Candidato republicano espalhou notícias falsas durante debate na TV contra a democrata Kamala Harris Na manhã seguinte ao debate presidencial nos EUA, em que o candidato republicano Donald Trump repetiu uma história fantasiosa sobre imigrantes comendo animais de estimação americanos em Springfield (Ohio), famílias originárias do Haiti relataram ataques e disseram que estavam mantendo seus filhos longe das escolas onde estudam por razões de segurança. “Minha sobrinha ficou com medo, mas eu disse a ela para ir, que Deus a protegeria”, disse um residente haitiano, que pediu para não ser identificado por medo de represálias, segundo o “Haitian Times”. “Somos todos vítimas esta manhã”, disse a mulher, que se mudou para Springfield há seis anos. “Eles estão nos atacando de todas as maneiras”, acrescentou ela. Além da ansiedade causada pelo debate da noite de terça-feira (9/10), a mulher também disse que seus carros foram vandalizados duas vezes no meio da madrugada. Ela acordou uma manhã com janelas quebradas e outra com ácido jogado em seu veículo. Ela colocou câmeras em sua garagem e tentou denunciar os incidentes à polícia, sem sucesso. “Vou ter que me mudar porque essa área não serve mais para mim. Não posso nem sair de casa para ir ao Walmart. Estou ansiosa e com medo”, disse ela. Vários relatos de famílias haitianas, partilhados com o Haitian Times sob condição de confidencialidade, revelam intimidação, bullying e agressões à medida que o sentimento anti-haitiano se tornou viral, disseram. Durante o debate, que contou com mais de 60 milhões de telespectadores, Trump afirmou que os imigrantes comiam cães e outros animais de estimação de cidadãos americanos em Springfield. Ele foi negado ao vivo por um dos mediadores. Antes disso, JD Vance, o candidato à vice-presidência pela chapa republicana, havia compartilhado em suas redes sociais que seu gabinete havia recebido “várias reclamações” de moradores da cidade de Ohio sobre imigrantes haitianos que roubavam animais de estimação para comer. A campanha de Trump centrou-se principalmente na questão da imigração ilegal nos EUA e reforçou os preconceitos contra as populações estrangeiras, especialmente os negros. Depois que o boato se espalhou, impulsionado pelas redes sociais, a polícia de Springfield encaminhou ligações sobre denúncias de crimes contra imigrantes à porta-voz da instituição, Karen Graves. Procurada pelo “Haitian Times”, ela não fez comentários. Enquanto isso, os moradores dizem que muitos haitianos ficam mais assustados a cada dia que passa. Postagens virais estão sendo amplificadas nas redes sociais e por organizações de notícias internacionais. SP, uma ativista comunitária, disse que as famílias ligaram para ela durante toda a manhã dizendo que estavam com medo. “As pessoas estão muito assustadas. Muitas famílias estão começando a pensar em deixar Springfield depois da noite passada e algumas crianças nem vão à escola por medo de serem atacadas”, relatou ela.
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