deficientes visuais possam praticar o esporte. Quando não há visão, o caiaque duplo é adaptado com controle de leme no banco traseiro. No individual, o guia vai em outro caiaque atrás, dando orientações verbais. Apesar de todas as dificuldades decorrentes da deficiência visual, Valdinei e Sabrina estão cada vez mais apaixonados pela canoagem. Em Santarém, a canoagem está abrindo portas para essas pessoas e construindo histórias que servirão de inspiração. É no rio Tapajós que eles remam não só pelas técnicas do esporte, mas remam para deixar para trás o preconceito e os desafios impostos pela deficiência. A canoagem aqui vai além do esporte. É uma terapia para o corpo e para a mente, mostrar que podem praticar e porque não, competir?!
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