Técnico falou pela primeira vez após deixar o clube Dois dias após a demissão do Fluminense, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva em um hotel da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O treinador se emocionou ao relembrar sua passagem pelo Tricolor, e às lágrimas ao falar sobre suas recentes emoções com comissão técnica, jogadores e torcedores ao se despedir após dois anos de trabalho. – Acho que a entrevista pode ser difícil, isso nunca aconteceu na minha carreira. Estou muito chateado com a minha saída por tudo que representa o Fluminense e por tudo que vivemos aqui. É uma entrevista para me despedir da torcida, já me despedi dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria. Quero me despedir dos torcedores e dos jornalistas. Com o carinho que sempre tive, um ou outro problema foi resolvido. São dias muito difíceis de digerir. Vai passar e todos vão ficar bem – disse Diniz, emocionado. Fernando Diniz voltou ao Fluminense em 2022, quando Abel Braga deixou o clube. Desde então, o treinador e os torcedores viveram períodos semelhantes ao de um casamento. Houve momentos de alegria, momentos de tensão, momentos de pico e também momentos de crise. O treinador avaliou sua segunda passagem pelo clube, que teve um título histórico, mas que terminou com o time na última colocação do Campeonato Brasileiro. – O Fluminense foi um grande presente na minha vida. Com meu retorno em 2022, conquistamos juntos algo muito importante para o clube, para a torcida e para mim. Foi um casamento. Se não foi perfeito, foi quase. Sempre tive uma grande ligação com o clube e com os torcedores. Ninguém pode tirar isso. Mesmo que haja um movimento descendente. Permanece eterno. Eu gostaria de agradecer a você. Conseguimos chegar onde o Fluminense merecia. Principalmente o título da Libertadores, a forma como foi conquistado, um time que precisava, com orçamento limitado para brigar por um título. Foi um feito histórico. Glória Eterna, como é apelidada, mas a forma como foi construída é mais eterna. O Fluminense chegou onde queria e merecia – analisou. Poucas horas depois de sua demissão, o nome de Fernando Diniz já era cogitado no mercado de treinadores para assumir um novo clube. Porém, o treinador destacou que não pretende voltar ao trabalho nas próximas semanas, mas não descartou retornar em 2024. -Não pretendo trabalhar imediatamente, mas não sei se irei trabalhar este ano. Preciso descansar um pouco. Estou muito perturbado com o que aconteceu. O treinador também falou sobre as críticas que recebeu antes de conquistar títulos com o Fluminense. Antes de vencer o Carioca e a Libertadores de 2023, além da Recopa de 2024, Fernando Diniz sofria com a crença de ser um treinador com grandes ideias, mas sem a chancela de uma conquista importante. Porém, o treinador sempre defendeu a ideia de que os títulos eram secundários ao trabalho e desempenho humano. – Os resultados determinam muitas análises. Pessoalmente, não vou mudar. Todo mundo quer um ótimo resultado, para mim me interessa o caminho e a construção para um grande resultado. Os títulos chegariam, mas isso não muda minha análise. Quando você consolida com títulos que marcam. Principalmente a Libertadores e além. Recopa, a goleada sobre o Flamengo no domingo de Páscoa. Quem esteve lá nunca esquecerá. Foi o primeiro em um grande clube. Faz uma grande diferença e confirma o que acredito. Vitórias e derrotas não determinam as pessoas. Para mim quem ganha são as pessoas que trabalham muito, sonham, vão atrás, ajudam os outros. E quem ganha, muitas vezes não é assim, e para mim não faz sentido. Só conseguimos vencer porque o elemento copa não foi o mais importante, mas sim a forma de construção das relações humanas. Foi um momento de consolidação do que acredito – avaliou. Veja outros tópicos da entrevista de Fernando Diniz Gratidão: “Tantas pessoas para agradecer. Neste momento no Fluminense trabalhei nas coisas em que mais acredito. Foi um trabalho de inúmeras mãos. Foi uma conquista para a comunidade Fluminense. Gestão, funcionários, todos eles, o cara que monta o campo, as pessoas que nos recebem no CT, a equipe permanente, meus companheiros, jogadores e torcedores, houve uma conexão poderosa para que coisas bonitas se tornassem realidade. grande participação. Todos participaram ativamente para alcançar o que alcançaram. O Fluminense tem muita sorte de ter o presidente que tem com toda a sua abrangência e limitações. Em 2019, ninguém queria jogar no Fluminense. Ele se reconstruiu e se tornou um clube mais sólido e responsável. Despedida dos jogadores: “Quando há muita dedicação e as coisas acontecem, as relações que cultivo são próximas. John Kennedy e Alexsander estando lá, principalmente John, qual o preço disso? Ele já teria saído há muito tempo, desde que cheguei. Será que ele conseguirá, não sei, mas há uma chance de o futebol mudar a vida dele. E o Alexsander recebeu uma mensagem carinhosa da mãe dele agradecendo. Sair é difícil. O fator fundamental para conquistar o América foi isso, há muito interesse em ajudar, emoção, coragem de entender, reconciliação interna e com a torcida. No ano passado houve uma movimentação linda para conquistar a Libertadores. apenas uma coisa. Foi uma conexão forte, com muitos fatores e muitas pessoas.” Futuro do Fluminense: “Acho que não vai afetar. Não estarei, mas estarei torcendo. Marcão é um grande parceiro, tem capacidade de assumir, todos vão ajudar. O time é muito Treinei. Minha convicção é que com trabalho eu conseguiria superar isso. Acho que o Fluminense vai fazer uma boa temporada, não só com o jogador que venceu por uma série de coisas. marketing, comunicação, limpeza, posso te chamar pelo nome Vagner, Dona Vera, Pedrão, Magrinho da manutenção A gente senta para tomar café juntos. Esse é um ponto forte do Fluminense e é esse meu jeito. o movimento cresce. Eles têm o vínculo comigo, mas existe entre eles e isso vai continuar. Imagine o Fluminense com o orçamento que tem – deve ficar entre o oitavo e o décimo segundo em orçamento de folha de pagamento – ficar em terceiro lugar em 2022 e conquistar a Libertadores em 2023, o sonho do clube, um momento catártico. Um dos principais problemas é conquistar algo significativo que dê uma catarse a todos. Foi o melhor. emblemático. Havia tanta energia no vestiário que não sei se a final estava próxima, não sei se nos reuniríamos para chegar à final. Tivemos um mês para nos recompor e chegar bem ao final no ano passado, estávamos tão focados. Era tanta obsessão pela Libertadores, que não conseguíamos nos conectar para jogar no Brasileiro, parecia que jogamos um time no Brasileiro e na Libertadores.
taxa de juro para empréstimo consignado
emprestimo simulador online
itaú empréstimo consignado
refinanciamento para representante legal
empréstimo consignado taxas
emprestimo loas bradesco
zap pan
0