O principal critério para adesão ao programa é que a renda per capita de cada membro de uma família seja de R$ 218; segundo o governo federal, pessoas com carteira assinada ou microempreendedores individuais também podem ser beneficiários; não há restrições para esses grupos O empresário e influenciador digital Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, afirmou em entrevista que os beneficiários do programa Bolsa Família estão proibidos de trabalhar. É #FAKE. São Paulo: veja o que é #Fato ou #Fake nas audiências de Tabata Amaral, José Luiz Datena, Guilherme Boulos, Ricardo Nunes e Pablo Marçal Selo Fake Selo Fake Durante entrevista ao podcast Flow, no dia 28 de agosto, Marçal disse: ” O Bolsonaro foi orientado a dar Bolsa Família e deixar a pessoa ter outra renda. Lula chegou e já cortou na última sexta-feira, em entrevista ao UOL e à Folha de S.Paulo, o empresário também disse que “a pessoa que está na previdência. estão proibidos de trabalhar, estão desempregados. Eles só estão sendo pagos por um leitão muito gordo”. Embora o candidato não tenha citado nominalmente, o Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do país. nas redes sociais nos últimos dias, no vídeo, ele classificou o Bolsa Família como “bolsa de pobreza” e “sequestro na pobreza”, cujo objetivo seria “manter as pessoas na pobreza”. As alegações do candidato do PRTB não são verdadeiras. 14.601, de 19 de junho de 2023, responsável pela recriação do Bolsa Família, não há menção à proibição de trabalho dos beneficiários. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) informou ao Fato ou Fake que “o Programa Bolsa Família. tem a Norma de Proteção, que garante que as pessoas assinem a carteira de trabalho e continuem recebendo o benefício”. O mesmo vale para os Microempreendedores Individuais (MEI). O ministério também lamentou que o programa seja alvo de campanhas de preconceito e desinformação. O atual Bolsa Família foi relançado em 2023 pelo presidente Lula (PT) em substituição ao Auxílio Brasil, implementado em 2021, durante a pandemia de Covid, pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, o programa prevê o pagamento de no mínimo R$ 600 por família, com acréscimo de R$ 150 para crianças de até 6 anos e de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de sete a 18 anos. Confira os critérios de elegibilidade para Bolsa Família: renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa (pobreza); cadastrar-se no Cadastro Único (CadÚnico) e aguardar análise de enquadramento do programa; (Confira como se cadastrar) mesmo que a pessoa tenha carteira assinada, seja Microempreendedor Individual (MEI) ou tenha outras fontes de renda, ainda pode ter direito ao Bolsa Família. Se a renda de uma família beneficiária aumentar em até meio salário mínimo por membro (R$ 706), a regulamentação garante que essas famílias permanecerão no Bolsa Família por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício ao qual teriam direito, inclusive adicionais para crianças, adolescentes e gestantes. Existem beneficiários com carteira assinada? Fato ou Fake perguntou ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome o total de trabalhadores que recebem o Bolsa Família. De janeiro a julho deste ano, o Brasil registrou 1.492.214 novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Do total, 838.109 empregos formais (56,2%) foram obtidos pelo público do Bolsa Família, segundo levantamento do ministério. Ou seja, mais da metade dos novos empregos no país foram criados para beneficiários do programa. Só em julho, 115.285 participantes do Bolsa Família obtiveram cargos com carteira assinada —o equivalente a 61,3% do total de empregos criados no país (188.021), segundo dados do Caged. Bolsa Família reduz desigualdades no Brasil O programa Bolsa Família ajudou a reduzir desigualdades socioeconômicas no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE em abril. Segundo a pesquisa, uma em cada cinco famílias recebeu o benefício em 2023. O rendimento médio mensal domiciliar per capita atingiu o maior valor da série histórica da pesquisa: R$ 1.848, aumento de 11,5% em relação a 2022. O último recorde foi registrado em 2019 (R$ 1.744). Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o grupo dos 10% mais ricos tinha um rendimento familiar mensal médio per capita 18,8 vezes superior ao dos 40% mais pobres. Este rácio caiu para 14,4 em 2022 e, no ano passado, para 13,7. O índice de Gini — que mede a concentração da distribuição de renda em uma população — também foi de 0,518 em 2023, repetindo o resultado do ano anterior, quando atingiu o menor patamar da série histórica. O valor do indicador varia de zero (igualdade perfeita) a um (desigualdade máxima). Procurado, o assessor de Pablo Marçal não respondeu até a última atualização da reportagem.
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