Ataque sem precedentes aumenta a tensão e mostra a intenção de Israel de enfrentar um grupo libanês para garantir o regresso de 60 mil residentes deslocados no norte do país. Centenas de membros do Hezbollah ficam feridos no Líbano quando pagers explodem. Todos os caminhos para a autoria das explosões de milhares de pagers no Líbano levam a Israel e indicam uma mensagem severa do governo ao Hezbollah — de que o conflito deve mudar de nível e superar as hostilidades diárias que duram há 11 meses no fronteira norte do país. A sofisticação do ataque surpreendeu e barateou o grupo libanês, semeando o caos nas áreas onde opera. Clique aqui para acompanhar o canal de notícias internacionais g1 no WhatsApp Não por acaso, as explosões ocorreram poucas horas depois de o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovar que o retorno seguro de 60 mil moradores do Norte seria incluído como objetivo da guerra em curso com o Hamas e o Hezbollah. Desde então, por questões de segurança, estes moradores foram transferidos para outras regiões do país e têm pressionado o governo por uma solução, que agora se tornou uma prioridade. Nas palavras do ministro da Defesa, Yoav Gallant, que enfrenta a ameaça de demissão, a única forma de permitir que os residentes regressem às suas casas é “através da ação militar”. O ensaio aconteceu nesta terça-feira (17), quando, em uma operação cinematográfica atribuída ao Mossad, aparelhos eletrônicos começaram a explodir de forma coordenada no Líbano e em partes da Síria, matando nove pessoas e ferindo mais de 3 mil, incluindo o embaixador iraniano em Beirute, Mojtaba Amini. Ainda é cedo para saber as condições em que o plano foi posto em prática – seja por intercepção e sabotagem de pagers na cadeia de abastecimento ou por hackers. Há poucas dúvidas, no entanto, de que minou o prestígio do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que ordenou aos seus militantes que abandonassem o uso de telemóveis e adoptassem um dispositivo arcaico e fora de uso. Os pagers facilitariam a comunicação entre a liderança e os seus combatentes e evitariam o rastreio pelos serviços de inteligência israelitas. A tática, porém, não teve sucesso, pois as explosões simultâneas feriram gravemente seus usuários nos olhos, braços e pernas. Como analisou o diretor do Carnegie Middle East Center, Maha Yahya, na CNN, no ano passado, o Hezbollah levou uma surra, perdendo 450 membros e sofrendo perdas significativas. “O grupo está preso entre uma rocha e uma posição difícil e perdeu grande parte de sua dissuasão”, avaliou ela. Agora resta aguardar a resposta do grupo, patrocinado pelo Irão. Nos últimos dias, o governo israelita anunciou a intenção de mudar a sua estratégia na fronteira libanesa e adoptar uma posição mais ofensiva em relação ao Hezbollah. Com este ataque sem precedentes, Israel antecipou e alimentou o conflito no Norte, que se espalha paralelamente à guerra em Gaza. LEIA TAMBÉM OPERAÇÃO: Pagers do Hezbollah foram programados para tocar antes de explodir, diz jornal SEM GPS: Hezbollah usa aparelho da década de 1990 para fugir do rastreamento israelense TECNOLOGIA: O que são pagers, aparelhos que explodiram no Líbano Homem mostra como ficou pager após explosão Telegram/ VÍDEOS de reprodução: mais assistidos no g1
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