Ex-deputado também chamou o prefeito de ‘mentiroso, enganador, sem escrúpulos, sem palavras e sem caráter’ após classificar a campanha do aliado Alexandre Ramagem (PL) como “ridícula” e ainda exigir a demissão dos marqueteiros do candidato bolsonarista à prefeitura do Rio na terça-feira , o ex-deputado Eduardo Cunha, presidente municipal do Republicanos, moderou as críticas. Em novo comunicado, divulgado esta quarta-feira, Cunha reforça que não concordou com a veiculação de uma peça publicitária que associava o atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), à morte da vereadora Marielle Franco, mas enfatiza que seu grupo “continua para apoiar Ramagem”. Embora atualmente esteja vinculado ao PL na cidade, os republicanos foram os responsáveis pela indicação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), hoje preso pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, para uma secretaria na gestão de Paes. É justamente a presença dos acusados na secretaria o tema central do ataque de Ramagem ao prefeito, que acabou deposto por liminar da Justiça Eleitoral. Além disso, Kaio Brazão — sobrinho de Chiquinho e filho de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) também preso pelo duplo homicídio — é candidato a vereador pelo partido de Cunha na capital do Rio de Janeiro. Ao assumir seu cargo nesta quarta, Cunha concentrou sua artilharia no próprio Paes, chamado no texto de “mentiroso, enganador, sem escrúpulos, sem palavras e sem caráter”. O ex-deputado também refutou a versão apresentada pelo prefeito sobre o rompimento com o Republicanos —o candidato à reeleição afirmou que Brazão foi “demitido sumariamente” depois que seu suposto envolvimento no caso Marielle veio à tona e afirmou ter colocado “seu partido em fuga” da aliança para as eleições de outubro. Segundo Cunha, porém, foram os republicanos que “não quiseram continuar” ao lado do prefeito. O ex-deputado argumentou ainda que Paes “implorou por repetidas visitas” à sua casa para que o acordo fosse mantido. Procuradas pelo GLOBO, a assessoria do candidato do PSD não comentou as declarações do ex-parlamentar. “Não adianta fingir desinteresse agora, quando você fez de tudo para que continuássemos numa aliança, que eu nunca quis porque conhecia o seu caráter”, finaliza o comunicado assinado por Cunha. O ‘Slip’ corrigiu Eduardo Cunha, que ainda levou suas insatisfações sobre a matéria que liga Paes à morte de Marielle ao presidente municipal do PL, Bruno Bonetti, que também atua como coordenador da campanha de Ramagem. Bonetti pediu desculpas e prometeu que o anúncio não seria mais veiculado. Ao GLOBO, Bonetti confirmou a reportagem de Eduardo Cunha e reforçou sua “posição de respeito aos republicanos e de gratidão por tê-los conosco na chapa”. O presidente do PL da cidade do Rio disse confiar na equipe de Ramagem “até agora” e evitou corroborar as críticas do ex-deputado à condução da campanha. — Até agora confiamos na equipe de comunicação. Qualquer deslize será imediatamente corrigido”, afirmou. Nesta quarta-feira, Cunha e o próprio Ramagem também se falaram por telefone para amenizar as coisas. Embora a peça publicitária tenha sido pouco veiculada, a avaliação da campanha do candidato do PL é que ela já cumpriu o seu papel de associar o nome de Paes à família Brazão. Durante agenda na Zona Oeste, Ramagem minimizou as críticas de Cunha e afirmou que os dois estão “juntos até o fim”: — O Partido Republicano é nosso aliado, qualquer contestação é natural. Estamos juntos até o fim — frisou.
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