A declaração do Pontífice foi proferida na audiência semanal na Praça de São Pedro, no Vaticano, em referência ao dia internacional contra o abuso e o tráfico ilícito de drogas, celebrado esta quarta-feira. O Papa Francisco dedicou parte do seu sermão a alertar sobre a legalização das drogas. Segundo o pontífice, “a redução da dependência das drogas não pode ser alcançada através da liberalização do consumo de drogas”, e também definiu os traficantes como “assassinos”. O discurso do papa aconteceu durante a audiência semanal na Praça São Pedro, no Vaticano, em referência ao dia internacional contra o abuso e o tráfico ilícito de drogas, comemorado nesta quarta-feira (26). — A redução da dependência de drogas não pode ser alcançada através da liberalização do consumo de drogas, isto é uma ilusão, como foi proposto por alguns, ou já implementado, em alguns países. Se for liberalizado, o consumo será maior — disse Francisco. Francisco lembrou que quem usa drogas “traz consigo uma história pessoal diferente, que deve ser ouvida, compreendida, amada e, na medida do possível, curada e purificada”, e destacou que os traficantes de drogas têm a intenção de matar essas pessoas vendendo drogas. — No entanto, não podemos ignorar as intenções e as más ações dos distribuidores e traficantes de drogas. São assassinos — declarou o papa, lembrando que o Papa Bento XVI também se posicionou contra as drogas durante sua visita à comunidade terapêutica “Fazenda da Esperança”, no Brasil, em 12 de maio de 2007. STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal Após Após nove anos de julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. A análise do tema será finalizada nesta quarta-feira, quando os ministros definirão qual quantidade diferencia usuários de traficantes e qual tese valerá para todo o país. Além disso, será nesta quarta-feira que o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, anunciará o placar final do julgamento – ou seja, quantos ministros votaram a favor ou contra a descriminalização. Até o momento, existem três tendências diferentes em relação à quantidade para diferenciar o tráfico por tamanho, mas como antecipou Barroso, os ministros discutem fechar em média 40g. Os ministros que definiram 25g, mas que podem chegar até 40g, são Barroso, Cristiano Zanin e Nunes Marques. Os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Rosa Weber (hoje aposentada) propuseram o valor de 60g. A ministra Cármen Lúcia defendeu que essa quantidade seja válida até que o Legislativo estabeleça um número. Para os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Luiz Fux e André Mendonça, essa determinação cabe ao Congresso Nacional ou a órgãos do Executivo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os ministros entenderam, quanto à quantidade, que existe uma presunção relativa, ou seja, que o juiz pode diferenciar o usuário do traficante ao analisar cada caso. Somente após o debate sobre as quantidades para tráfico e usuários é que os ministros deverão chegar a um consenso sobre a tese que norteará os tribunais de primeira instância. O caso em questão tem repercussão geral e, portanto, o resultado se aplicará a outros casos envolvendo o mesmo tema. A discussão no STF é sobre a constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), que prevê sanções alternativas – como medidas educativas, advertência e prestação de serviços – para quem compra, transporta, transporta ou armazena drogas para consumo pessoal. Paralelamente ao julgamento no STF, tramita no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que define posse ou posse de drogas, independentemente da quantidade, como crime. O projeto foi aprovado pelo Senado em abril e, na semana passada, também recebeu aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
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