Reportagem do Dia do Orgulho LGBT+ conta sobre a cena drag em Juiz de Fora, as lutas e conquistas por meio da irmandade e aceitação entre os artistas. Coletivo Haus of Cult Arquivo pessoal Um homem que se veste de mulher, geralmente com roupas exóticas e maquiagem pesada, para se divertir ou para trabalhar, é qualificado como drag queen. Mas por trás do glamour e do brilho, os artistas têm lutado para conquistar espaço e respeito. “Fazemos parte da comunidade LGBT+ então fica claro que ainda existe muito preconceito em relação à nossa atuação. É a nossa irmandade e o amor pela arte que é a resistência. que drag queens são artistas”, diz David Martins, mais conhecido como Saarah. Nesta sexta-feira (28), Dia do Orgulho LGBT+, o g1 conta sobre a cena drag em Juiz de Fora, as lutas e conquistas por meio da irmandade entre artistas. ‘Somos irmãs e irmãos’ Show formado por transformistas realizado em Juiz de Fora Arquivo pessoal Haus of Cult é um coletivo de Juiz de Fora que nasceu da necessidade de construção de uma irmandade. “Apoiamos-nos uns aos outros não só na drag art, mas também na nossa vida pessoal, somos uma família de quatro transformadores”, disse David Martins, um dos fundadores. Foi a partir do coletivo que as drag queens começaram a produzir ensaios e eventos culturais pela cidade. Em 2023 organizaram um festival com uma peça de teatro composta principalmente por transformers, além de se apresentarem em Juiz de Fora como DJs em casas noturnas, festas anuais e outros eventos. “Percebemos a arte da transformação como um corredor de portas infinitas, onde cada uma te dá uma possibilidade diferente. Muitas pessoas vão olhar para o que fazemos com uma visão estereotipada, outras com admiração. É sinal de que você tem acesso e pode comunicar algo, isso é incrível”, completou. Drag Aurora – Juiz de Fora Arquivo pessoal ‘Feminilidade reprimida’ A primeira experiência “in drag” (expressão usada quando os artistas são montados) de David foi há 6 anos. A partir daí, começou a se recompor cada vez mais e assim se aprimorou em diversos aspectos, como maquiagem e perucas, e costura. “No início eu disse que drag era uma homenagem às mulheres da minha vida, mas para ser sincero, é a expressão da minha própria feminilidade que por muito tempo, por uma formação machista e religiosa, reprimi”, disse. . Drag Saarah – Juiz de Fora Arquivo pessoal A busca pela conexão com outras pessoas também foi uma das motivações que levaram Frans Wagner a se aventurar na arte do drag. “Desde a primeira vez que percebi que a drag art era uma forma de ter acesso às pessoas, de entreter, de emocionar, de fazer as pessoas refletirem, isso me deu um brilho nos olhos”, disse. Quando montado, Frans assume a drag Aurora. A Bruxa, “um paradoxo entre a ideia de algo de luz, e as bruxas, como eram consideradas as mulheres que hoje entendemos que estavam à frente do tempo na antiguidade”, explicou. Acompanhe g1 Zona da Mata: Instagram, Facebook e Twitter Receba novidades do g1 Zona da Mata no WhatsApp VÍDEOS: veja tudo sobre Zona da Mata e Campos das Vertentes
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