A regra de refúgio só mudou para passageiros que estão em trânsito, ou seja, seu destino final é outro país, mas passam pelo Brasil para fazer conexão em um voo. Um grupo de imigrantes fica preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, sem destino específico. São 42 pessoas que chegaram após o endurecimento das regras em vigor desde agosto. Os passageiros insistem que querem permanecer no Brasil porque em seus países de origem sofrem violações de direitos humanos. A regra de refúgio só mudou para passageiros que estão em trânsito, ou seja, seu destino final é outro país, mas passam pelo Brasil para fazer conexão em um voo. A Polícia Federal identificou que muitas pessoas nessa situação buscavam refúgio aqui. Mas, segundo a PF, eles fizeram isso sob orientação de coiotes, criminosos que atuam na migração ilegal. Como o refúgio era concedido automaticamente na maioria dos casos, o Brasil acabou sendo o início de uma rota migratória para outras nações, como os Estados Unidos. A Defensoria Pública da União entrou na Justiça pedindo que os imigrantes tenham direito ao refúgio ou regularização da situação migratória. “Os habeas corpus foram impetrados pela Defensoria Pública justamente para garantir, em primeiro lugar, que eles não sejam devolvidos aos seus países de origem, e que também seja garantido o direito de solicitar asilo, conforme previsto em lei”, diz Murilo Ribeiro Martins , defensor público federal. Grupo de imigrantes que chegou ao Brasil após a mudança nas regras de concessão de refúgio fica preso no Aeroporto de Guarulhos Jornal Nacional/ Reprodução A Justiça Federal já decidiu, nesta sexta-feira (6), que nove não poderão permanecer no Brasil porque tiveram comprou uma passagem para outro país. Devem continuar a viagem ou regressar ao local de origem. A Defensoria Pública da União recorreu. O secretário nacional da Justiça disse que está em contacto com as companhias aéreas para organizar viagens para quem não está autorizado a permanecer no país. Aqueles que ainda tiverem ações judiciais pendentes permanecerão no aeroporto. “Essas pessoas devem continuar viagem ou retornar ao local de origem. O que estamos adotando é esse dispositivo da lei migratória em conjunto com o que estabelecemos na nota técnica, que é a necessidade de eles continuarem sua jornada para um local seguro”, afirma o secretário Nacional de Justiça, Jean Uema. O secretário afirma que o número de imigrantes retidos no aeroporto caiu de quase 700 em um único dia para 96 agora, após a mudança da regra, e que o país continua acolhendo pessoas que precisam de refúgio. O Ministério Público Federal disse que está em negociações com diversos órgãos para melhorar as condições de permanência dessas pessoas no aeroporto. Os imigrantes dormem no chão e há queixas de dificuldade de acesso aos banheiros. “Não é assim que queremos que o Brasil trate as pessoas. Por isso estamos em cima das autoridades, em cima da concessionária, enfim, para que essa realidade mude e possamos ter um aeroporto que atenda melhor esses imigrantes. Trate as pessoas com dignidade”, afirma Guilherme Gopfert, Ministério Público. A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, declarou que cabe à Polícia Federal falar sobre as condições dos imigrantes. O Jornal Nacional não obteve resposta da Polícia Federal. MAIS de imigrante após passar mal no aeroporto de SP
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