A goleada contra o Criciúma, neste domingo, colocou o Verdão na segunda colocação do torneio: “Descansar a mente e as emoções é fundamental”, disse o português Abel Ferreira, citando o filme Divertida Mente 2 para afastar a expectativa de título brasileiro no Palmeiras. Após a derrota por 5 a 0 para o Criciúma, neste domingo, o treinador lembrou da personagem Ansiedade da animação e disse apenas que o time lutará até o fim pelo tricampeonato consecutivo. – Aprendi com você a viver o presente e vou ser sincero. Acho que aprendi com vocês, brasileiros, vocês vivem a vida muito melhor que os portugueses. Quem pode, aproveite a vida. Não vou criar essa ansiedade em mim mesmo. Você assistiu De dentro para fora? Não vou criar Ansiedade – respondeu. – É um jogo de cada vez. 12 restantes? Não posso ter essa ansiedade. Não posso levar o futebol muito a sério, o futebol tem que ser como um parque de diversões, o jogador tem que se divertir. E olha como você vive a sua vida, como você quer, por isso você dura ainda mais, quero aprender essa lição. Também tenho direito de viver e aproveitar minha vida pessoal e profissional – continuou. Mais notícias do Palmeiras: + Ex de Caio Paulista denuncia agressão; jogador nega + Quem foi bem? Quem foi ruim? Dê suas notas! Abel Ferreira, do Palmeiras, no jogo contra o Palmeiras Marcos Ribolli Fora das oitavas de final da Copa do Brasil e da Conmebol Libertadores, o Palmeiras só tem o Brasileirão para disputar. – A partir do momento que ficamos de fora da Libertadores e da Copa do Mundo, eu mesmo falei para os jogadores, vamos treinar mais e jogar menos. E nem todo mundo que gostaria vai jogar. Eu não posso mentir. Se eu jogar dez partidas por mês ou quatro, terei menos partidas. Mostre o quanto todos querem em cada jogo. Meus critérios de seleção são claros para os jogadores: comportamento, performance e estratégia. Se alguém que marcou hoje, se entender que no próximo jogo tem que ficar de fora, se se comportar, treinar acima de si, como um bom profissional, o desempenho, a estratégia tem a ver comigo. – Todos jogaram por mim, mas felizmente ou infelizmente, porque tudo acontece por um motivo, ficamos fora da Copa e da Libertadores. Vamos focar apenas no Brasileirão e lutar por ele até o fim – resumiu. Com 50 pontos em 26 jogos, o time está na segunda colocação, três atrás do líder Botafogo, e venceu os últimos quatro jogos. Ao analisar o momento, Abel avaliou que o maior intervalo entre os jogos, causado pelas eliminações precoces, tem ajudado na preparação da equipe. – Tivemos tempo de viver. Algo que o futebol brasileiro não dá para ninguém aqui e é fundamental. É por isso que falo tanto sobre o momento de recuperação dos jogadores e do seu estado mental e emocional. Foi perfeito para vivermos um pouco, dedicarmos tempo a outra parte da nossa vida, não somos apenas jogadores ou treinadores. Descansar a mente e as emoções é essencial. E hora de treinar, preparar os jogadores – analisou. Palmeiras 5 x 0 Criciúma | Melhores momentos | 26ª rodada | Brasileirão 2024 – É futebol, às vezes vamos jogar assim, outras vezes o adversário vai bloquear os caminhos. Hoje correu bem, às vezes entra, às vezes não. Criámos oportunidades, hoje não, mas desde esta altura somos a equipa que mais cria oportunidades, e isso tem a ver com calma e tranquilidade em cada jogo estar bem taticamente, fisicamente, tecnicamente e com intensidade. Isso só acontece quando os jogadores estão recuperados e muitas vezes jogamos com 70% do nosso potencial. Isso faz diferença no resultado final – continuou. Antes do jogo deste domingo, a última vez que o Verdão entrou em campo foi no dia 1º de setembro, na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, em Curitiba. Na próxima rodada, o Verdão irá a Brasília enfrentar o Vasco, domingo, às 16h, em jogo válido pela 27ª rodada da competição nacional. Veja mais trechos da entrevista coletiva do técnico Abel Ferreira: Veiga e Maurício juntos? – Eu sei que todos vocês gostariam de estar aqui no meu lugar, eu entendo esse lado. Mas eu digo, você tem que estudar, fazer o curso e só assim você pode sentar aqui e escolher o time que você pensa. Você tem o direito de fazer perguntas legítimas e eu também escolho como responder. Opção do treinador, não digo como, tem a ver com as minhas opções, idealizei o que era melhor para este jogo. Mudança na equipe – tenho que voltar um pouco, às perguntas que vocês fizeram na época de junho, antes de entrar em agosto. Falei que foi um período difícil, saíram cinco ou seis jogadores, entraram três tentando entrar no ritmo do clube. Não gosto das mudanças, mas às vezes fica impossível para times de fora que queiram comprar, como o Endrick, o Luis. Tivemos problemas físicos decorrentes da densidade competitiva. Teve o Gómez, o Murilo, o próprio Estêvão se machucou no Botafogo, o Piquerez. São muitos os fatores que justificam o nosso desempenho inferior e no futebol brasileiro, gostemos ou não, não conheço um time ou jogador que esteja sempre no desempenho máximo. Vou falar, é uma loucura, é difícil, um desgaste emocional enorme. Expulsão de Caio Paulista – Posso tirar uma dúvida? Você acha que a expulsão é justa ou não? eu digo. É justo. Só peço à comissão de arbitragem porque contra o Botafogo, com o Flaco López, também não é vermelho. Aí falam que o técnico está reclamando. Se o diretor de arbitragem diz que fazem reuniões com frequência, parabenizo o árbitro, que tem a ver com os três Ds. Contra o Botafogo não há domínio, mas porque houve falta. Gostaria de responder a todos do futebol brasileiro porque hoje o jogo do Caio é vermelho e o jogo do López do Botafogo é amarelo. Quem for competente deve responder a mim, aos treinadores do futebol brasileiro. Porque hoje estava vermelho e no jogo contra o Botafogo não estava. Eu gostaria desta resposta. Eu não posso responder. Abel Ferreira, do Palmeiras, no jogo contra o Criciúma Marcos Ribolli Sobre a atuação do Maurício – A mídia encontrou um nicho muito bom, quando tudo aconteceu, para poder analisar, criticar. Fazer a autópsia é muito fácil depois. Quando decidimos assinar sabemos do potencial, que há jogadores que poderiam esperar um ou dois anos. O Veiga chegou aqui com 20 anos, ainda mais novo que o Giay, não sei, e mais ou menos se firmou com a nossa chegada. E ele está no topo há quatro anos. E é muito difícil para um jogador estar no Brasil… e ele está no clube há oito anos. Não sei se como treinador posso aguentar tanto tempo num clube para tudo. – Você precisa descansar, ter tempo para a família. Sou pai e marido, não apenas treinador. E eu gosto de viver. Pude viver, ajudar a economia de São Paulo. Eu quero ter vida. Hoje é uma vitória dos jogadores e da torcida, agradeço o carinho, mesmo fora da Copa e da Libertadores continuam lotando os estádios, para apoiar. Os nossos jogadores têm de perceber isto: jogar futebol é como um parque de diversões. Temos que estar renovados, nos divertir e tirar o máximo proveito disso. – O Maurício foi identificado por nós na saída do Scarpa, pois faltava um jogador para competir com o Veiga. Às vezes conseguimos procurar os jogadores, apostamos no Jhon Jhon, ver se ele consegue responder. A verdade é que ele é muito jovem, o Bragantino viu nele o que nós vimos, por isso o comprou. Ele ainda é jovem, acreditamos, ambos (Maurício e Veiga) podem jogar. Se tivéssemos que voltar atrás, poderíamos colocar o Ríos em 5, e o Veiga em 8/10. Nos traz competitividade, para os jogadores brigarem por espaço entre os 11. Antes de competir temos que buscar o respeito uns pelos outros. Começando o time hoje? – Você pode ver quantos jogos eu fiz seguidos com o mesmo time. Mas a partir do momento que ficamos de fora da Libertadores e da Copa do Mundo, eu mesmo falei para os jogadores, vamos treinar mais e jogar menos. E nem todo mundo que gostaria vai jogar. Eu não posso mentir. Se eu jogar dez partidas por mês ou quatro, terei menos partidas. Mostre o quanto todos querem em cada jogo. – Meus critérios de seleção são claros para os jogadores: comportamento, desempenho e estratégia. Se alguém que marcou hoje, se entender que no próximo jogo tem que ficar de fora, se se comportar, treinar acima de si, como um bom profissional, o desempenho, a estratégia tem a ver comigo. O que eu quero é que você foque todos os dias naquilo que você controla, que é preparar. – Gosto de todos, me ajudaram muito e continuarão ajudando. Parte meu coração não usar todos eles, mas a FIFA diz que as regras são claras. 11 podem jogar e 5 podem entrar. Eu mudaria a regra e todo mundo entraria, mas não posso. O clube paga, comprometeu-se com uma obrigação. Eles têm deveres e direitos. Ser profissional, se preparar, quando for a sua vez de jogar, dar o seu melhor. Todos jogaram por mim, mas felizmente ou infelizmente, porque tudo acontece por um motivo, ficamos fora da Copa e da Libertadores. Vamos focar apenas no Brasileirão e lutar por ele até o fim. + Veja mais notícias do Palmeiras Mais Lidas Ouça o podcast ge Palmeiras + Assista tudo do Palmeiras na Globo, sportv e ge
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